“Balas para os Jovens, Dinheiro para os Bancos”
grito de revolta dos amotinados da Grécia
o Concerto de Ano Novo conduzido pelo maestro judeu Daniel Barenboim, um pacifista adepto incondicional de uma mítica conciliação entre exploradores e escravos do capitalismo, ofereceu-nos em três “frames” um retrato fiel do mundo de hoje: 1. a obra de Arte 2. paga pela Rolex 3. num luxuoso ambiente de Elites – ou seja, 1. o disfarce por via televisiva de grande audiência mundial, que os salões dourados da burguesia, as talhas, os instrumentos, enfim, toda a panóplia de bens e mercadorias essenciais são produzidos pela classe operária; 2. que as empresas patrocinadoras e as suas sociedades de accionistas dominam de facto o panorama ultrapassado da forma Estado; e 3. que as Elites, com acessos pagos a peso de ouro, detêm os meios culturais capazes de se estupidificar e maila aos adictos dos ecrans,
a ponto de não se perceber a origem comum do imigrante ZigeuneurBaron (o Barão Cigano de Strauss) com os ZionMigrantes (a cujas elites, sem lhes mencionar a etnia, Roosevelt cunhou o epípeto de “Banksters”, uma aglutinação de Banqueiros e Gansters em periodo de depressão e colapso) que enformaram a classe cleptocrática que se apoderou da economia mundial – literalmente os causadores da actual crise especulativa cujas consequências vão pretender seja a economia real a pagar (enquanto de facto os Barões já empocharam os proventos).
Dando a volta pelos 120 anos das belas e ingénuas harmonias de Strauss, vemos também, noutro parâmetro, os Ciganos que não se tornaram barões – por exemplo, na incontornável tradição folclórica da Andaluzia (o nosso Al-Andaluz) com as suas danças gitanas. Que se integrem, pois com certeza; agora, atendendo às nossas experiências de vida concretas, experimente-se a pôr uma família de ciganos à frente do Ministério do Tesouro. O facto de não haver por estas bandas ibéricas folclore judeu digno de nota, aponta para que de facto a ideia Sionista é uma construção recente – esta lógica tem uma explicação: essa faixa de emigrantes Semitas rumou preferencialmente para lugares onde a música (nada folclórica) foi outra e um negócio bem mais profícuo:
Deuterónimo 23,20
"o Usurário actua exactamente como uma mordedura de serpente de que só se sente o efeito
quando o lugar mordido inchou"
provérbio árabe
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"o Usurário actua exactamente como uma mordedura de serpente de que só se sente o efeito
quando o lugar mordido inchou"
provérbio árabe
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