Ontem foi feriado em memória de Martin Luther King. Hoje é o dia de tomada de posse do novo presidente, que por acaso é meio negro. Alguns vêem uma ligação entre os dois eventos e as duas pessoas. Não podem estar a falar a sério. Mesmo depois do "cessar-fogo" em Gaza a população continua a ser alvo de ataques e o silêncio de Obama define bem a pessoa. Tal como "a alternativa" MCCain, Obama compareceu na AIPAC (a séde do lobie judaico na América) para se ajoelhar e recolher a benção dos mandantes do crime primordial que representa a fundação do Estado ilegal de Israel. Comparar Obama com a dignidade do maior militante dos Direitos Cívicos na América é um insulto para King - os obamaníacos precisam de recordar quão longe anda Obama do discurso anti-guerra de Luther King:
Um pouco por todo o mundo os povos embrutecidos pela palha mediática celebram a saída de cena de um dos mais horrorosos personagens que alguma vez ocuparam a Casa Branca. É claro que devemos dizer-lhes que estão apenas a substituir uma marioneta por outra – mas na verdade nada que possa impedir uma boa festa. E para libertar os espíritos, apenas por um dia, escolhemos um tema apropriado – a América do Norte produziu mais coisas que políticos e partidos epicamente corruptos – produziu também uma das poucas originalidades na música, o jazz, entre elas esta preciosidade que serve às mil maravilhas para acompanhar a tripulação de criminosos de Bush (Cheney, Condi e Compª) até ao olho da rua.
Ray Charles: “Hit The Road Jack”
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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