o CDS, um fungo que como é habitual em épocas de nevoeiro e frio, canibaliza todos os nichos de mercado, anda muito preocupado com a cultura – quer ouvir o ministro no Parlamento sobre o caso da falta de massa para subsidiar as participações portuguesas na Arco e na Bienal de Veneza. Massas por massa, o grande líder que se transformou em famoso por via da ANACP, Assoc. Nacional de Ajuda à Compra de Porches, com a ascenção meteórica de fundos próprios do Grupo poderia propôr que este se convertesse em c.ristões d.c. mecenas das nossas galerias de artistas.
A pedido, outro famoso, o ex-presidente do BPN José Oliveira e Costa também irá prestar declarações ao local de trabalho dos “representantes do povo”o que transforma a casa numa espécie de etar de tratamento de resíduos corruptos – este é outro que “em nome do pai, do filho, do genro e do Óscar...” contribuiu para a nossa economia com outro Porche – sabem que mais? Esta gente está certa: a construtora alemã de carros de luxo Porche depois de adquirir a maioria das acções passou a controlar a Volkswagen e em 2009 planeia chegar aos 75% do capital – e isto é bom,
porque as nossas elites engordadas na capoeira do Estado vivem, em mais de meio das migalhas de impostos que sobram da actividade fábrica da Auto-Europa em Palmela; lá esperto é ele, o Portas, ainda havemos de o ver a vender Porches ao Pentágono. Entretanto, com esta deriva da treta esquecemo-nos do ministro e da Cultura; mas sobre isso é melhor ouvirmos o que diz Carlos Fragateiro, o ex-director do teatro D. Maria II – o tal que está parado desde que este governo nomeou a sua comissão liquidatária:
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