O Hamas tem uma componente militar e organiza a componente civil de segurança em Gaza. Os membros do Hamas em funções foram democraticamente eleitos pelo povo da Palestina. A presença de militantes do partido entre a população civil não deve, segundo a legislação internacional, privar os civis do seu estatuto de protecção perante qualquer assalto; fazê-lo com o objectivo de atingir essas forças políticas e de segurança é de facto um crime de guerra.
de facto o primeiro alvo a ser atingido em 28 de Dezembro
foi o quartel das forças de segurança, não necessariamente
militantes do Hamas, por forma a deixar a população civil
sem defesa nem organização perante o invasor
foi o quartel das forças de segurança, não necessariamente
militantes do Hamas, por forma a deixar a população civil
sem defesa nem organização perante o invasor
E se o Hamas não existisse? Israel não tem a menor intenção de reconhecer qualquer Estado da Palestina ou quando muito admitirá um governo fantoche debaixo da juridisção israelo- americana – tal como fizeram e continuam a tentar fazer no Iraque e no Afeganistão.
Na prática, visar "as instalações do Hamas" significa destruir não somente os sítios deste partido político, mas também as habitações de seus afiliados, e, sobretudo, todos os edifícios oficiais.
"Existem novidades no Médio Oriente. Pela primeira vez, uma guerra de Israel não é prioritariamente financiada pelos Estados Unidos, mas pela Arábia Saudita. Riyad paga para que os Sionistas esmaguem o principal movimento político Sunita que os árabes moderados pró americanos não lograram controlar: o Hamas. A dinastia da Casa de Saud sabe que, para se manter no poder, deve aniquilar toda a alternativa Sunita no Médio Oriente. Isto porque ela optou pelo Sionismo muçulmano. O Egipto teme, quanto a esta dinastia, uma extensão das rebeliões sociais por via dos "Irmãos Muçulmanos". A estratégia militar permanece entretanto estado-unidense, como quando da guerra de 2006 contra o Líbano. Os bombardeios não são concebidos para eliminar os combatentes – o que, como já foi dito, não faz sentido em meio urbano –, mas antes para paralisar a sociedade palestina no seu conjunto. É a aplicação da teoria dos cinco anéis de John A. Warden III"
em actualizaçãoNa prática, visar "as instalações do Hamas" significa destruir não somente os sítios deste partido político, mas também as habitações de seus afiliados, e, sobretudo, todos os edifícios oficiais.
"Existem novidades no Médio Oriente. Pela primeira vez, uma guerra de Israel não é prioritariamente financiada pelos Estados Unidos, mas pela Arábia Saudita. Riyad paga para que os Sionistas esmaguem o principal movimento político Sunita que os árabes moderados pró americanos não lograram controlar: o Hamas. A dinastia da Casa de Saud sabe que, para se manter no poder, deve aniquilar toda a alternativa Sunita no Médio Oriente. Isto porque ela optou pelo Sionismo muçulmano. O Egipto teme, quanto a esta dinastia, uma extensão das rebeliões sociais por via dos "Irmãos Muçulmanos". A estratégia militar permanece entretanto estado-unidense, como quando da guerra de 2006 contra o Líbano. Os bombardeios não são concebidos para eliminar os combatentes – o que, como já foi dito, não faz sentido em meio urbano –, mas antes para paralisar a sociedade palestina no seu conjunto. É a aplicação da teoria dos cinco anéis de John A. Warden III"
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