Pesquisar neste blogue

quarta-feira, março 26, 2008

the whole picture

Relembrando a fotografia da primeira mulher que se sentou no Congresso dos Estados Unidos à frente da manifestação de protesto contra a guerra (no post anterior) a homenagem possível, in memorian, é contar o que se tem passado desde então.

“Foi de forma inconsciente que deixámos morrer 10.000 rapazes no Vietname… se 10.000 mulheres tivessem tido o discernimento suficiente para tentar acabar com a guerra… se elas tivessem vindo para a luta, ainda que isso significasse ir para a prisão”
Jeannette Rankin, 1967

Um retrato de corpo inteiro









As familias Rothchilds e Rockefeller – o CFR - Bush - 9/11 - Bin Laden - Carlyle Group – a CIA – os Bancos de Investimento – o Patriot Act – a paranóia securitária - os Campos de Internamento – as Fraudes Financeiras - Irão-Contras – Cocaína - Wall Street – o Tráfico de Drogas - Afeganistão - S & L crisis – a DEA e a heroina colombiana - Iraque - Irão - Paquistão – armas nucleares – o desmembramento da segurança social – epidemias e negócios das Farmacêuticas – o Citibank e as dívidas públicas – Israel – o Sionismo global, e mais, muito mais – isto anda tudo ligado. Conforme o demonstra Michael Ruppert. Abaixo uma cronologia onde se mostra alguns dos pontos de contacto de alguns dos nossos responsáveis com a trama da “democracia global”


1913 – Um grupo de banqueiros privados, a maioria de origem judaica, tomam literalmente posse da economia norte americana e adquirem o poder único da emissão de dinheiro através dos bancos centrais e do FED.
1963 – Ao ser eleito o presidente Kennedy questiona o poder da Reserva Federal e declara a intenção de emitir a moeda em nome e relacionada com a economia nacional e não ao serviço de interesses privados
1963 – 10 dias depois, o forcing do Complexo Politico-Industrial no envolvimento dos EUA no Vietname é a causa próxima para o assassinato do presidente John F. Kennedy.
1964 – Os duvidosos resultados da Comissão Warren demonstram que o FBI de Edgar J. Hoover, o vice-presidente Lindon B. Johnsonn e a CIA estão envolvidos no assassinato. George Herbert Bush integra a CIA cujas actividades a partir daí se globalizam, interferindo de forma secreta, um pouco por todo o mundo, na formação de governos pró-americanos
1971 – Com a economia em ruptura devido ao esforço de guerra e à grande contestação social interna, os grupos de interesses que manejam a Reserva Federal americana (o FED, uma instituição na posse de privados) dão instruções ao presidente Richard Nixon para desanexar o valor do Dólar face às reservas de ouro existentes em Fort Knox, que põe fim ao sistema criado em Bretton Woods. Com as mais valias fabricadas com este golpe que tranferiu os prejuizos para os países dependentes dos petrodolares os EUA poderiam pagar até 5 guerras como a doVietname.
1972 – No rescaldo do conflito Sino-Soviético Nixon visita a China de Mao Tsé Tung abrindo a porta a vultosos investimentos ocidentais (a livre criação de moeda tinha deixado de ser problema), visando, depois com Deng Xiao Ping, a implantação de uma poderosa industrialização ao serviço do consumo nos países ricos do centro capitalista.

1973 – Richard Nixon e o secretário geral de Estado Henry Kissinger , obtêm êxitos no derrube de regimes adversos no Chile e na Indonésia (1975). De embaixador na ONU, George Herbert Bush passa a Director Geral da CIA.
1973 – Sob directivas teóricas do guru (judeu ucraniano) Milton Friedman, a Escola Económica de Chicago executa as primeiras aplicações práticas do Neoliberalismo, primeiro no Chile de Pinochet e depois por toda a América Latina, doutrina imposta como moeda de troca pelos financiamentos do FMI.
1975 – Depois de 60 mil soldados mortos e 300 mil feridos, milhões de vítimas locais e biliões de dólares derretidos, os Estados Unidos reconhecem a derrota no Vietname e, abandonam atabalhoadamente o país. O desastre teve consequências notáveis no futuro: o fim do serviço militar obrigatório e, a partir daí, a profissionalização das Forças Armadas.
1979 – Concluindo que o Imperialismo não é invencível (um tigre de papel, na gíria maoista) a Revolução Islâmica no Irão aniquila o corrupto governo do Xá pró-ocidental e expulsa os interesses norte americanos. O mesmo acontecerá no Líbano durante a 1ª guerra civil.
1973 – Guerra do Yom-Kippur – Israel aniquila literalmente as Forças Armadas coligadas de todos os Estados Árabes da região, com uma espectacular ajuda dos EUA e a conivente abstenção da URSS. Boicote petrolífero da OPEP à Europa como retaliação pelo apoio a Israel. Aumento descomunal do preço do petróleo e do custo de vida.
1976 – Escândalo Irão-Contras. Portugal está envolvido no tráfico de armas, as Forças Armadas recebem pagamentos em droga proveniente do Afeganistão (Defex Portugal) onde a CIA e a recém criada Al-Qaeda juntas combatem os Soviéticos. Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro são abatidos em Camarate. O General Eanes é eleito presidente da República.
1980 – O Papa João Paulo II, mandatado pela Opus Dei, Ronald Reagan, Margareth Tatcher e Milton Friedman gerem o complexo sistema politico-económico global que forçará ao desmantelamento da União Soviética e depois à bancarrota em 1998 e as graves crises sociais em 1987 no México, Brasil, Argentina, Coreia, Indonésia e outros.
1985 – Cavaco Silva, eleito por dois mandatos consecutivos como1º ministro, reafirma a lealdade aos EUA e à estratégia militarista da NATO, estreitando laços pessoais afectivos com o então vice presidente George Herbert Bush.
1987 - o economista judeu Alan Greenspan inicia a presidência do FED.
1990 – A principal plataforma de entrada de droga na Europa, a partir do Afeganistão o maior produtor mundial, é feita através do grupo de traficantes do KLA convertidos em “independentistas do Kosovo”
1996 – Bill Clinton e os aliados europeus, via NATO, baseados em mentiras, resolvem bombardear a estação de emissão de televisão de Belgrado iniciando o processo de desmantelamento da Jugoslávia. Os portugueses enviam um contingente militar que integra a KFOR.(ver da impossibilidade de se obterem dados oficiais sobre os mais diferentes aspectos das missões)
2000 – Criação do Euro como moeda de refúgio alternativa ao Dólar (quem concebeu a ideia encomendada ao BCE sabia o que iria acontecer)
2001 – Crash financeiro da “Nova Economia”, 11 de Setembro como pretexto para a "guerra contra o terrorismo" e invasão do Afeganistão pelas tropas da coligação ocidental. Torna-se pública a fraude eleitoral na Florida que derrotou propositadamente Al Gore, no futuro destinado a promover um tipo de capitalismo "ambiental" alternativo.
2002 – George Bush e Richard “Dick” Cheney são indiciados, por diversas fontes, de envolvimentos próximos de tráfico de drogas através das empresas Brown & Roots e Halliburton – In G.O.D. We Trust.
2003 – Invasão do Iraque à margem do Direito Internacional, acção condenada unanimemente por toda a opinião pública mundial. Durão Barroso emigra como embaixador neocon para a Europa.

2006Ramalho Eanes, alegadamente próximo da Opus Dei, é o mandatário do presidente Cavaco Silva, que aprofunda o envolvimento das Forças Armadas nas campanhas militares da NATO. As primeiras individualidades que recebe, ainda antes da posse, são o então 1º ministro francês Nicolas Sarkozy (um nazi-sionista) e Henry Kissinger (outro sionista). O economista judeu Ben Bernanke é investido na presidência do FED.
2007 – Sobre a presidência de G.W.Bush os Estados Unidos constroem bases militares com carácter definitivo no Iraque e a mega-base “Camp Bondsteel” no Kosovo, apadrinhando a “independência” unilateral com os traficantes da placa giratória de droga do ex-KLA no Governo da província.
2007 – Um jacto Gulfstream II proveniente do Afeganistão fretado pela CIA desde 2003, para transporte de prisioneiros para Guantanamo despenha-se no México. Entre os destroços são encontradas 4 toneladas de cocaína; uma gota de água no big-business.
2008 – Crise financeira global. Fim do regabofe neoliberal. Nacionalizações e a necessidade de pôr em causa o papel dos Bancos Centrais e da Reserva Federal americana como emissores de moeda não relacionada com os valores reais dos bens e serviços na divisão social global do trabalho.
No fim da cronologia - existe por aqui, pela história recente, algum grupo étnico dominante cujas actividades económico-financeiras seja necessário colocar em causa?
.

Sem comentários: