
em representação e em nome de quem foi o presidente da Assembleia da República legitimar com a sua presença os interesses dos neoconservadores promotores da guerra? esta foi uma acção que se pautou pelo nivel da programação da RTP – com o prejuizo acrescido de nem sequer um directo de tão importante evento ter sido transmitido e facturado; e como informação não relevante, igualmente escondido nos confins das páginas interiores dos jornais.
Segundo acto: o Parlamento português rejeitou esta última quarta feira um voto de condenação (para lavar a honra do Estado da vergonha de há cinco anos) no aniversário da invasão agora sempre mencionada por “guerra do Iraque”, após uma acesa discussão entre o Bloco de Esquerda e o PS, partido que viabilizou o chumbo do voto ao optar pela abstenção.
Deste modo temos uma Assembleia da República perfeitamente alinhada com Pacheco Pereira, por obra e graça do espirito santo, todos juntos incondicionalmente ao serviço das guerras de agressão encomendadas à NATO pelos decisores políticos que, por razões económicas, visam destruir inimigos inventados. “Os portugueses andam enganados por se sentirem tão seguros” ameaçou o General Garcia Leandro com aquele ar circunspecto com que antes a “brigada do reumático” manifestava o seu apoio incondicional ao regime de antes do 25 de Abril. Ontem, como hoje, apesar da crise permanente (e pour cause), há bons empregos.

Provavelmente para os historiadores vindouros, após os trabalhos de parto encomendados, “negar que houve uma guerra justa pela libertação do Iraque” também será constituido crime. Tal e qual como no grande embuste do “holocausto” dos judeus, que vitimiza Israel quanto baste, valendo-se de dados e informação falsa e distorcida, para que o Sionismo, constituido em doutrina universal, seja consentido e possa levar a cabo impunemente as maiores atrocidades.

Sem comentários:
Enviar um comentário