Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
sábado, setembro 15, 2007
Resistir
A DEGRADAÇÃO DOS MEDIA
"Em outros tempos fazia-se uma distinção entre o jornalismo que se pretendia sério e o jornalismo degradado dedicado a escândalos, crime e sensacionalismo. A originalidade actual do jornalismo empresarial português – controlado por meia dúzia de grupos monopolistas – é que todo ele se tornou degradado. No Portugal de hoje desapareceram os media com pretensões a seriedade. Eles massacram-nos até a exaustão com a menina inglesa desaparecida no Algarve e estórias quejandas, mas nada de sério pode ser encontrado neste pseudo-jornalismo de treta. Quem apenas lesse os jornais portugueses não saberia, por exemplo, que o governo Sócrates envia carne de canhão portuguesa para acolitar as aventuras do imperialismo no Afeganistão, no Líbano e na ex-Jugoslávia.
Um caso flagrante de silenciamento deu-se a 9 de Setembro: o discurso de Jerónimo de Sousa no encerramento da Festa do Avante! foi praticamente omitido pelos telelixos dos quatro canais de TV. Deram-lhe alguns segundos fugidios: o meio minuto da hipocrisia "pluralista"
* A Sociedade da Desinformação, por Jim Kunstler
.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário