Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, março 02, 2008
Sunday Blood Sunday
”Qualquer leitura é um acto de resistência a todas as contingências. Uma leitura bem conduzida salva-nos de tudo, mesmo de nós próprios. E acima de tudo, lemos contra a morte”
Daniel Pennac
Os «Livros Negros» de Gonçalo M. Tavares têm um novo Reino: Aprender a rezar na Era da Técnica. Lenz Buchmann é um homem atroz. Como médico, despreza os doentes. Como político, despreza a sociedade. Como marido..., como irmão... Como filho, enaltece irracionalmente o pai porque é assim que se comportam os homens desprezíveis. Depois de Um Homem: Klaus Klump, A Máquina de Joseph Walser e Jerusalém, Aprender a rezar na Era da Técnica mantém o mesmo olhar agreste e tantas vezes sombrio sobre a condição humana:
"«O que vês quando olhas para onde todos olham?.
"Dois Lados e Não Um"
"Porém o material que estava em jogo era, no fundo, o mesmo: a doença matava com as células de que eram compostas as grandes vontades, decisões e acções do passado: é a mesma matéria com outra organização, com uma carga negativa"
(pag. 61)
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