“Hanukkáh”(Consagração) é a Festa Judaica que calha normalmente a meio do mês lunar de “Chislev” (Dezembro), mas cujo início este ano coincide com o dia de Natal dos cristãos. A tambem chamada Festa das Luzes dura 8 dias e celebra a vitória do pequeno exército de Juda Macabeu no ano 165 antes da Era Vulgar (ou Comum) contra os Selêucidas que então ocupavam a Palestina impondo a cultura e a religião Helénica ao povo Hebreu.
Efectivamente o rei Antioco Epifânio passava a vida a grelhar leitões à sombra da estátua de Jupiter e a amandar as gajas que circuncisavam os putos pelas muralhas de Jerusalem afora.
Depois da reconquista do Templo, os Macabeus “consagraram-no” de novo ao culto hebraico. Desejando reacender a chama sagrada do candelabro do templo encontraram contudo apenas uma pequenissima quantidade de azeite num pote que deveria no entanto durar pelo menos um dia. Porém, apesar de pouco, o azeite miraculosamente durou 8 dias. Para comemorar este milagre, hoje em dia, cada família acende em série progressiva um candelabro de 8 braços – a 1ª vela no primeiro dia, duas velas no 2º dia, e assim sucessivamente até à 8ª vela. E acaba a festa,,,
“Rosh ha-shaná” é a Festa de Passagem de Ano. O ano hebreu começa no 1º dia do mês de “Tishvi” o sétimo mês lunar do calendário hebraico que habitualmente se inicia em meados do que corresponde ao nosso mês de Setembro, e recorda a data em que Deus criou Adão. Este ano comemora-se o ano 5766. É tambem chamado o “Dia do Juizo” pois é nesta ocasião que Deus determina o destino de cada indivíduo para o próximo ano que entra. Neste dia sopra-se o “Shofar” (Corno de carneiro), acto que tem o valor simbólico de resgatar os pecadores que pecam em pensamento, devendo-se nestas alturas de tentações, comer Mel – o símbolo da Doçura e da Bondade da Vida.
“Succoth” (o Tabernáculo) inicia-se a 15 de Tishvi e é a Festa associada à celebração do Êxodo dos Judeus do Egipto e agradece a generosidade de Deus, tanto no abrir da águas do Mar Vermelho que permitiu a passagem do povo sem ninguem se magoar, como no posterior confronto com a Natureza. A sua protecção é simbolizada pela frágil subsistência no deserto durante os 40 dias depois da fuga do Egipto. No fim, a “Succoth” comemora a chegada à Terra Prometida e é simbolizada pelo acto de comer Frutos no campo levando mesas a que chamam tabernáculos que transportam para o efeito e das quais esta Festa herdou o nome.
“Pesach” significa Passagem e é a Festa da Libertação dos hebreus da escravatura no Egipto. Dura 8 dias começando na primeira segunda-feira a seguir ao dia 15 do mês lunar de “Nissan” (mês associado à Primavera que se inicia nos fins de Março ou no primeiro dia de Abril). Durante toda a duração da “Pesach” não se pode comer pão levedado, mas come-se “matzá” (um género de panqueca feita de farinha e água sem fermento nem leveduras) em recordação do pão que comiam no Egipto. As duas primeiras Ceias desta festa consiste num ritual em familia chamada “Seder” (Ordem), durante as quais é feita a leitura da “Aggadà”, o conto que descreve a história da libertação do Egipto.
Foi no final duma destas patuscadas que lixaram Jesus Cristo, um produto inovador meio-plagiado da cultura hebraica,,, mas isso já é outra história que ficará lá mais para a Páscoa. De qualquer modo, a ideia que nos fica é a de que esta malta passava (passa) a vida a comer e a beber sem fazer népia. Para manter este status era imperativo que se escrevessem Novos Testamentos para assim ser possivel arregimentar novas plebes de crentes para serem explorados – para construir novas multidões de servos de um novo “Senhor” ou de novos senhores – aparecem sempre bué de voluntários.
,,, e depois?,,, e depois?
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