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quinta-feira, janeiro 29, 2009

valha-o deus

Sócrates, o "trustee" não se sabe bem de quem (é impossivel saber*), diz que "sim, seremos a favor da extinção dos off-shores" ("mas só quando toda a gente for") - é natural que os outros digam o mesmo em relação ao do país de Sócrates (o da Madeira). Como dizia Charles Ramuz: "sei que estou a progredir quando começo a não entender nada de nada"
da wikipedia:
"(...) Essas contas são abertas nos países de legislação de origem britânica usando-se um conceito jurídico de Trust originário da Common Law inglesa, que foi trazido para a Inglaterra pelos Cruzados, que subverteram o conceito de "waqf" islâmico pelo qual é feito um contrato através do qual a propriedade (imobiliária, tangível e intangível) de um bem passa para o nome de uma outra pessoa"

"Nos países ou regiões autónomas (paraísos fiscais) que permitem a operação desse tipo de Trusts, (Empresas) Bancos ou Fundações, apenas está disponivel o conhecimento do nome dos Trustees (administradores, uma espécie de procuradores) dessas contas ou dos gestores da Fundação, (1)*ignorando-se completamente quem seja o real beneficiário, ou o real dono, do dinheiro (ou bens) ali depositados. Assim é portanto impossível que venham a prestar informações sobre quem são os proprietários do dinheiro depositado nessas contas, mesmo que haja alguma determinação judicial nesse sentido: o Banco simplesmente não sabe. Desta forma o sigilo absoluto é garantido, e é impossível de ser quebrado"

Vai ser pecado: "consta-se que o Papa Bento XVI prepara uma nova Encíclica que terá um capítulo especial intitulado "Fraude e Fisco" que estabelece a condenação moral da malta do colarinho branco que recorre aos paraísos fiscais que propiciam a ocultação de patrimónios ilícitos" (ler)

Tommaso Masaccio,
"o Pagamento do Tributo e a Expulsão do Paraíso"
Capela Brancacci, Florença

actualização
a Justiça na Grã-Bretanha dispõe de um "Gabinete para Investigação de Fraudes Graves" traduzindo para simplex "Serious Fraud Office"; f.a.q.
"Can the "Serious Fraud Office" obtain evidence anywhere in the United Kingdom (...) or in the overseas countries?
No, only in England, Wales and Northern Ireland. There are similar powers (...). If you need evidence in Scotland, we can put you in touch with the Crown Office. There are also similar powers in Jersey, Guernsey and the Isle of Man, and again, we can put you in touch with the appropriate authorities if necessary"
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