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- Pelo menos 5.300 palestinianos feridos, incluindo 1.900 crianças e 800 mulheres.
- o governo do Hamas deposto em Gaza estima que mais de 5.000 edifícios foram completamente destruídos, e outros 20.000 sofreram danos ou foram parcialmente destruídos.
- 4.100 são casas familiares; cerca de 1500 fábricas ou pequenas oficinas; 20 mesquitas, e 31 complexos de forças de segurança
- 100.000 habitantes forçados a abandonar as suas casas pelo perigo de ruirem, ou desalojados sem abrigo por causa da destruição
- Meio milhão de pessoas estão sem água potável. As principais linhas de condutas e 10 depósitos de água foram inutilizados.
- só é possivel o fornecimento de electricidade durante menos de metade do dia, devido à destruição das infraestruturas.
- Os prejuizos estão estimados em 1,9 biliões de dólares – que serão pagos com “ajuda financeira” da Arábia Saudita em troca de um “governo de união nacional” que traga de volta a Fatah e o habitual clima de corrupção. A própria imprensa israelita evoca o envolvimento prévio de certos regimes árabes no apoio a Israel.
«uma devastação chocante, levada a cabo de forma alarmante» ; foi nestes termos que o secretário geral da ONU se referiu ao que viu na visita de anteontem a Gaza. Como se suspeitava (segundo Donatella Rovera da AI) existem evidências «prima facies» de crimes de guerra perpretados por Israel, concretamente no uso de bombas de fósforo branco, tungsténio e urânio empobrecido – armas proibidas pela Convenção de Genebra, sobre cujo uso diversas organizações de direitos humanos, entre elas a Aministia Internacional, tratam de tentar levar a tribunal os responsáveis. Estas acções não terão contudo quaisquer efeitos práticos, uma vez que o TPI (Tribunal Internacional de Haia) não é reconhecido por Israel, nem pelos seus aliados incondicionais, os Estados Unidos.
Ban Ki-moon apareceu com ar triste e consternado na cerimónia no incendiado quartel da ONU na cidade de Gaza, observou um minuto de silêncio em memória dos cerca de 40 jovens palestianos assassinados no bombardeamento da escola anexa e exigiu a Israel uma investigação rigorosa para apuramento de responsabilidades naquilo que considerou ser um ultrage. Mas de seguida viajou ao sul de Israel à cidade de Sderot onde (a ONU) se deixou instrumentalizar para a comunicação de propaganda sionista tendo como pano de fundo uma espécie de exposição-museu de sucata de foguetes Qassam que ou não explodiram, ou causaram estragos insignificantes.
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Pelo Fim dos massacres do Povo Palestiniano. Pelo Fim ao Bloqueio a Gaza. Pelo Fim à Ocupação da Palestina. Por uma Paz Justa e duradoura no Médio Oriente
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