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domingo, abril 26, 2015

sobre a crise dos refugiados no Mediterrâneo ...

... a frase marcante dos porta-voz da Fortaleza Europa foi "temos de impedir a todo o custo que essa gente possa embarcar"
 
uma frase que, se houvesse uma gota de moral nesta cáfila de exploradores dos povos, deveria ter sido: "vamos tentar resolver os danos seculares causados a toda essa gente providenciando a criação de sustentabilidade de emprego nas suas regiões de origem, considerando o reeinvestimento do que foi espoliado com intercâmbios económicos em condições de igualdade, não imperialistas. Ponto.

Como é que estes crâneos eurocêntricos conseguiram parir a ideia de intervir militarmente para resolver um problema desta dimensão? (imagens de 2014)
http://www.youtube.com/watch?v=faLvuuviEe4
Cadáveres de imigrantes dão à costa nas praias do sul de #Itália - Setembro de 2014. Avisamos os leitores que o video contem imagem chocantes.Mais de 28.000 pessoas morreram desde o ano 2000 ao tentar chegar à Europa através do #Mediterrâneo, 1500 só nas últimas 2 semanas.Ao mesmo tempo que se corta nos fundos destinados ao salvamento de vidas, a União Europeia pondera o lançamento de uma missão militar para destruir barcos de traficantes.UNIÃO EUROPEIA ENTREGA A GESTÃO E VIGILÂNCIA DE FRONTEIRAS A LOBBIES DA SEGURANÇA Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas fronteiras dos Estados Membros da União Europeia, mais conhecida como Frontex ficou operacional no dia 1 de Maio de 2005.A agência tem adquirido maior autonomia e expandido a sua capacidade de decisão no que toca às operações de controlo das fronteiras. O orçamento inicial da agência era de seis milhões de euros, mas em 2013 contava já com 90 milhões de euros para financiar as suas actividades.O director executivo da Frontex, Ilkka Laitinen, um antigo guarda de fronteiras Finlandês, é também membro do quadro de consultores da SDA (Security Defense Agenda), um lobby integrado por grandes empresas de Segurança, Pesquisa e Desenvolvimento) como a Eads, Thales ou a espanhola Indra.Simultaneamente, estas empresas fazem parte da Organização Europeia de Segurança (EOS), um lobby que conta com mais de 30 empresas, cuja presidência foi recentemente tomada por Santiago Roura, CEO da Indra.

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