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sábado, junho 19, 2010

Adeus e até sempre Saramago

o retrato feito a partir da terra. viu a globalização como um novo totalitarismo e sentiu na pele o fracasso da democracia contemporânea para deter o poder crescente dos grandes negócios privados surripiados à sombra do estado. comparou a barbárie dos de israel e a forma como escravizam os palestinianos a um novo holocausto. a causa palestiniana perdeu um militante. lembro-me dele na fundação luso americana: não venho mais vezes porque não me convidam; mas da forma como têm vindo a proceder, desta forma não, não virei. contudo jamais ligou directamente o maldição da doutrina sionista ao objecto animado pelos fios dos poderes do Império. É necessário que outros se levantem para lhe continuarem a obra. contudo faltar-nos-á o talento. se a nossa pátria é a lingua perdemos agora um dos rarissimos motivos para nos orgulharmos de ser portugueses.



as palavras dos nossos:
* Baptista Bastos:
"Era um comunista agnóstico. Era o seu próprio partido"
* Carlos Reis:
"Um enorme escritor universal, uma visão subversiva da História"
* Urbano Tavares Rodrigues:
"Continuar a olhar para cima, para o sol da razão"
* Hélia Correia:
"palavras e palavras vão cair com um grande barulho neste dia, contudo..."
* José Luis Peixoto:
"Construiu um mundo que no futuro vai entender o seu eco"
* Samuel:
"Os génios da banalidade, invejosos, despeitados, estarão contentes" - é bem verdade!!
* Manuel Gusmão:
"Narrou a história dos servos, dos que transportam a pedra"
* Fernando Meirelles:
"O mundo hoje ficou mais burro e mais cego"
* La Haine:
"a face oculta de um brilhante intelectual"
* a alma do escritor politico:
"Cuba irradia solidariedade"
* Publico/es:
"a arte do compromisso, vinda de um filho de camponeses"

* em actualização

1 comentário:

Anónimo disse...
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