«Quando lê um livro a sua cabeça é uma floresta viva cheia de canto de pássaros.» (E. E. Cummings) mas o bitaite também dá para o aterrorizante grasnar de abutres...
Cuidado com as generalizações, é o recado dado lá para os compadres da Biblioteca de Beja. o Livro é uma arma de dois gumes, pode proporcionar sabedoria ou não. Ler é uma importante selecção de escolha, porque mais de 90% do que se edita hoje em Portugal é palha. E ninguém quererá ser alimentado a palha, excepto os inteligentes que têm a mania que já sabem tudo. Veja-se bem o ridiculo da "sabedoria" do imbecil Ministro que em tempos "já leu" tudo e de nada lhe serviu:
"a Indústria de hoje não tem nada a ver com o exército social de reserva de trabalhadores nem com o Capital, já não estamos no século XIX senhor deputado..." (Álvaro Santos Pereira).
Por acaso a propriedade dos meios de produção mudaram de mãos senhor ministro? na grande revolução industrial milhões de trabalhadores, em fuga da fome e privações, viram-se constrangidos a emigrar dos campos para os novos Burgos onde encontraram "o progresso das máquinas" (capital fixo) dos novos senhores, que continuaram e agravaram as condições de exploração no novo regime de assalariamento. A miséria, a fome e as condições de insalubridade dessa época ficam para sempre na história, imortalizadas por Dickens e Vitor Hugo. Hoje, quando no berço da nossa civilização se assiste a nova onda de migrações em massa, fugindo às mesmas condições de fome, miséria e impossibilidade de pagar um abrigo, por acaso o regime de propriedade dos meios de produção mudaram de mãos? ou permanecem na posse da nova Burguesia Transnacional? o Capital em fuga aos impostos nacionais por acaso não é responsável pelos danos causados a milhões de vítimas?
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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