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segunda-feira, junho 14, 2010

Candidatos beatos e hetero-estarolas precisam-se

que venham muitos. Apoiamos todos!

Parece ser cada vez mais provável um quarto candidato presidencial à direita, que não se deixe influenciar como Cavaco pelo marketing eleitoral incluindo maricas nas contas. Dom José Policarpo: “Já não lhe exígiamos que fosse tão longe como o rei da Bélgica (qual das bélgicas?), que abdicou por um dia para não assinar uma lei que não queria assinar. Mas se o fizesse ganhava as eleições”. Assim, Cavaco está lixado. Oxalá (em 2006 safou-se à risca com 50,5% graças a Mário Soares). Entalado porque o grande arauto do regime entrou em pânico e pergunta se de facto o bispoquer medir pelo voto a influência da Igreja em Portugal?”. Com azar, conclui o cronista, “a demagogia de Alegre num país miserável e desesperado" pode levar Cavaco a uma segunda volta humilhante e a uma (in)esperada derrota". Segundo André Malraux “o século XXI será religioso, ou não existirá” – vendo ao longe, foi com a devida antecedência, já desde 1974/75, que em vésperas de uma possível e notável transformação social, a Igreja tomou a seu cargo as respectivas providências divinas - quando a ICAR optou pelas acções directas. “Medir os votos” para quê? Nessa decisiva época de incertezas bastaram 389 atentados bombistas congeminados pela Direita a partir das sacristias às sedes do MDP/CDE e PCP para que o país voltasse a encarrilar nos velhos eixos da religiosa cepa torta
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