Disse bem – de facto tudo começa por decisões politicas. Atente-se entretanto na politica de gestão definida pela Empresa Pública de Águas de Lisboa (EPAL). A companhia monopolista da gestão da água na região de Lisboa resolve consertar um acordo com a multimilionária empresa estatal israelita Mekorot Water Company, uma parceria insólita que só pode ter motivações politicas obscuras escondidas por detrás da decisão; isto num momento em que por todo o mundo se apela ao boicote das empresas de Israel atendendo àquilo que se passa na Palestina. A parceria mereceu a crítica de uma jovem estagiária da EPAL que escreveu a partir da rede interna da empresa o seguinte email: “Enquanto os israelitas vivem cada vez melhor devido, entre outras coisas, a associações com a competência técnica e excelência de trabalho como a EPAL, os palestinianos são privados do acesso à água, segundo fonte da Amnistia Internacional”. A estagiária, quadro técnico superior, foi de imediato dispensada de serviço e a sua fotografia exposta em todas as portarias da empresa com a indicação expressa de estar terminantemente proibida a entrada a esta pessoa (para ler aqui no DN).
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