Como todas as pragas, também aqui nos chegou o esquecimento global
Descem em mim poentes de Novembro
A sombra dos meus olhos, a escurecer
Veste de roxo e negro os crisântemos
E desde que era meu já me não lembro
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!
(Florbela Espanca)
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