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terça-feira, fevereiro 19, 2013

onde é que fica a soberania popular no meio disto tudo?

"A inovação financeira apresentada vai para 30 anos por Alan Greenspan como uma panaceia tem-se revelado um grande flop, causando danos económicos e sociais muito graves, para não falar dos ataques aos direitos democráticos dos cidadãos e das cidadãs, que a ditadura dos mercados e os éditos da Troika na Europa provocam. Os tratados europeus e a política concreta de governos sucessivos estão a destruir gradualmente os direitos democráticos conquistados pelos povos: o poder legislativo está sujeito ao executivo, o Parlamento Europeu é a tanga da Comissão Europeia, as escolhas dos eleitores são cada vez menos respeitadas... Os governantes escudam-se atrás de tratados para recuperarem o refrão de Margaret Thatcher: Não Há Alternativa (TINA, There Is No Alternative) à austeridade e ao pagamento da Dívida" 



«os Bancos contra os povos: os bastidores de um jogo manipulado» (por Eric Toissant)

"Enquanto isso, (os actuais politicos que governam à revelia dos povos) tentam ao máximo, por um lado, minar os direitos económicos e sociais conquistados no século XX e, por outro lado, evitar que uma crise bancária ainda maior aconteça. No entanto, não tomam medidas vinculativas e sérias que imponham aos bancos e às instituições financeiras uma nova disciplina. Os bancos, de facto, ainda não sanearam as suas contas desde 2007-2008. Pior ainda, continuam muito activos a desenvolver novas bolhas e a fabricar novos produtos estruturados (desta vez dando como garantias (colaterais" as Dívidas Soberanas dos Estados). Neste artigo intitulado "os Bancos, gigantes de pés de barro" são passadas em revista as acrobacias feitas pelos bancos para se financiarem, a sua dependência quase total face às ajudas públicas, o aumento das bolhas especulativas, as inovações financeiras especulativas, os efeitos desastrosos produzidos pelo sistema bancário actual em termos de crise alimentar e os novos riscos que os povos correm devido ao modo como os bancos funcionam" 

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