O mundo actualmente é assim: a China produz e a América consome. Não adianta à Europa estreBushar,,, - para que os trabalhadores chineses se emancipem pelo aumento de produção e para que os previlégios do nicho de civilização de consumo não seja posto em causa na periclitante sociedade existente nos Estados Unidos – a Europa tem forçosamente de aceder a passar a ser uma sociedade de menor consumo e entropia – será forçada a isso, quer queira quer não, pelas directivas do centro financeiro controlado pelos mesmos Estados Unidos, o Banco Mundial (um departamento do FED para a globalização) – p/e o Euro já perde valor diáriamente.
Como é sempre “melhor prevenir do que correr atrás de prejuizos”, e como aí atrás, em post anterior, se expuseram os três paradigmas em confronto – este será o melhor momento para nos equacionarmos sobre a questão da livre assumpção de uma Civilização Auto-Sustentável.
Ainda aqui, duas propostas continuam a estar em confronto:
A) o reformismo Neoliberal apoiado nas resoluções do relatório Bruntland e nas conclusões dos estudos do “Global Scenario Group” (ambos ainda não aceites oficialmente pelos governos, porque limitaria gravemente as economias das minorias previlegiadas, claro!)
B) o Eco-comunalismo de raiz marxista, aplicável por Regiões autónomas, independentes dos Estados, interagindo em rede.
Óbviamente a opção não resolvida A) comporta já em si os elementos em embrião que irão, a prazo, estruturar a hipótese B). – tem-se em consideração nomeadamente os casos de autonomias como a Catalunya, empresas como a Mondragon no País Basco, ou os Landers alemães (Stoiber renunciou a participar no governo central alemão para se manter na sua administração regional). Deve prevalecer a função social das Empresas na organização quer da produção, quer da destribuição e consumo, quer ainda na prestação das necessidades do quotidiano dos trabalhadores, para o quwe será exigivel que estes tenham lugar nas Administrações das Empresas. (a Séde actual da British Airways em Heatrow, é um exemplo de uma mini-cidade com escritórios, banco, supermercado, jardins públicos, galerias de arte, biblioteca, creches, cinema, restaurantes e serviços sociais de apoio em geral – o que dispensa grandes gastos em Transportes e em tempos de deslocação)
Os teóricos (e algumas práticas) deste novo tipo de Sociedade, em defesa de um decrescimento civilizacional regulado que ponha cobro aos desmandos e à selvageria neoliberal são vários e com raizes já antigas e conhecidas, de entre eles citamos Mahatma Gandhi, William Morris,,, e E.F. Schumacher
(continua)
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