44 anos depois, sem o Eusébio, eventualmente a Selecção de futebol portuguesa poderá ganhar por falta de comparência do adversário
Sobre a “europeização” das equipas africanas e a actual falta se surpresas (citada no 5Dias) Muhamar Kadhafi já disse tudo: “a FIFA procede ao tráfico de seres humanos e faz renascer a escravatura ao patrocinar a compra de jogadores de países pobres para os colocar em campos de formação nos países ricos, a partir dos quais são depois negociados e vendidos – “Declaramos daqui a nossa condenação a esta Máfia mundial e desta organização corrompida”
As ideias base a reter do artigo de Michael Elliot publicado na revista Time sobre a presença da equipa de futebol da Coreia do Norte no Mundial de 1966 é a dessa equipa ter sido galvanizada pelo espírito da reconstrução do país, apenas 13 anos depois do armistício que pôs fim à guerra de agressão norte americana norte americana que dividiu a Coreia em duas metades. É claro que aqui no Portugal fascista os portugueses não tinham que saber ou valorizar essas coisas. (a religião e o futebol competem pelo adormecimento do povo)
Todos os 7 sobreviventes dessa mítica equipa, que chegou aos quartos de final, são hoje verdadeiros heróis nacionais conhecidos pelos “Chollimas” (os cavalos alados da mitologia coreana), com destaque para a estrela Lee Chang Myung, o mais medalhado, uma vez que na ausência do futebol comercializado, a equipa era basicamente composta por elementos do Exército. Sobre o feito há um documentário realizado que é uma paixão na Coreia do Norte – “O Jogo das Suas Vidas” (The Game of their Lives), de Daniel Gordon - sobre a participação nesse Mundial quando a equipa eliminou surpreendentemente a Itália (apesar das simulações) carimbando o acesso aos quartos de final, onde jogou contra o Portugal colonial de Eusébio. Nesse jogo, a Coreia do Norte esteve a vencer por 3-0, e Portugal, cuja espinha dorsal era o Benfica, protagonizou uma das maiores reviravoltas da história dos campeonatos do mundo, acabando por vencer por 5-3, com quatro golos de Eusébio.
Por contraste com Lee Chang Myung, lembram-se de José Torres um dos nossos famosos “Magriços” num país de futebol milionário? foi um dos nossos heróis de 1966 e andam a fazer rifas pelos escalões menores de futebol para angariar fundos para doar à família por forma a pagar os custos da sua sobrevivência – * “Pois é, ele está doente e depende das boas vontades para fazer face aos seus custos. Num país (...) em que um ex-ministro trabalhou dois anos na CGD e recebe uma reforma de mais de cinco mil euros, os embaixadores reformam-se com mais de 11 mil euros, o José Torres, que fez mais por Portugal do que todos esse senhores, não ter reforma e assistência médica gratuita é humilhante para todos os portugueses de boa consciência.”
* comentário de um leitor no Dn
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2 comentários:
« Num país (...) em que um ex-ministro trabalhou dois anos na CGD e recebe uma reforma de mais de cinco mil euros, os embaixadores reformam-se com mais de 11 mil euros, o José Torres, que fez mais por Portugal do que todos esse senhores, não ter reforma e assistência médica gratuita é humilhante para todos os portugueses de boa consciência.”»
É o que te digo: chega de manifestações, cartazes, greves e palavras de ordem.
Vivemos um momento em que um grupo financeiramente ultra-poderoso quer destruir a população portuguesa e mundial. A única resposta é liquidá-los. Se não podemos chegar, por ora, aos do topo, comecemos pela base: jornalistas, deputados, etc.
Ainda ontem ao ver o programa da rtpn sobre o mundial, apareceram aqueles estarolas do trio de ataque, sendo que a besta que defende o fcp, afirmou que os jogadores da coreia do norte, no mundial de 66, quando chegaram foram enviados para campos de trabalho forçados, como castigo pela eliminação... e é assim que se vai passando a mensagem "democrática"...
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