o rastilho grego de uma potencial hecatombe financeira está aceso, cujo choque em cadeia poderá desencadear um processo de crise social em toda a zona euro. A crise fiscal é a segunda vaga de desmoronamento dos mercados mundiais. Há razões de peso para que a União Europeia tome medidas urgentes sobre a insolvência da Grécia. Face ao pânico, (a debacle do euro) não faltarão ratos a querer abandonar o barco, no refluxo da partida quando a moeda prometia lautos privilegios (barrosistas).
Sob este pano de fundo, um destes dias um enviado à Europa pelo partido que vendeu ao Citigroup a divida em falta ao fisco, combinou uma comunicação ao país em horário nobre dos telejornais para se dirigir "aos portugueses". Paulo Rangel conhece-me de algum lado para se me dirigir nesses termos? claro que lhe desligamos o botão da tv nas fuças, mas como nos podemos escapar ao despejo da mensagem de "que brevemente seremos (os do PSD) chamados a desempenhar funções de responsabilidade no país"?.
Ai sim? e isso foi decidido por quem? Gott mit uns! dirá com certeza o BCE. Por cá, Rangel apela decerto ao desespero de milhares de desempregados; mas para isso deveria continuar onde estava; no emprego para onde foi eleito; na diáspora para onde têm fugido centenas de milhar de portugueses amenizando desta forma as estatisticas governamentais sobre o desemprego. Em nome da maior vaga de emigrantes forçados desde os anos 60 pergunta-se: quantos escassos meses tem esta solene declaração? mais um trafulha apanhado em flagrante, que vira o bico ao prego e se propõe vir fazer pela vida onde ela é mais fácil:
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