"Quando estudei jornalismo, ensinaram-me que a notícia era se um porco agredisse um GNR. Agora, é o contrário. Não sei se é para rir ou para ficar assustado" (Miguel Sousa Tavares não sabe!?, hoje no Expresso)
As opções de informação nos Media são opções de classe. Quando se lê um jornal ou olhamos um telejornal estamos a participar, embora não o pareça, numa batalha infinita pela captação de mentes, ou pelo esclarecimento ou pela estupidificação. A escolha é livre?
A "noticia" mais lida de ontem no jornal português de maior tiragem foi a do caso do 1ºministro da Sérvia que foi apanhado numa entrevista televisiva por uma apresentadora sem cuecas. Guerras de audiência, a quanto obrigas inventar.
Enquanto o que se passa com a actuação das forças de repressão sobre a população no Egipto não merece uma única linha como noticia no referido pasquim. E no entanto o paradigma geral de repressão que se globaliza nas actuações das Polícias de Choque tira bastante mais roupa a quem se devia manifestar livremente, seja qual for o lado por que se tome partido.
Filmagem do canal por satélite al-Hayat mostra as "forças de segurança" a despir um homem já caído no chão agredindo-o barbaramente em frente ao palácio presidencial no dia 1 de Fevereiro de 2013.
assim continuará sempre, enquando os EUA despejarem milhões (que não têm mas imprimem) para apoiar o regime de Mohamed Morsi
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