
A bancada fiel ao presidente Sarkozy contribuiu com 177 votos para aprovação da Lei contra 153 das diversas forças de centro-esquerda que votaram “não”. A lei, se chegar a entrar em vigor, elevará para os 62 anos de idade a idade o direito de reforma e para os 67 o limite a partir do qual se terá direito a uma reforma de 100% de pensão sobre o salário base.
Prolongar o tempo de trabalho dos idosos, num período de produtividade em recessão, falta de perspectiva de emprego e precaridade, significa reduzir os jovens cada vez mais ao desemprego e à redução das condições de acesso ao emprego, levando-os a aceitar incondicionalmente todas as formas de sub-emprego, flexibilidade e precarização (entre nós a politica de Cavaco/Sócrates e seus acólitos (1).
Se a sociedade francesa lograr quebrar este dogma, tudo voltará a ser possível; abrir-se-á uma nova fase na Europa. Em toda a parte poderá nascer um movimento geral exigindo a redução de tempo de vida-no-trabalho (uma vez que não há trabalho), pela antecipação na idade de reforma e por uma redução do horário semanal nos contratos de trabalho
(1) a cínica hiprocrisia do sr. presidente reaccionário


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