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domingo, fevereiro 24, 2013

O regresso de Marx e a sua surpreendente actualidade

Quase 130 anos depois da sua morte, as ideias de Karl Marx hoje ganham uma segunda vida. Em 2012, vários livreiros europeus e americanos e sites como a Amazon registaram um aumento nas vendas das suas obras mais representativas. A tendência, que começou em 2008, logo após o inicio da crise do sistema financeiro global, tem uma possivel explicação: Se o capitalismo falhou, é Marx uma alternativa? obviamente, recorde-se algumas das citações marxistas que o Poder tem tentado ocultar e ludribiar por todos os meios ao seu alcance durante mais de um século:




















"A propiedade privada tenta fazer-nos tão estúpidos que um objecto só existe quando é possuido, comido, bebido, vestido, habitado, etc". Dir-se-ia hoje, e deitado para o lixo como desactualizado e inútil.
(Comunismo e Propriedade Privada, 1844)

"A indústria moderna converteu-se numa pequena oficina do mestre que passou a ser assalariado da grande fábrica do capitalismo industrial".
(Manifesto do Partido Comunista 1848)

"A necessidade de mercados sempre em expansão faz mover a burguesia de um extremo ao outro do globo. Criam ninhos em todos os lugares, constroem em todos os lugares, em toda parte se produzem novas relações de trabalho".
(Manifesto do Partido Comunista 1848)

"O capital não leva em linha de conta a saúde do operário, salvo quando a sociedade o obriga a tomá-la em consideração".
(O Capital, 1867)

"Em toda a especulação por acções, não há quem não saiba que um dia poderá ser desencadeada a tempestade. Mas todos esperam que ela possa ser descarregada sobre a cabeça do vizinho, depois que ele mesmo tenha posto a bom recato a sua chuvada de ouro. Depois de mim, o dilúvio ". (O Capital, 1867)

"Têm medo por queremos abolir a propriedade privada, como se dentro da nossa sociedade a propriedade não tivesse sido já abolida para nove décimos da população". 
(Manifesto do Partido Comunista, 1848)

"Os filósofos apenas se têm esforçado por interpretar o mundo de modos diversos. Mas o que interessa é mudá-lo".
(Teses sobre Feuerbach, 1845)

o Coro dos Prisioneiros 
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1 comentário:

Mar Arável disse...

Boa memória