Apenas para situar a questão, tome nota: “antes de abandonar a Casa Branca, George W. Bush vai atribuir a medalha da Liberdade a Tony Blair e John Howard, ex-primeiros ministros britânico e australiano, e ao presidente da Colômbia Álvaro Uribe”
“Acontece-me poucas vezes, mas tenho um problema de léxico: tem de haver alguma palavra para designar o tipo de pessoas que considera um pequeno incómodo as acções equivalentes a tortura, a causa de invalidez permanente ou o assassinato de outras pessoas. Porém não dou com ela. Trago isto na cabeça desde a afirmação de Alberto Gonzales (o demitido procurador geral dos EUA): “Considero-me mais uma vítima da guerra contra o terrorismo”. Recordei-me de Laura Bush e da sua observação sobre a selvajaria no Iraque: “E podem crer, ninguém sofre mais que o presidente e eu, quando vemos aquilo que se está a passar”. Recordem-se disto, e recordem também que durante muitos destes anos esses tipos foram considerados heróicos patriotas e defensores da nação”.
Este desabafo foi feito recentemente por Paul Krugman, o economista liberal que arrecadou este ano o Prémio Nobel. Esta dica pode tentar limpar a seco a imagem politico- criminosa que esta administração nos lega; porém no caos económico que o mundo herdou a situação é muito menos clara, e está longe de ser limpa, muito menos com o regresso ao keynesianismo que Krugman vem receitar. Sobretudo se atendermos ao que Barack Obama anda a dizer há muitos meses sobre as medidas que tomará - que normalmente é sempre ao contrário do prometido antes das "eleições"
Estamos perante uma situação que fará sofrer toda esta geração", diz Ron Paul neste vídeo, e sobre a proposta de Paul Krugman responde: “alguma coisa terá de ser feito em termos de orçamento (…) mas o remédio não será aplicar medidas domésticas (...) não podemos suportar 1 Trilião de dólares de défice anual para continuar a manter um Império (…) não devemos continuar a acreditar que vigora entre nós uma economia de mercado livre (…) de facto já há muito tempo que temos uma economia centralizada e planificada pelo departamento do Tesouro (…) felizmente muitos já se aperceberam que a fonte de todos os nossos problemas reside no poder do sistema da Reserva Federal (…)
Porém, se quisermos ouvir o ex-candidato falar em prol de uma solução pró-americana,,, teremos de nos direccionar para um canal de televisão da Rússia; é uma vergonha, realmente a bushite e os seus badamecos que fazem fretes ideológicos dentro dos paises dominados pelos EUA deixaram o mundo de pernas para o ar. Ouçamos então Ron Paul falar, mais recentemente, sobre Israel, Obama e a Economia: "a actividade dos Estados Unidos no exterior agrava a crise económica" - e "Israel não poderia agir se não fosse a nossa aprovação":
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, janeiro 13, 2009
Os últimos dias da merda bushista?
Etiquetas:
Economia,
imperialismo,
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