"Turquia faz "guerra diplomática" a Israel e aumenta a pressão sobre Obama" (pág.3 Público dia 2 de Junho). Israel enfrenta retaliação turca, DN dia 3. Governo do extremista Netanyahu viu-se obrigado a libertar todos os activistas detidos, etc.
Nenhuma acção bélica desencadeada por Israel pode ser analisada pelo aparente interesse imediato ou pelos efeitos mediáticos causados, os quais regra geral no refluxo permitem ao Estado criminoso apertar um pouco mais o torniquete em volta do alvo escolhido. A ousadia deste ataque, que todos os observadores sabem ficará impune, trata antes do mais da antiga aspiração do Grande Israel e de impôr a sua liderança desse projecto na região - que passa pela balcanização do Iraque - que como é sabido se divide (dividirá por fim institucionalmente) por três grandes etnias: os Curdos a norte que implica directamente o Estado da Turquia uma vez que essa população "entra" pelo seu território; os Xiitas com capital a sul em AlBasrah que confina com o Irão por cujo território se dissemina esta etnia; e por fim os Sunitas ao centro com capital na zona verde de Bagdade
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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1 comentário:
Deus católico queira que o imperialismo irraselita vença. O lado palestiniano é perfeitamente medieval e as sucessivas encenações de pobres coitados de nós convencem por oportunismo ou crença numa esquerda ideologicamente falida. Já agora, os barcos podiam alterar a rota parar nos seguintes paraísos: coreia do norte, cuba (os fuzilados de cuba) e a própria Turquia (pescadinha de rabo na boca
com os curdos).
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