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segunda-feira, abril 13, 2015

A classe média está a perder ainda mais do que se pensa

Em termos de economia global, que é do que se trata quando falamos de economias nacionais dependentes, são consideradas famílias de "Classe Média" aquelas em que o elemento que ganha mais é um homem de 40 anos que, no caso de ser branco ou asiático, tem o ensino secundário completo e, no caso de ser negro ou hispânico, tem um diploma universitário.

A evolução do rendimento e riqueza deste tipo de famílias nos últimos anos mostra uma realidade bastante clara: Entre 1989 e 2013, o rendimento em termos reais destas famílias consideradas como classe média caíram 16%, com a maior parte da queda a acontecer a partir de 2001. Isto compara com uma queda de 1% para o rendimento mediano de todas as famílias, que é o indicador geralmente mais usado para ver aquilo que aconteceu à classe média. A riqueza das famílias analisadas caiu, entre 1989 e 2013, 27% em termos reais, sendo que desde 2007 (ano de início da crise financeira) caiu 38%. Mais uma vez, a queda da mediana de todas as famílias, segundo as estatisticas, foi muito menor, apenas 4%. Esta análise foi feita para os Estados Unidos. O mesmo tipo de estudo para Portugal, onde um peso significativo das medidas de austeridade tomadas nos últimos anos atingiu a "Classe Média" (uma invenção criada pela desindustrialização do pós-guerra), teria o potencial para mostrar resultados também significativos" (Economia.Info)

Hilary Clinton apresentou a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, pondo à cabeça do seu programa a Economia (que valeu ao marido nos idos de 90 a famosa frase "é a Economia estúpido", fazendo esquecer a outra: "Mudança x Mais do Mesmo"). No site Vox diz-se que a melhor forma de perceber o que vai ser a agenda económica de Hillary é ler o recente relatório sobre crescimento inclusivo que foi publicado pelo Center for Economic Progress"

a história do mundo é a história da luta de classes

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