dizia Xenófanes de Colofón… "se as vacas, os cavalos e os leões tivessem mãos e com as suas mãos pudessem pintar e esculpir como os homens, as vacas dariam formas bovinas aos deuses, aos cavalos formas equinas… e assim por diante com todas as outras".
A ave emplumada Pulido Valente (Público 11/12), por exemplo, pinta a imagética do mundo a que se deseja limitar na forma do papagaio de papel onde escreve: na sua visão o “nosso” presidente não passa de uma figura ornamental isolada, que só dispõe do poder decisivo de ordenar a dissolução quando não existe maioria na Assembleia. Apenas isto. A vaca sagrada do comewntário nacional esquece que sua excelência é o supremo comandante em chefe do Estado Maior General das Forças Armadas. E que nessa qualidade gere efectivamente todo um negócio exterior ao Estado, face ao qual a actividade interna que condiciona a vida dos cidadãos é na prática insignificante. Tal como Sócrates é um orador desengasgado que veste fato de marca em nome das multinacionais para consumo do mercado interno, assim Cavaco, mais pró engasgado, veste para uso no mercado externo um fato análogo em nome dos interesses dos deuses da Nato
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