"A dívida que os últimos governos PS e PSD deixaram acumular em Portugal deveria ser considerada um crime público (...) Existe uma enorme promiscuidade entre os grandes interesses privados e altas figuras do Estado. O cidadão tem a ideia que não paga essa factura. O facto do cidadão ser chamado agora a pagar a factura vai ter consequências? - "Não sei quando é que os portugueses dirão "basta!". Mas sei que o maior problema resultante da imoralidade das classes dirigentes é a pedagogia de sinal negativo que isso comporta. Infelizmente muitos portugueses têm a tentação de pensar que, se alguns enriquecem de forma fácil e rápida, isso também lhes pode acontecer a eles no futuro" (ligação)
Endividamento e Dependência concertada com os interesses estrangeiros
a Depressão que vive dos juros da dívida engendrada pelos ricos
a Depressão que vive dos juros da dívida engendrada pelos ricos
"Contrariamente ao que Sócrates, a direita e o pensamento económico neoliberal dominante nos media procuram fazer crer à opinião pública, o problema mais grave que o País enfrenta neste momento não é o da receita e da despesa pública serem elevadas, mas sim o da divida ao estrangeiro ser incomportável para o País e não parar de crescer a um ritmo elevado. Em 2009, segundo dados do Eurostat a receita pública em Portugal representou 41,6% do PIB, quando na UE27 foi, em média, 43,9% do PIB. Em relação à despesa pública, no mesmo ano, e segundo também o serviço de estatística da UE, ela em Portugal atingiu 51% do PIB, quando na UE27 correspondeu em média a 50,7%. Portanto, em Portugal, tanto a receita como a despesa pública estão em linha com a média dos países das U.E, embora exista, do lado receita, uma profunda injustiça fiscal e, do lado da despesa, má utilização de uma parte dela. A direita e os defensores do pensamento económico único nos media mentem descaradamente quando afirmam que a receita e a despesa pública em Portugal são muito mais elevadas do que na UE" (Eugénio Rosa, no Resistir)
"Uma economia em depressão é como uma pessoa deprimida: não usa todas as forças que tem disponíveis" (Rui Tavares)
Só no 1º semestre de 2010 foram transferidos para o estrangeiro 8.475 milhões de euros, o dobro do transferido durante todo o ano de 1995. Eugénio Rosa: "Se Portugal estivesse aos níveis da média europeia em termos de transferência de riqueza para o estrangeiro, teria este ano 9,8 mil milhões de euros, "o correspondente a 14,5% dos salários e ordenados pagos a todos os trabalhadores portugueses em 2009, o que seria suficiente para fazer um aumento digno nos salários e ainda restava para investir e criar emprego"
"Há aqui mentiras claras... (a seu tempo Cavaco defendeu "impeto reformista no factor Trabalho"). Acho que é patético um ministro das Finanças quase apelar ao sector privado para reduzir salários! Então ele não quer mais impostos?! Então ele não quer os portugueses a contribuirem para a Segurança Social?! Então ele não quer mais emprego?! Que concepção é esta?! O país caminha no sentido de se afundar..." (ligação)
Em Agosto de 2009 o senador Alan Grayson questionou a FED a partir do Congresso sobre os 500 biliões de dólares emitidos como "futuros" para "salvar a economia" e cujo destino ninguém conhecia. Ben Bernanke gaguejou e não respondeu. Foi-se sabendo depois aos poucos que esse dinheiro foi emprestado aos bancos centrais europeus com juros de 1 por cento ou menos. É esse dinheiro que os cidadãos europeus estão agora a pagar com juros muito mais altos - que irão necessariamente provocar um clima de hiperinflação generalizada. Grayson na altura insistiu que com esse esquema “alguém teve de sofrer perdas maiúsculas”. E passado pouco mais de 1 ano aqui estamos nós!
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