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sábado, maio 23, 2015

porque o Syriza não está a seguir o guião de um acordo com o FMI

O FMI pensa que “não há possibilidade” de a Grécia poder reunir os 11.000 milhões de euros necessários para fazer os pagamentos de juros agendados entre Junho e o final de Agosto. Os planos de saída do euro preparados pela extrema esquerda da coligação Syriza são agora estudados seriamente por aqueles que antes os descartavam; ao mesmo tempo que começaram a aparecer artigos a admitir o default da dívida no jornal diário do partido, o Avgi.

A deputada do Syriza Zoe Konstantopoulou, uma advogada de 39 anos, formada na Sorbonne e especialista em direitos humanos, foi eleita para presidir ao parlamento grego, usando o seu cargo para mover três processos legais que poderiam, mesmo agora, dar ao governo da dita "esquerda radical" uma vantagem sobre os credores: um comité sobre a “verdade da dívida”, um comité para supervisionar os requerimentos de reparações de guerra à Alemanha, e outro para um conjunto de casos de corrupção em alto nível relacionados com contratos do sector público com empresas alemãs. Na Europa, pensava-se que estas iniciativas eram retóricas, permitindo ao Syriza construir uma narrativa no governo e nada mais. Sabe-se agora que o comité sobre a verdade da dívida identificou uma tranche da dívida grega que parece – de acordo com os que viram as provas – “inconstitucional”. A sra. Konstantopoulou afirma que “há fortes indícios do carácter ilegítimo, odioso e insustentável de grande parte do que é pretensamente a dívida pública da Grécia". A presidente do Parlamento advertiu os credores de que o povo grego tem o direito de “pedir o cancelamento dessa parte que não é devida (...) dependendo da auditoria, não é ético por parte dos credores exigirem mais pagamentos ao mesmo tempo que rejeitam empréstimos contratados, e ao mesmo tempo exercerem pressões extorsionárias para a implementação de políticas contrárias ao mandato público”. (Channel4News, via Esquerda.net)

o famigerado FMI assume o mediatismo na questão grega, mas a "dívida" da Grécia ao FMI é de apenas 7,6% do total... portanto, vamos á ver as implicações do contágio do incumprimento da restante divida

2 comentários:

Anónimo disse...

Força Grécia! Força Portugal!

Que os estupores que criaram esta crise sejam responsabilizados e paguem por isso. Não deve o povo pagar o que for ilegítimo ou imposto por traição dos próprios governantes.

Forca (guilhotina tb serve) para o FMI, tróika, Bilderbergs e afins (cartel químico-farmacêutico), que esta gente pague pela porcaria que tem feito no mundo.

Porto Santo disse...

Está cada vez mais evidente que é indispensável a saída do Euro para combater esta política terrorista de austeridade imposta pela UE, BCE e o FMI...