a Henrique Monteiro, director do Expresso, ontem aqui citado imageticamente ao de leve pelo relacionamento do milionário patrão da imprensa público-privada nacional com o grupo Bilderberg, (que indubitavelmente interfere na sustentação do paradigma governamental) caberia na perfeição o artº 309 do Decreto-Lei 26643 de 28 de Maio de 1936 que regulamentou as relações das autoridades com os suspeitos ao abrigo da Constituição de 1933, que reza o seguinte: "as conversas (com as visitas) terão lugar por forma que o funcionário que a elas assistir as possa ouvir e compreender". Eis então o que ouviu e bufou (Há quanto tempo se passaou a ocorrência, e porque só agora o director do Expresso bufou "cirurgicamente"?) o "não assunto" à comissão Parlamentar?: "Recebi um telefonema do 1º ministro a uma hora bastante desagradável... em que ele me pediu por tudo para não publicar os atropelos sobre o seu processo de licenciatura... eu disse-lhe que de modo nenhum o podia fazer... foi uma coisa bastante longa e embaraçosa..." - olha a lata da conversa do gajo, queria-me lixar o emprego!
(clique na imagem para ampliar)
Triptico mural no Forte de Peniche à entrada do Museu em Memória do Fascismo, representando as peripécias punitivas sobre a liberdade de expressão. Henrique Monteiro é representado à anteriori pelo avatar sentado à direita, onde vai tomando notas das ocorrências numa ardósia negra.
Sem comentários:
Enviar um comentário