(sim, leu bem: "Antifascista", porque da outra merda
há por aí aos quintais)
há por aí aos quintais)
Todos os anos na semana que é recordada como a da instauração da liberdade politica em Portugal a velhinha "Livraria Ler" (ali na esquina do Jardim da Parada com a Almeida e Sousa em Campo de Ourique) faz uma exposição dos livros apreendidos pela PIDE e dos respectivos autos. Entre as obras encarceradas constam titulos tão loquazes como "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado" de Engels, "Trotsky, da Noruega ao México", a novela anti-colonialista "Luuanda", o estudo académico de politica económica "O Capital" de Karl Marx e o circunspecto "Crimes de Guerra no Vietname" de Bertrand Russel, prémio Nóbel em 1950. Sem desprimor para os Marxistas, este último seria sem dúvida o mais perigoso, uma vez que trata da maior devastação de sempre em paises do 3º Mundo, no caso os da Indochina pelos Estados Unidos, crimes que ficaram completamente impunes, numa época em que as "intervenções humanitárias da comunidade internacional" ainda não se tinham convertido em teoria de direito a dar para o torto...
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