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sexta-feira, abril 13, 2012

Casa roubada, Trancas à porta

A submissão ao Império transforma em ruminante qualquer cavaleiro andante

Aconteceu ontem no lançamento de “a Crise da Esquerda Europeia” de Alfredo Barroso, "um livro de combate" segundo o prefácio assinado por Manuel Alegre, o candidato que recentemente se deu graças por não ter sido eleito presidente, pois “jamais seria capaz de de negociar com a troicaque o seu partido chamou. Alguma contradição? Mas há mais, ali se perguntou “onde pára a Internacional Socialista” (aquela que chegou a admitir a hipótese de integrar os “democratasde Bill Clinton?) “onde pára a Social Democracia” (qual? aquela que se arvorou em bandeira com Tony Blair em parceria com Bush na conquista do Iraque?), enfim, ali se inquiriu do que é feito do “socialismo em liberdade” - aliás, o livro era para ser titulado de "a Crise da Social Democracia Europeia"(segundo o artigo homónimo publicado no Le Monde Diplomatique), mas depois o mau-senso fez o autor apelar para mais um diagnóstico populista alargado do “neoliberalismocomo gaveta onde o seu partido desde sempre se enfiou.


Alfredo Barroso anda um bocado chateado porque parece que o tio (Mário Soares) o limpou da fotografia nas Memórias que anda a publicar. Algum nicolau santos que explique a estas alminhas social empenadas que não existe Socialismo fora de um contexto de luta anti-capitalista. Ou o que disse o último grande mentor da social democracia na Europa, Anthony Giddens o filósofo económico de Tony Blair (do mesmo modo que Gordon Brown falava ainda à pouco do “Labour como partido da Empresa”), escrevendo aos críticos da 3ª Via que “a Esquerda hoje admite confortavelmente os Mercados, o papel dos negócios na criação de riqueza e (sic) o facto de o capital privado ser essencial para o investimento social”. É preciso mão mais visível? 
É social-genético, Alfredo Barroso a páginas 40 segue-lhe as pisadas:


“Este livro é um texto político que apela a novas soluções, como o abandono da terceira via”, diz Alegre (algumas décadas depois), “face à gravíssima crise em que a Europa está mergulhada desde 2008 é preocupante constatar a incapacidade dos partidos “socialistas”, preocupa-se Barroso na sua sanha anti-PSD o qual “nunca foi um partido social democrata”. No mínimo o autor e o prefaciador deviam antes atender ao que diz Jurgen Habermas no seu recente “Ensaio sobre a Constituição da Europa”: “Olhem primeiro para os ditames dos grandes bancos e agências de notação e não para o desfalque legitimatório perante as suas próprias populações”. Mas, imobilizando-se pela guerrinha eleitoral sobre os efeitos do saque, por aí é que tanto o PS como o PSD não vão.

2 comentários:

voz a 0 db disse...

Desmantelando os quase existentes "Estados Totalitários"... Retirando dos Bancos Privados o poder da emissão de moeda... Limpar a Casa (8 Famílias e seus Lacaios)... Reestruturas as Sociedades do ponto de vista Educacional, Social e Ocupacional.
Claro que nada disto é possível sem DOR e SOFRIMENTO, mas como já temos DOR E SOFRIMENTO não vejo o porque de não se tentar algo diferente, visto que isto já deu o que tinha a dar...

Bem sei que tirando eu, louco certificado, poucos mais sequer pensam nestas soluções... logo a palhaçada vai continuar...

Abraço.

Fada do bosque disse...

Este louco certificado, chamado Voz, bem prega contra as 8 famílias... mas pelos vistos poucos sabem que são... agora esses cretinos, lacaios do poder financeiro saíram melhores do que a encomenda. Esses estão sempre ao lado de quem tem poder, sejam os EUA, Alemanha, MPLA ou o raio que os parta.
Já muitos levaram com um balázio na testa, por muito menos. Vá-se lá saber, se hoje ainda há homens com eles no sítio... conheço aí muitos que ameaçam, mas não passa disso.
Afinal não são eles que controlam o Mundo? ou estão à espera que as mulheres resolvam esses assuntos?

Com o MEE ratificado hoje, apenas a morte desses traidores seria razoável.