Continua a saga governativa de distribuir impostos para cobrar à população as ajudas que estão a ser entregues aos bancos para os salvar da falência. Todos os dias jorram mais uns quantos:
estudantes que porventura não tenham integralmente pago as propinas à escola ou ao banco ficam sem o canudo da licenciatura; jovens licenciados com bolsas de estudo passam a pagar IRS sobre as miseráveis quantias que auferem. Superficies comerciais com mais de 2000 m2 passam a pagar 8 euros por cada m2 por ano de taxa alimentar. "Taxa" diz a ministra, quando de facto é um novo imposto, cujas consequências irão recair integralmente sobre os produtos à venda nesses espaços.
Para quem ainda não reparou, em Portugal existe uma bolha imobiliária assente sobre centros comerciais e grandes superficies de supermercados. Esta construção exagerada erigida sobre um poder de consumo inexistente será a próxima a desmoronar-se. Olhando com atenção para a alta de preços que se tem vindo a registar, actualmente ninguém está já a compreender muito bem como é que tantas delas ainda subsistem entregues como estão às moscas - 1 quilo de cenouras no Pingo Doce custava ontem 49 cêntimos, nas mercearias Chinesas ou de Indianos que abrem de minuto a minuto por tudo o que é canto nos nossos bairros igual quantidade do mesmo produto custa 24 cêntimos. Menos de metade.
Uma cenoura é uma cenoura. As diferenças de preços nos restantes produtos são equivalentes. Torna-se portanto óbvia qual será a escolha entre os "consumidores" e os "fregueses". E assim paulatinamente Lisboa vai adquirindo um ar de 3º Mundo que até lhe fica giro. Desde que sirva para destruir e levar à falência os belmiros azevedos e soares dos santos que têm patrocinado (pago favores a) politicos da laia dos que temos tido nos governos
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