Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, dezembro 02, 2005
a Guerra e o Défice
Nenhuma criança será deixada para trás,,, nenhum dos nossos filhos conseguirá ter uma vida decente, sem que seja apanhado pelas armadilhas da GUERRA (no caso de ser proveniente de progenitores pobres) ou do DÉFICE (caso tenha pretensões a ganhar a vida honestamente)
Olhar para o 1º ministro deste governo, (ou para o de qualquer outro do Bloco Central de Interesses), é um exercício semelhante ao de assestar uma web-cam sobre um aquário e observar as alterações nos movimentos dos peixinhos.
o Plano Tecnológico apresentado por Sócrates como um grande designio nacional assenta sobre aspectos conceptuais completamente desligados da realidade. Pese embora o esforço posto na efabulação do discurso da Alice por forma a fazer-nos crer que não estamos no país dos previlégios subterrâneos, antes disso, o que está em causa é a definição democrática dos presupostos de base em que irá ser construido o futuro dos portugueses. Num país em que apenas 20% dos quadros tem um curso equivalente ao do ensino secundário e os restantes, salvo uma infima percentagem de licenciados empregues nos sectores terciários, a restante população,,, vegeta numa degradante iliteracia. É este país que vota, mas não basta apenas o voto e depois o Poder fazer com esses votos aquilo que muito bem combinou com outrem nas costas do povo.
“Se está tudo sob controlo, é porque não estamos a ir suficientemente rápido”!!
costumam dizer os pilotos da fórmula 1 – Sócrates diz que não devemos esperar resultados imediatos do seu programa de modernização assente no corte das despesas públicas, no crescimento económico dos mesmos de sempre e na “qualificação” profissional do exército de trabalhadores de reserva que a burguesia necessitava (mas agora cada vez menos necessita) para poder manter a exploração (Marx) – apesar de tudo, dos quadros que irão aparecer (!) miraculosamente das miseráveis escolas de ensino privado que temos, e do inglês como lingua imperial obrigatória,,, apesar destas evidentes insuficências o Governo pretende andar depressa,,, para onde é que não disse,,, – mas dizemo-lo nós:
Não são Planos teóricos elaborados sob ópticas académicas, completamente desfazados das estruturas empresariais que temos, que podem ser aceites incondicionalmente como sendo de Todos. Tambem não é a próxima eleição que vai resolver nada, muito menos trazer quaiquer outros resultados que não seja o agudizar da revolta social em caso de Cavaco vir a ser eleito por uma maioria de estúpidos, sem perspectivas próprias da classe.
Manuel Alegre em discurso directo:
“A minha candidatura é um facto novo que desarruma os hábitos e o sistema”
a Mudança de paradigma e a ascendência dos Movimentos Sociais:
“Estamos a assistir ao fim da sociedade industrial tal como a conhecemos, o que cria grandes dificuldades à esquerda porque as concentrações operárias, onde nasceram os sindicatos e os partidos, estão práticamente a desaparecer”
“Sou europeista mas entendo que a Europa deve ser uma associação voluntária de nações (...) Há um grande défice democrático neste processo de construção. O projecto de Constituição está morto, tem de ser revisto (...) Tem de ser muito mais simples para que todas as pessoas o possam compreender.
Educação generalizada como grande tarefa nacional:
“veja-se o que aconteceu com o Euro (do futebol). Era bom que as pessoas se mobilizassem por terem um prémio Nobel (...) não temos capacidade económica para competirmos com outros paises, mas temos outras coisas como a lingua”
Coesão Social:
“As pessoas cansaram-se de ser chamadas a pronunciar-se sobre decisões que são tomadas em pequenos directórios”
Cheiro a pólvora:
“ O meu estado de espirito é de desencanto, de descrença, mas ao mesmo tempo de vontade de participação, de que algo de novo aconteça”
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