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domingo, março 16, 2008

um filme sobre Sachsenhausen

Apresentado pela crítica como um “policial cruzado com filme de guerra” chegou às salas “Os Falsificadores” (Die Falscher) à conta de ter sido o melhor filme estrangeiro nos óscares2008.

Provavelmente será visto por muito pouca gente (exibido apenas em duas salas na grande Lisboa), não vá o objecto do realizador austríaco Stefan Ruzowitsky aliciar para comparações incómodas quando se questiona o passado. Mas, apresentado como “uma história verdadeira”, mais uma peça de promoção da vitimização dos judeus na indústria do holocausto, terá o miolo desta obra de ficção algo a ver com a reconstrução da realidade histórica possivel?

A nacionalização da actividade de emissão de moeda dos Bancos centrais na Alemanha Nazi

No final da 2ªGrandeGuerra os nazis congeminaram um plano secreto para destabilizar a Inglaterra inundando a sua economia com milhões de libras falsificadas. O protagonista principal da história foi Salomon Smolianoff, (no filme, Sorowitsch) um judeu russo que tinha sido preso em 1927 por falsificar notas de 50 libras em Amsterdão onde cumpria pena; foi transferido para um campo de trabalho a cerca de 35 quilómetros de Berlim, onde reuniu um grupo notável de falsificadores que trabalharam sob a direcção do chefe de policia reformado alemão cujo nome de código era Major Herzog, na verdade o Major das SS Bernhard Krüeger.
A operação do fabrico de notas de contrafacção no campo de Sachsenhausen teve o nome de código “Operação Bernhard”, em honra do homem que dirigiu a operação. Krüeger, um engenheiro têxtil, sob as ordens directas de Heinrich Himmler reuniu a equipa de falsificadores, executivos da banca e artistas plásticos de vários campos.

O esquema nazi, começou em 1942, com a alegada intenção de “bombardear” a economia da Grã-Bretanha com milhões de notas de libras esterlinas falsificadas (de 5, 10,20 e 50) perfeitamente iguais às do Banco de Inglaterra. As notas são consideradas a contrafacção mais perfeita que alguma vez foi produzida, sendo extremamente dificil, senão impossivel, distinguir as verdadeiras das falsas. Os nazis tinham 100 agentes alemães infiltrados que colocavam este dinheiro falso em circulação, normalmente depositado em bancos suiços, usado depois para pagar operações alemãs em todo o mundo, depois de as notas chegarem a ser testadas como boas pelo próprio Banco de Inglaterra. Entre 1943 e 1945 as impressoras da unidade especial de Sachsenhausen forjaram 8.965.080 notas de banco com o valor total de 134.610.810 libras inglesas, o equivalente a preços correntes de hoje a mais de 7 biliões de dólares. (nada que a FED não faça hoje num ápice!)

Os homens que trabalharam na impressão eram delinquentes comuns com cadastro por falsificação de dinheiro na Alemanha. Foram trazidos para Sachsenhausen pelas suas habilidades excepcionais e conhecimentos de tipografia para falsificar documentos e notas. Nove deles eram Judeus internados em Auschwitz (5 oriundos da Polónia, 1 Holandês, 1 Francês, um Checo e 1 Cigano). Foi a este núcleo duro de “experts”, os melhores na sua “arte” que foi entregue o comando de uma equipa que em 1944 chegou a contar com 142 falsificadores a trabalhar na “Operação Bernhard”. Destes, o mais qualificado, eleito como chefe-de-fila, foi o já referido Salomon Smolianoff. Outro era Adolf Burger um judeu checoslovaco, preso em Bratislava em 1942 onde falsificava passaportes, cédulas de nascimento, guias de transporte e outros documentos usados para a evasão de comunistas perseguidos pela Gestapo Checa, num regime fascista que depois da invasão de 1939 se converteu em fiel aliado de Hitler. Enviado para Auschwitz para o trabalho escravo, quando souberam das suas aptidões repescaram-no para Sachsenhausen.

De acordo com Adolf Burger, que escreveu um livro onde conta a sua odisseia, os falsificadores, em 22 de Fevereiro de1945 nas vésperas da derrota nazi, conseguiram fazer com sucesso as primeiras 200 notas de 100 dólares, e preparavam-se para fabricar o seu primeiro milhão em dinheiro norte americano nos dias seguintes. Mas isso nunca veio a acontecer, porque entretanto chegou uma ordem dos Serviços de Segurança do Reich para parar os trabalhos e desmantelar a maquinaria. Quando Sachsenhausen foi evacuado em Abril de 1945 e tomado pelo exército soviético, o grupo de trabalho da Operação Bernhard foi transferido para Ebensee, um campo secundário de Mauthausen na Áustria que foi libertado pelo exército americano em Maio de 1945. Depois de sair em liberdade, Burguer instalou-se em Praga onde publicou um pequeno livro escrito em checo "Cislo 64401 mluvi" ("O Preso nº64401 Fala"). Este número, gravado no braço, de acordo com o código de tatuagens de prisioneiros em Auschwitz, significava que no caso se tratava de um especialista em tipografia. Estas séries de números eram usadas em cartões informatizados que faziam parte dos ficheiros elaborados pela IBM para o Reich. Anos depois, já radicado na Alemanha Oriental (DDR) Burger publicou outro livro: “O Trabalho do Diabo” (Des Teufels Werkstatt) um best-seller que nunca foi traduzido para inglês. Depois da queda do chamado regime comunista, em 1988, uma cadeia de televisão da Alemanha Ocidental realizou o documentário de 45 minutos “The Devil's Workshop”, baseado no livro.

Sãos e salvos, a imagem feliz e sorridente dos judeus Adolf Burger, Salomon (Sorowitsch) Smolianoff, Ernst Gottlieb, Max Groen e Andries Bosboom posando para a fotografia (ou Burguer com três enfermeiras americanas), e as fotos da vida quotidiana dos judeus em Sachsenhausen contradizem todas as imagens do famigerado holocausto de judeus que a partir de então se começaram a construir. Como se via nos felizes convívios de Yalta, Potsdam ou Teerão, de facto, como não podia deixar de ser, regra geral os judeus colaboraram normalmente ou fizeram parte dos regimes vencedores (Estaline era judeu georgiano, Churchill filho da Casa judaica de Blenheim). A comunidade judaica colaborou primeiro com os Nazis, depois com os Soviéticos, por fim com os Americanos. Na verdade foi nos Estados Unidos que a maioria dos refugiados judeus procurou exilio durante e no fim da 2ª Grande Guerra, onde se juntaram à primeira vaga do principio do século. São famosas as histórias de colaboração entre os Nazis e as Famiglias do “Big Business” norte americano. A lista de colaboração de empresas multinacionais no negócio dos campos de concentração é vasta. (como agora)

Depois do ataque de neonazis que destruiu o 'Barracão 38'
do Museu em 1992, cinco anos depois (manda quem pode)
o governo israelita de Yitzhak Rabin encomendou o projecto
de design de reconstrução à equipa de arquitectos
Braun, Voigt & Partners de Frankfurt

Começando em finais de 1939, nas instalações que são apresentadas hoje como o sítio onde os prisioneiros eram executados, a Estação Z, os pavilhões do Bloco 19 situados nas traseiras da zona industrial do campo de Sachsenhausen, alojaram as actividades do grupo de falsificadores que disfrutava de privilégios especiais, boa alimentação, cuidados médicos e alojamentos dignos. Depois da invasão da União Soviética em 1941 pelo exército alemão, os prisioneiros russos identificados como «Comissários Comunistas» eram trazidos para este ponto, condenados e fuzilados. De acordo com um folheto distribuido no actual Memorial pelo menos 12.000 presos soviéticos foram executados na Estação Z desde finais de 1941. Num tribunal militar conduzido pela URSS em Outubro de 1947 o comandante do Campo Anton Kaindl “confessou ter ali gaseado prisioneiros”. Quando o campo de concentração foi reconvertido para “Museu Judeu de Sachsenhausen”, uma parte do muro da Estação Z foi removida e o “Crematorium” que alegadamente tinha sido destruído foi reconstruído, em 1953 (!).

No Ocidente a história apenas se tornou oficialmente conhecida no Outono de 2006 através do livro de Lawrence MalkinOs Homens de Krueger: o Complot Secreto de Contrafactores e os Prisioneiros do Bloco19” publicado simultaneamente pela Brown Little nos Estados Unidos e na Alemanha com o titulo "Hitlers Geldfaelscher"
Três notas para concluir que as "instalações de memória" são feitas e refeitas conforme as encomendas: o livro original “O Preso nº64401 Fala” de Adolf Burger não refere quaisquer “câmaras de gaz”, tampouco execuções de judeus nessa condição. Segundo a informação original do próprio campo, os prisioneiros alegadamente ali fuzilados tê-lo-iam sido na qualidade de “comissários comunistas”. O governo da URSS foi tão responsável pela fabricação do mito do holocausto, quanto as sucessivas Administrações dos Estados Unidos, mormente desde a formação da Administração do proto-judeu Henry Solomon Truman em 1945, o vice-presidente mandatado para reconhecer o Estado Sionista de Israel
*
e como o passado foi o prólogo do presente, as consequências são visiveis:
Realizaram-se ontem um pouco por todo o mundo manifestações contra a ocupação e a guerra no Iraque pelo exército dos Estados Unidos da América.

(ver no Pimenta Negra)

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