"Contem comigo" - disse ele aos seus apoiantes da FLAD, associação que é a testa de ferro dos interesses norte-americanos neste pequeno protectorado chamado Portugal, cuja “amizade” é fruto de um outro interesse,bem mais consistente,,, na exploração incondicional da Base das Lajes nos Azores.
“Poucos episódios da campanha presidencial terão sido tão esclarecedores quanto a intervenção de Cavaco Silva perante os membros das câmaras de comércio luso-britânica, luso-holandesa, luso-sul-africana e luso-alemã e da Associação de Amizade Portugal-EUA” observa certeiro Ruben de Carvalho aqui.
“Em poucas circunstâncias Cavaco Silva poderia reunir uma audiência ideologicamente tão próxima dele, das suas ideias, dos seus pontos de vista. São os homens de negócios - mas não homens de negócios quaisquer. Não é membro jantante de qualquer daquelas agremiações o pequeno industrial de serralharia, o médio agricultor a braços com a calibragem comunitária das suas tangerinas estamos face aos "exportadores", aos "empresários dinâmicos", os que "têm acesso aos fundos comunitários", os que "fazem negócios" porque "inovam". Os que "têm crédito na banca", casa em Marbella, iate numa qualquer marina, BMW na garagem”
E que diz o língua-de-pau Cavaco Silva o pretenso social-democrata a esta audiência?
Quando numa sociedade distorcida em que a maioria é constituida por intermediários improdutivos e parasitas, muitos deles sem sequer qualquer vínculo ou ligação ideológica à classe a que pertencem, é natural que essa mesma maioria ganhe e as desgraças construidas pela LUSA aconteçam. E pensará esta gente que o saque e a pilhagem dos paises periféricos em cuja ideia os actuais detentores do Poder se apoiam, durará para sempre?
PARE! PENSE!! E MUDE !!!
Vem aí a gente do Cavaco – que junta com os ACCIONISTAS! do poder económico é uma mistura explosiva,,, O verdadeiro retrato do perigo Cavaco.
Na verdade, “trata-se de caminhar para uma prática política da Presidência da República "justificada" por motivos económicos, mas efectivamente serventuária de interesses económicos. A criação de um espaço político concreto na estrutura do poder ao serviço desses interesses económicos”
Sobre as bases de apoio:
“Quando o líder do PSD compara a propaganda política do Governo português com a Coreia do Norte ou o líder (ih,ih,ih) do CDS atribui à esquerda o monopólio histórico do terrorismo (qualificando sumariamente Che Guevara de "assassino"), a caricatura mata o candidato a caricaturista porque o converte em objecto da sua própria caricatura. Essa é, aliás, uma das razões que explicam o descrédito da política”.
Vicente Jorge Silva, disse-o aqui.
Como se não bastasse, que dizer desta gente que ataca pela calada das ideias (que não têm!) - apoiantes velados de Cavaco - que quando se apanham nos poleiros públicos decidem microfilmar e fotocopiar documentos confidenciais do Estado e os levam para casa para uso futuro em proveito próprio?
----
os Mass-media distorcem a realidade da queda gradual de Cavaco nas sondagens - na SIC/Impresa propriedade de Pinto Balsemão um dos principais veículos de manipulação ao serviço do grande capital, apesar da queda contínua de Cavaco no período pós-debates, em que foi obrigado a proferir uns monossílabos – os resultados mantêm-se quase na mesma: 52,5% em 12 de Novembro; 55,5% em 17 de Dezembro; 52,5% em 23 de Dezembro.
Nas sondagens do DN/TSF nas mesmas datas os resultados foram de: 49% - 44% e 41 %
,,,tarda em chegar,,, mas vem aí a onda anti-cavaco,,,
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário