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quinta-feira, abril 19, 2012

JFK e o remédio santo contra o Marxismo

"a própria palavra "secreto" em si é repugnante numa sociedade aberta e livre e somos um povo intrinseca e historicamente avesso às sociedades secretas, juramentos secretos e procedimentos secretos. Decidimos há muito que os perigos do excessivo e injustificado encobrimento de factos relevantes é mais grave do que os perigos que são citados para o justificar (...)

É raro quem não conheça o discurso de John F. Kennedy, pronunciado a 27 de Abril de 1961 perante as Associações de Jornalistas em New York, no qual o presidente denuncia as sociedades secretas. Porém, os registos gravados que proliferam por aí são extractos avulso do discurso completo. Kennedy pensava ter a chave para a resolução do Capitalismo como coisa de bem. Como sabemos a coisa é ruim e o mal venceu, logo que JFK manifestou a intenção de pôr cobro ao monopólio sob o qual, desde 1913, as associações de banqueiros privados dispunham (e continuam a dispor) de plena liberdade para a emissão de dólares no seu interesse corporativo exclusivo, enquanto os interesses da maioria do povo da nação eram remetidos para as guerras imperialistas. Não pondo isso em causa, Kennedy na sua ingenuidade tinha uma solução claramente exposta nos primeiros parágrafos desse famoso discurso:

Kennedy sobre os limites salariais do Capitalismo, o individualismo como determinismo, a roda da História que não parou e que é com dinheiro que se manipulam exemplarmente os Media.

“Vocês podem lembrar-se que em 1851 o New York Herald Tribune, sob o patrocínio e supervisão do editor Horace Greeley, empregava como seu correspondente em Londres um obscuro jornalista que dava pelo nome de Karl Marx. Dizem-nos que o correspondente estrangeiro Marx, debilitado e com uma família doente e desnutrida, sempre apelou para Greeley e para o editor-chefe Charles Dana por um aumento no seu pouco generoso salário de 5 dólares por peça, um salário que ele e Engels ingratamente classificavam como “uma indecorosa batota pequeno burguesa”. Mas quando todos os seus apelos financeiros foram recusados, Marx olhou em volta para outros meios de sustento e fama, acabando por terminar a sua relação com o Tribune e dedicar o seu talento a tempo inteiro à causa que iria legar ao mundo as sementes do leninismo, o estalinismo, a revolução e a guerra fria. Se apenas este jornal capitalista de New York tivesse tratado mais gentilmente Marx como correspondente estrangeiro, a história poderia ter sido diferente E eu espero que todos os editores tenham esta lição em mente na próxima vez que receberem um apelo para um pequeno aumento na conta das despesas de um pobre jornalista num obscuro jornal. Escolhi como título dos meus comentários desta noite "O Presidente e a Imprensa", etc, etc. segue o discurso:



Passados 51 anos é útil recordar alguns outros extractos das premonições de Kennedy ao denunciar as sociedades secretas, o seu controlo dos Media e compará-las com o que acontece na actualidade.

(...) Porque estamos confrontados em todo o mundo por uma conspiração monolítica e cruel que se apoia principalmente em acções encobertas para expandir a sua esfera de influência, em infiltração em vez de invasão, em subversão em vez de eleições, em intimidação em vez da livre escolha, em guerrilha a coberto da noite em vez de exércitos à luz do dia.
(…) Este é um sistema que tem recrutado vastos recursos humanos e materiais para a construção de uma máquina coesa, altamente eficiente que combina opções militares, diplomáticas, de informação e espionagem, operações económicas, científicas e políticas. Os preparativos são escondidas, não são anunciados. Os seus erros são encobertos, não fazem manchetes. As vozes dissidentes são silenciadas, não elogiadas. Nenhum custo é questionado, nenhum rumor é impresso, nenhum segredo é revelado.

Sem debate, sem crítica, nenhuma administração de nenhum país pode ser bem sucedida - e nenhuma República pode sobreviver. É por isso que o legislador ateniense Sólon decretou que constitui crime para qualquer cidadão colocar-se de fora das controvérsias. E é por isso que a nossa imprensa foi protegida pela Primeira Emenda (enfatizado) – o único negócio na América especificamente protegido pela Constituição - não principalmente nos campos do divertimento e entretenimento, não para enfatizar o trivial e o sentimental, não para simplesmente "dar ao público aquilo que ele quer"-, mas para informar, para despertar, para reflectir, para expor os perigos que corremos e as nossas oportunidades, para assinalar as nossas crises e as nossas escolhas, para liderar, educar e moldar, por vezes até mesmo com raiva a opinião pública
Hoje o paradigma é de guerra total contra o jornalismo à moda antiga e contra as fontes de delação de ilegalidades

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3 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente,kero que o mafioso do kennedy vá para o caralho.Nojento

Unknown disse...

Esse quenedy era um nojo!

Anónimo disse...

Kennedy......¿Poco apreciado entre los salazaristas lusos?