o que vai mudar na Casa Branca?
A pungente questão já chegou às revistas do coração. Michelle discorre com a mulher do Facínora One os cortinados e o estilo black-poor-chique da moda que vai ser copiada por milhões de sopeiras, visionárias de telechachadas e afins nos próximos quatro anos. As meninas de Obama vão ter à sua disposição um catálogo de 40 mil peças de mobiliário (disponiveis nos armazéns de stock da Casa Branca) para escolherem como desejam personalizar os quartinhos e os espaços de lazer.
Quem anda bestialmente (é o termo) céptico com estas minudências é o nosso amigo Aznar (esquecido junto com o nosso amigo Barroso nas medalhas de fim de curso dos 8 anos de terror do Bush) - diz ele em entrevista à empresa (judaica do coração) Vanity Fair que "a eleição americana foi um exotismo histórico" (e "um previsivel desastre económico") - realmente eleger um meio-preto afro-americano para um cargo tão mediático foi péssimo, só com muito cuidado se poderá combiná-lo com a côr das cortinas.
Verdade seja lembrada, os neocons não têm razões para alarme. Analisando à vista desarmada a equipa de Obama há quem já lhe tivesse chamado de facto "o primeiro presidente judeu". Para além da sugestão das cortinas da Laura Bush, ele herdou igualmente quase 100 por cento do léxico denominado "bush-speak" redigido para teleponto pelos assessores para o Contra-Terrorismo: "a Al-Qaeda, essa bela invenção de Brezinski contra os soviéticos no Afeganistão, mantém-se como a ameaça nº1 aos EUA" - e voltando ao mundo côr de rosa - pela primeira vez na história das investiduras presidenciais americanas, haverá um grande baile popular a 65 dólares por cabeça patrocinado pela Maçonaria em honra do presidente eleito e do vice Joseph Biden (este descendente de alegados judeus iraquianos) não se sabe bem indigitado por quem (guess who). Noutros bailes de inauguração mais finórios os acessos podem rondar entre 500 a 2.000 dólares, mas esses não são para aqui chamados.
Show Off - a ilegitimidade face ao Direito Internacional permanece, mas as vítimas mudam de sítio
Espera-se que o novo presidente ordene o encerramento da prisão na Base Naval Naval de Guantanamo no seu primeiro dia de serviço na Casa Branca - "Camp Pendleton" na Califórnia, "Fort Leavenworth" no Kansas; a "Marine Air Station" em Miramar, Califórnia; e a "U.S. Naval Consolidated Brig" na Carolina do Sul serão os novos campos prisionais por onde serão distribuidos os 250 detidos acusados na "guerra contra o terror" - a informação foi posta a circular em memorando classificado de secreto dirigido aos membros do Congresso e foi preparada pelo staff do Pentágono. (fonte: Brian Ross, ABCNews)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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