... acaba de auto-proclamar a restauração de um pretenso “Califado Islâmico” como Estado independente dos poderes instituídos no Médio Oriente, numa área que abrange parte dos actuais Estados relativa e maioritariamente laicos da Siria, Turquia, Iraque e o Irão (de religião xiita e outro importante produtor de petróleo)
Quem são e de onde surge agora este grupo? São os mesmos que depois de derrotados na guerra civil contra o regime sírio de Bashar al-Assad, na qualidade de terroristas infiltrados a partir do exterior, mudam agora de estratégia. Como fracassaram em toda a linha na tentativa de conquistar a Síria (graças ao apoio da Rússia), os Estados Unidos que são quem patrocina e financia a nóvel seita EEIL de Takfiristas decidiram dividir a Síria. Desde a invasão e conquista do poder no Iraque em 2003 os Estados Unidos e os seus Aliados (1) sempre congeminaram usar o divisionismo tribal-religioso na região para conseguir os seus objectivos (2). Agora que a indústria do petróleo está controlada e defendida militarmente no Iraque e o país está a exportar como o 2º produtor mundial (logo atrás da Arábia Saudita) fomenta-se o desejo secular de autonomia para os Curdos (cujo herói nacional e do nacionalismo árabe é o sunita Saladino). (3)
Ora sunita era o deposto Saddam Hussein (4), cujo assassinato abriu as portas ao pretenso terrorismo da al-Qaeda (obviamente, como criação dos EUA) introduzido no Iraque pelas tropas norte-americanas. E os órgãos de propaganda apressam-se a difundir que os Takfiristas do EEIL são muito mais perigosos que a famigerada al-Qaeda - os Takfiristas (do árabe takfiri) são um grupo de muçulmanos que acusam outros muçulmanos de heresia. A acusação em si é chamada “takfir” (excomunhão), derivado da palavra kafir (Descrente) declarando-os impuros. Em princípio, o único grupo autorizado a declarar um muçulmano um kafir ("infiel") são os Ulemas, e isso é apenas feito depois que todas as precauções legais prescritas foram tomadas. No entanto, um número crescente de grupos Salafistas dissidentes, rotulados como Salafi-Takfiris, têm reivindicado o método ortodoxo de estabelecer o takfir através dos processos da Sharia (a Lei muçulmana), e reservam-se o direito de se declarar contra a apostasia de qualquer muçulmano ou não-muçulmano. Na lei islâmica, qualquer apóstata (pessoa acusada de abandonar o Islão) deve ser morto. Assim, muitos grupos islâmicos armados de ideologia Takfir, (como a alegada Al Qaeda), dedicam-se à prática de actos violentos, incentivando as pessoas contra governos por eles considerados como "apóstatas" para fazer cumprir a punição islâmica sobre os descrentes. (5). São apoiados por uma facção da família real Saudita aliados aos Estados Unidos e Israel, cuja missão seria derrubar o regime secular sírio. Os Takfiristas são responsáveis na Síria por assassinatos de extrema violência, crucificações e decapitações de opositores.
É sobre este pano de fundo que no passado dia 27 em França (Villepinte) se realizou um grande Meeting Internacional de apoio ao EIIL. Repetindo a farsa da al-Qaeda no Afeganistão na década de 90, chama-se de novo aos Takfiristas do Iraque de “Mouhajidines do Povo” pela libertação do Irão. Se a reunião era inicialmente para apoiar os campos de treino militar dos “mujahidines” no Iraque para combater o regime do Irão, o presidente Maryam Rajavi usou o seu discurso para condenar violentamente o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki, e glorificar os progressos do Emirado Islâmico do Iraque e do Levante (ÉIIL). Mais de 600 figuras políticas de países membros da NATO participaram neste encontro. Destes, o ex-Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Hugh Shelton; o ex-comandante da Operação Liberdade do Iraque, o general William Casey; o ex-presidente da Câmara Newt Gingrich; O senador Joseph Lieberman (o seu amigo, o senador John McCain não conseguiu fazer a viagem, mas falou através de vídeo); o ex-mayor de Nova York Rudy Giuliani; o xsocialista espanhol ex-primeiro-ministro José Luís Rodriguez Zapatero; o ex-ministro francês da Defesa, Michele Alliot-Marie, e o ex-ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner (fonte)
Mais uma vez, a resposta da Rússia à ameaça próxima às suas fronteiras não se fez esperar. Os primeiros 5 de uma série de caças a jacto Sukhoi foram entregues no dia seguinte ao regime do Iraque, segundo afirmou o ministro da Defesa. O primeiro ministro Nouri al-Maliki espera que estes aviões façam a diferença-chave na luta contra os terroristas do EEIL. (6)
(1) Fazendo orelhas moucas, a CIA e o MI6 sabiam antecipadamente do assalto do EIIL, mas, muito convenientemente, não reagiram
(2) os Estados Unidos treinam o EIIL numa base secreta da Jordânia
(3) Um Plano para balcanizar o Médio Oriente
(4) As tribos Sunitas alistam-se para ajudar o Exército regular do Iraque contra os fundamentalistas do EIIL
(5) Enquanto os Media na imprensa ocidental apresentam o “Emirato Islámico do Iraque e do Levante” como um grupo de jihadistas capazes de recitar o alcorão de memória numa luta justa, esse grupo armado iniciou no Iraque mais uma guerra pelo petróleo.
(6) Tudo o que é dado saber sobre o EIIL e o que se passa no Iraque (Reseau Internacional)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, junho 30, 2014
domingo, junho 29, 2014
Marvão
da história islâmica perdida... os Ícones culturais do al-Andalus
(clicar nas fotos para ampliar)
... de volta em visita à nossa terra.
Dela disseram os Árabes ser "terra dos Vândalos" cuja principal Taifa (reino), na desagregação do Califado de Córdoba, ficaria conhecida por Vand`Aluzia. A velhinha Olisipo e o centro do nosso país pertenciam então (1009–1151) à Taifa de Badajoz (Ta'waif al-Batalyaws). Como centro administrativo alternativo à rebelde Mérida, Badajoz foi fundada no ano de 875 por Ibn Marwan (o filho-do-galego), o Emir que dá o nome a Marvão. De notar a maioria de taifas autónomas governadas pela nobreza local (nativa da Ibéria), regra apenas quebrada em Valência e Almeria (nobreza de ascendência eslava-visigótica) e Granada e Málaga (nobreza berbére oriunda do norte de África). Ao invés, a norte temos comunidades subservientes e colonizadas pelo fundamentalismo cristão estrangeiro, nas dioceses do Porto e Braga, ponto de partida na criação do Reino de Portugal, aliás, fundado pela nobreza da Casa de Borgonha.
sábado, junho 28, 2014
Das quezilias interpares "Inside Bloco Central"
(...) depois da crise de 2008 juraram-lhe a pés juntos que iam tratar a loucura maníaca dos mercados? mas desde então foram injectados 1,3 biliões de euros de dinheiro público no sistema financeiro. Um décimo da riqueza mundial. Para estimular a economia real? é isso que sentem na vossa carteira?
Como se vai vendo, foi mais para ajudar a especulação. Em 2013, 93% das transacções foram entre instituições financeiras. Só 7% se realizaram com empresas ou agentes da economia real. Os "derivados" representam dez vezes mais do que a totalidade do PIB mundial. Cinco anos depois, metade da actividade da finança mundial continua fora de qualquer regulação e os "hedge funds" gerem dois biliões de dólares, bem mais do que antes da crise de 2008. Paraísos fiscais à parte. O indicador que reflecte a relação entre a capitalização bolsista e o PIB está perto de 120%, tendo mais do que duplicado desde o ponto mais baixo atingido em 2008. Recorde-se que aumentou de 60% em 1996 para 150% em 2000, antes de cair novamente para 60% aquando da crise dos dot.com. (na origem do 11 de Setembro e da criação do Euro). (1) Depois, subiu gradualmente até mais de 110% em 2007, para voltar a cair para mais de 50% com a crise financeira de 2007-08. O que vem aí não é mais uma bolha que nos vai rebentar na cara (agora com os Estados já sem recursos). O que vem aí é um BOLSÃO tipo Higgs. Afinal, como dizia o banqueiro JM Naulot, a finança mundial é uma central nuclear sem qualquer norma de segurança" (Joana Amaral Dias, no blogue Córtex Frontal)
Posto isto, quem quiser ouvir que repare - apesar da retórica pseudo-erudita usada entre contentores do Bloco Central, com um suposto valor acrescentado no discurso fluente e assertivo da nova-vaga "xsocialista", a problemática essencial acima referida nunca é abordada
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Como se vai vendo, foi mais para ajudar a especulação. Em 2013, 93% das transacções foram entre instituições financeiras. Só 7% se realizaram com empresas ou agentes da economia real. Os "derivados" representam dez vezes mais do que a totalidade do PIB mundial. Cinco anos depois, metade da actividade da finança mundial continua fora de qualquer regulação e os "hedge funds" gerem dois biliões de dólares, bem mais do que antes da crise de 2008. Paraísos fiscais à parte. O indicador que reflecte a relação entre a capitalização bolsista e o PIB está perto de 120%, tendo mais do que duplicado desde o ponto mais baixo atingido em 2008. Recorde-se que aumentou de 60% em 1996 para 150% em 2000, antes de cair novamente para 60% aquando da crise dos dot.com. (na origem do 11 de Setembro e da criação do Euro). (1) Depois, subiu gradualmente até mais de 110% em 2007, para voltar a cair para mais de 50% com a crise financeira de 2007-08. O que vem aí não é mais uma bolha que nos vai rebentar na cara (agora com os Estados já sem recursos). O que vem aí é um BOLSÃO tipo Higgs. Afinal, como dizia o banqueiro JM Naulot, a finança mundial é uma central nuclear sem qualquer norma de segurança" (Joana Amaral Dias, no blogue Córtex Frontal)
Posto isto, quem quiser ouvir que repare - apesar da retórica pseudo-erudita usada entre contentores do Bloco Central, com um suposto valor acrescentado no discurso fluente e assertivo da nova-vaga "xsocialista", a problemática essencial acima referida nunca é abordada
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sexta-feira, junho 27, 2014
Isaltino Morais: sinto-me muito bem quando trabalho na minha área
e diz o emplastro, "não esquecer que o homem foi meu Ministro" |
É igualmente preocupante o ar alucinado, divertido, tonto e imbecil com que as empregadas da empresa de telecomunicação (na foto) se dirigem ao doravante-livre-como-se-nada-se-tivesse-passado pançudo à saída do portão da prisão, como se estivessem a entrevistar um personagem ilustre saído de uma epopeia heróica em prol do bem estar da comunidade: "então senhor presidente, está mais magro, sabemos que frequentou aulas de exercicio físico, ora conte-nos lá..." (no DN)
quinta-feira, junho 26, 2014
Racismo, um problema com que todos continuamos a viver
a 14 de Novembro de 1960 uma corajosa menina afro-americana, de seu nome Ruby Nell Bridges Hall, fazia a sua entrada sob escolta numa escola só para brancos.
Assim que a pequena Ruby entrou, os pais brancos retiraram os seus próprios filhos para para fora da escola. Desde que se matriculou, todos os professores se tinham recusado a ensinar uma criança negra.
Apenas uma pessoa concordou em ensinar Ruby, que foi a professora Barbara Henry, de Boston, Massachusetts, e por mais de um ano a Sra. Henry ensinou-a sozinha como se estivesse a dar aulas a uma turma inteira.
Todas as manhãs, quando Ruby caminhava para a escola, uma mulher ameaçava envenená-la; por causa disso, os xerifes destacados para o local pelo presidente Eisenhower supervisionavam a sua segurança. Só lhe era permitido comer os alimentos que ela trouxesse de casa. Outra mulher manifestou-se diante da escola vestindo um baby-doll preto num caixão de madeira, ameaçando pô-la fora da escola, uma visão que Ruby diria tê-la "assustado mais do que todas as coisas desagradáveis que as pessoas lhe gritavam". Por sugestão da sua mãe, Ruby Bridges começou a rezar no caminho para a escola, uma forma que ela descobriu ser uma defesa contra os impropérios que lhe gritavam nos seus caminhos diários para aprender a ler e escrever. Em 2011 o presidente Obama inaugurou um painel evocativo dessa odisseia com a presença da pequenina heroína da luta contra o racismo. Quem a administração Obama não homenageia nem à lei da bala são os milhões de afro-americanos que continuam a ser vítimas da supremacia branca e segregados economicamente, sendo o mais numeroso grupo ético na população prisional dos Estados Unidos.
à margem:
* O caso da Bandeira portuguesa enforcada apreendida pela GNR, a entidade reguladora para as obras de Arte (Nuno Ramos de Almeida, no i)
* Para quando social-capitalistas destes importados para Portugal ao abrigo dos vistos gold? - o milionário chinês Chen Guangbiao ofereceu 300 dólares em dinheiro a cada um dos convidados durante um almoço que pagou para centenas de sem-abrigo nova-iorquinos em Loeb Boathouse no Central Park de Nova York (RussiaToday,25Jun2014)
Todas as manhãs, quando Ruby caminhava para a escola, uma mulher ameaçava envenená-la; por causa disso, os xerifes destacados para o local pelo presidente Eisenhower supervisionavam a sua segurança. Só lhe era permitido comer os alimentos que ela trouxesse de casa. Outra mulher manifestou-se diante da escola vestindo um baby-doll preto num caixão de madeira, ameaçando pô-la fora da escola, uma visão que Ruby diria tê-la "assustado mais do que todas as coisas desagradáveis que as pessoas lhe gritavam". Por sugestão da sua mãe, Ruby Bridges começou a rezar no caminho para a escola, uma forma que ela descobriu ser uma defesa contra os impropérios que lhe gritavam nos seus caminhos diários para aprender a ler e escrever. Em 2011 o presidente Obama inaugurou um painel evocativo dessa odisseia com a presença da pequenina heroína da luta contra o racismo. Quem a administração Obama não homenageia nem à lei da bala são os milhões de afro-americanos que continuam a ser vítimas da supremacia branca e segregados economicamente, sendo o mais numeroso grupo ético na população prisional dos Estados Unidos.
à margem:
* O caso da Bandeira portuguesa enforcada apreendida pela GNR, a entidade reguladora para as obras de Arte (Nuno Ramos de Almeida, no i)
* Para quando social-capitalistas destes importados para Portugal ao abrigo dos vistos gold? - o milionário chinês Chen Guangbiao ofereceu 300 dólares em dinheiro a cada um dos convidados durante um almoço que pagou para centenas de sem-abrigo nova-iorquinos em Loeb Boathouse no Central Park de Nova York (RussiaToday,25Jun2014)
quarta-feira, junho 25, 2014
O paradigma da Elipse
um mendigou ajuda para acudir à banca privada, o outro aprovou de cruz o que tinha mandado. No momento seguinte já não se conhecem um ao outro. Entretanto, previsto na jogada seguinte, a mesma politica ao mando de poderes ocultos muda de actores
"'Não sei se um ambicioso muda, mas a minha experiência prova que não; muda de táctica mas não elimina a ambição, um ambicioso é criminoso ao mesmo tempo, pode matar por causa da sua ambição, pode aliar-se facilmente com o imperialismo só por causa da sua ambição do seu interesse individual e capaz de tudo, vender a pátria, vender a revolução, destruir e impedir o progresso do país só por causa da sua ambição" (Samora Machel, 1º Presidente da República Popular de Moçambique)
Comentário de um leitor na página; da Anabela Melão: "Cuidado! Não há políticos! Os homens que surgem nas campanhas eleitorais são escolhidos após avaliação e auscultação por quem manda e se preenchem os requisitos pretendidos; então recebem autorização e apoio financeiro para se apresentar como candidatos. Portanto, seria um acto de grande patriotismo se nas próximas eleições todos votarem nos partidos pequeninos. Os pequeninos eventualmente eleitos, correrão perigo de vida, mas mesmo assim um risco inferior ao assumido por dezenas de milhar de portugueses que, patrioticamente, sem tugir nem mugir, o estão a correr" neste momento...
"'Não sei se um ambicioso muda, mas a minha experiência prova que não; muda de táctica mas não elimina a ambição, um ambicioso é criminoso ao mesmo tempo, pode matar por causa da sua ambição, pode aliar-se facilmente com o imperialismo só por causa da sua ambição do seu interesse individual e capaz de tudo, vender a pátria, vender a revolução, destruir e impedir o progresso do país só por causa da sua ambição" (Samora Machel, 1º Presidente da República Popular de Moçambique)
Comentário de um leitor na página; da Anabela Melão: "Cuidado! Não há políticos! Os homens que surgem nas campanhas eleitorais são escolhidos após avaliação e auscultação por quem manda e se preenchem os requisitos pretendidos; então recebem autorização e apoio financeiro para se apresentar como candidatos. Portanto, seria um acto de grande patriotismo se nas próximas eleições todos votarem nos partidos pequeninos. Os pequeninos eventualmente eleitos, correrão perigo de vida, mas mesmo assim um risco inferior ao assumido por dezenas de milhar de portugueses que, patrioticamente, sem tugir nem mugir, o estão a correr" neste momento...
Fizeram da Pátria uma Prostituta
"Já aqui o disse há poucos dias, mas não é demais repeti-lo: a corja de traidores que se apoderou do poder em Portugal transformou a nossa Pátria numa prostituta internacional. Hoje o indivíduo que continua teimosamente a ocupar o lugar de Presidente da República veio confirmar e reforçar essa convicção. Perante o Presidente da República da Alemanha, precisamente o país que mais nos tem insultado, humilhado e ofendido, disse nada mais nada menos que isto: "Portugal aprendeu a lição"! Sim, leram bem: "Portugal aprendeu a lição"!
Qual lição ?! Portugal, uma Pátria com quase novecentos anos de História, o mais antigo Estado-nação da Europa, que "deu novos mundos ao mundo", não tem lições a receber de ninguém! Muito menos da Alemanha, um país que não tem feito mais do que provocar um rosário de guerras mortíferas e que não esconde o seu velho desejo de dominar a Europa. Hitler tentou-o pela força das armas; a sua sucessora Merkel está a tentar a mesma coisa pela força do dinheiro. Este presidente e este governo envergonham-nos, suportando repetidamente todos os vexames e rastejando servilmente aos pés dos que nos insultam e nos humilham. Há que correr com eles urgentemente. A Pátria assim o exige. Rua com essa gente! Já!" (António Horta Pinto)
terça-feira, junho 24, 2014
Dia da Vitória, Moscovo 1945
No dia de hoje, há 69 anos, realizou-se em Moscovo a Parada da Vitória na Grande Guerra Patriótica, um desfile militar realizado pelo exército soviético após a derrota dos Nazis alemães, o ponto de viragem que abriu o caminho para o fim da 2ª Grande Guerra Mundial. O quadro a óleo é da autoria de um artista soviético e representa esta imagem real do comandante da parada, o marechal Konstantin Rokossovsky que passou revista às tropas montado no seu imponente corcel branco. Nós quando vencemos somos assim, ficamos todos orgulhosos e felizes. Estaline assistiu ao desfile da tribuna do Mausoléu de Lenine. No pódio da vitória também participam Molotov, Kalinin, Voroshilov e alguns marechais da União Soviética.
Enquanto em Berlim os vencidos atiram as insignias nazis por terra, em Moscovo uma secção de soldados alemães ao abrigo dos acordos de rendição desfilam com os estandartes caídos |
Uma edição histórica do "Público", dizem eles:
"a história nunca contada dos portugueses nos campos de concentração", É uma fantástica trama para vender papel impresso, dizemos nós
Ou seja, esta historieta é uma fantástica manipulação em prol dos interesses do lobie Sionista cuja politica habitual é valer-se do chamado "holocausto" para se vitimizar e justificar os crimes que se vão cometendo na Palestina e que neste preciso momento alastram a todo o Médio Oriente. Concluir dos 6 casos pontuais aqui mencionados que "dezenas foram transportados para os campos de concentração e alguns morreram lá" é absolutamente inaceitável à luz de conceitos historiograficos honestos. E o desenterrar destes 6 nomes de portugueses passa-se num contexto onde, por exemplo, morreram 25 milhões de russos e mais de 50 milhões de pessoas em todo o conflito - uma verdade confirmada de que os Sionistas israelitas e os neocons que lhes estão associados nunca falam... Não haja dúvida que os portugueses são mesmo muito importantes, ênfase posta nos nabos que engolem semelhantes patranhas...
Ou seja, esta historieta é uma fantástica manipulação em prol dos interesses do lobie Sionista cuja politica habitual é valer-se do chamado "holocausto" para se vitimizar e justificar os crimes que se vão cometendo na Palestina e que neste preciso momento alastram a todo o Médio Oriente. Concluir dos 6 casos pontuais aqui mencionados que "dezenas foram transportados para os campos de concentração e alguns morreram lá" é absolutamente inaceitável à luz de conceitos historiograficos honestos. E o desenterrar destes 6 nomes de portugueses passa-se num contexto onde, por exemplo, morreram 25 milhões de russos e mais de 50 milhões de pessoas em todo o conflito - uma verdade confirmada de que os Sionistas israelitas e os neocons que lhes estão associados nunca falam... Não haja dúvida que os portugueses são mesmo muito importantes, ênfase posta nos nabos que engolem semelhantes patranhas...
segunda-feira, junho 23, 2014
Portugal- Ghana, já ganhámos
para enfrentar e passar o Ghana com sucesso a "nossa" selecção de futebol precisa de 4 golos...
... ora apenas com 1/3 de diferença não passamos... Portugal precisaria de chegar aos 204% de endividamento para atingir o objectivo - o que é perfeitamente possivel, o Japão tem uma dívida de 212 por cento do PIB - a diferença é que os detentores dessa dívida não investidores nacionais e não estrangeiros. Os "nossos" queridos futebolistas também se amanham no estrangeiro, (ainda não jogou um único que jogue numa equipa nacional, mas só nos dão despesa...
Portugal é habitalmente a selecção que mais gasta em alojamento. No mundial de 2012 os futebolistas custaram 33.174 euros por noite, enquanto a Espanha, que foi campeã mundial nesse ano, não gastou mais que 4700 euros (fonte)
... ora apenas com 1/3 de diferença não passamos... Portugal precisaria de chegar aos 204% de endividamento para atingir o objectivo - o que é perfeitamente possivel, o Japão tem uma dívida de 212 por cento do PIB - a diferença é que os detentores dessa dívida não investidores nacionais e não estrangeiros. Os "nossos" queridos futebolistas também se amanham no estrangeiro, (ainda não jogou um único que jogue numa equipa nacional, mas só nos dão despesa...
Portugal é habitalmente a selecção que mais gasta em alojamento. No mundial de 2012 os futebolistas custaram 33.174 euros por noite, enquanto a Espanha, que foi campeã mundial nesse ano, não gastou mais que 4700 euros (fonte)
domingo, junho 22, 2014
Durante os três anos da Troika, redução de valor dos Salários foi exactamente igual ao aumento de rendimentos do Capital.
"Os rendimentos do factor Capital estão tão imparáveis que, em 2013 atingiu um peso recorde de 29,7% do PIB, segundo a série histórica compilada através de dados do INE desde 1995 pelo economista Pedro Ramos. Pelo lado contrário, o valor do Trabalho no produto interno bruto perdeu 3,6 mil milhões em salários pagos (52,2% do PIB em 2013)
"os Capitalistas chamam "liberdade" à dos Ricos poderem enriquecer e à dos Operários poderem morrer à fome. Os Capitalistas chamam liberdade de imprensa à dos Ricos poderem comprá-la, servindo-se da sua riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública" (Vladimir I. Lenine)
"os Capitalistas chamam "liberdade" à dos Ricos poderem enriquecer e à dos Operários poderem morrer à fome. Os Capitalistas chamam liberdade de imprensa à dos Ricos poderem comprá-la, servindo-se da sua riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública" (Vladimir I. Lenine)
Uma Sociedade Surreal para uns, Jardim das Delicias Terrenas para outros - Hieronymus Bosch
sábado, junho 21, 2014
Desaparecimento do avião da Malaysia Airlines foi um acto criminoso, calculado e deliberado
"Aquele que não escrever a história universal como história criminal torna-se de facto cúmplice desta" (Karlheinz Deschner)
"Algo calculado e deliberado" é como os autores do livro "Boa Noite Malásia: a Verdade por Detrás do Desaparecimento do Voo 370" corroboram as últimas declarações do governo malaio de que existem dados sobre o caso que estão a ser escondidos das autoridades. De acordo com os dados da ASN (Aviation Safety Network) desde o ano de 1948 somam-se 83 aeronaves (e os seus respetivos passageiros)desaparecidas sem deixar traços em todo o planeta, sendo que seis desses misteriosos eventos ocorreram precisamente nesta área do Sul do Mar da China. Poderia ser uma das hipóteses mais viáveis para explicar o desaparecimento do MH370, não fossem por uma série de novas evidências que nos fazem pensar exactamente o contrário - isto é, numa suja conspiração cujos artífices podem ter-se aproveitado da má fama daquela região para encobrir, lançar uma cortina de fumo, por assim dizer, num audacioso sequestro consumado. Em 30 de Março de 2014, decorridos 23 dias do desaparecimento, finalmente, a Marinha dos EUA pronunciou-se alegando que "as buscas poderiam levar anos, devido à falta de informações sobre o local onde a aeronave caiu"... a 2 de Abril de 2014 novas declarações oficiais revelaram que "o destino do voo MH370 talvez nunca seja desconhecido!". A tendência, portanto, é deixar o caso cair lentamente no esquecimento, sendo as buscas progressivamente abandonadas e a imprensa por sua vez reduzindo o tamanho das suas notícias até se trocar esse evento por outros assuntos mais "atraentes".
"Sabemos que o nosso programa de desinformação está completo quando a maior parte do público americano pensar que ele é falso" (William Casey, director da CIA, 1981)
Os conspiradores e os responsáveis por isso, porém, não contavam com uma explosiva surpresa, representada por esta mensagem de pedido de socorro contendo em anexo uma foto negra que foi postada em 18 de Março de 2014 numa rede social, sendo logo encarada como piada pelos seus participantes - os quais, logo a seguir foram forçados a mudar de ideias diante da surpreendente revelação no seu conteúdo: "Sou mantido refém por pessoal miilitar desconhecido depois que o meu voo foi sequestrado. Trabalho na IBM e escondi o meu telefone dentro do corpo durante o sequestro. Estou separado dos restantes passageiros e estou numa cela. O meu nome é Philip Wood. Acho que estou a ser drogado e não posso pensar claramente". Surpreendentemente, os dados da mensagem realmente conferem.
Philip Wood é, de facto, funcionário graduado da IBM, registado no escritório daquela empresa na Malásia. E realmente fazia parte da lista de passageiros embarcados e desaparecidos no voo MH370 da Malaysian Airlines! A parte mais intrigante da sua mensagem era porém a foto, totalmente negra - identificada pelo registo 1395192158752.jpg - por intermédio desta foto aparentemente sem sentido, era porém indicada uma valiosa pista da sua localização e também do destino do voo MH370! Os recentes avanços da tecnologia que nos cerca e que nos espia por todos os lados, fá-lo inclusive através dos nossos inocentes telemóveis! Existem programas específicos que permitem com extrema exatidão fornecer a identificação quanto ao tipo e as características do aparelho, ou câmara, que tira qualquer foto. Neste caso, através do Iphone 5 de Philip Wood, fabricado pela Apple! É também possível identificar a data em que a foto de Philip Wood foi tirada - neste caso a 18 de Março de 2014, isto é, 13 dias após o desaparecimento do avião. A programação de fabrico do aparelho permite ainda identificar com absoluta precisão, via GPS... a latitude, longitude e até mesmo a altura do local da foto. E no caso desta foto anexada na mensagem de Philip Wood, essas coordenadas apontam exactamente para... a longínqua região do Oceano Índico, denominada Diego Garcia, local onde se situa uma base militar ultra-secreta conjunta dos EUA e Inglaterra - tal como se tinha avançado aqui. (continua)
"Algo calculado e deliberado" é como os autores do livro "Boa Noite Malásia: a Verdade por Detrás do Desaparecimento do Voo 370" corroboram as últimas declarações do governo malaio de que existem dados sobre o caso que estão a ser escondidos das autoridades. De acordo com os dados da ASN (Aviation Safety Network) desde o ano de 1948 somam-se 83 aeronaves (e os seus respetivos passageiros)desaparecidas sem deixar traços em todo o planeta, sendo que seis desses misteriosos eventos ocorreram precisamente nesta área do Sul do Mar da China. Poderia ser uma das hipóteses mais viáveis para explicar o desaparecimento do MH370, não fossem por uma série de novas evidências que nos fazem pensar exactamente o contrário - isto é, numa suja conspiração cujos artífices podem ter-se aproveitado da má fama daquela região para encobrir, lançar uma cortina de fumo, por assim dizer, num audacioso sequestro consumado. Em 30 de Março de 2014, decorridos 23 dias do desaparecimento, finalmente, a Marinha dos EUA pronunciou-se alegando que "as buscas poderiam levar anos, devido à falta de informações sobre o local onde a aeronave caiu"... a 2 de Abril de 2014 novas declarações oficiais revelaram que "o destino do voo MH370 talvez nunca seja desconhecido!". A tendência, portanto, é deixar o caso cair lentamente no esquecimento, sendo as buscas progressivamente abandonadas e a imprensa por sua vez reduzindo o tamanho das suas notícias até se trocar esse evento por outros assuntos mais "atraentes".
"Sabemos que o nosso programa de desinformação está completo quando a maior parte do público americano pensar que ele é falso" (William Casey, director da CIA, 1981)
Os conspiradores e os responsáveis por isso, porém, não contavam com uma explosiva surpresa, representada por esta mensagem de pedido de socorro contendo em anexo uma foto negra que foi postada em 18 de Março de 2014 numa rede social, sendo logo encarada como piada pelos seus participantes - os quais, logo a seguir foram forçados a mudar de ideias diante da surpreendente revelação no seu conteúdo: "Sou mantido refém por pessoal miilitar desconhecido depois que o meu voo foi sequestrado. Trabalho na IBM e escondi o meu telefone dentro do corpo durante o sequestro. Estou separado dos restantes passageiros e estou numa cela. O meu nome é Philip Wood. Acho que estou a ser drogado e não posso pensar claramente". Surpreendentemente, os dados da mensagem realmente conferem.
Philip Wood é, de facto, funcionário graduado da IBM, registado no escritório daquela empresa na Malásia. E realmente fazia parte da lista de passageiros embarcados e desaparecidos no voo MH370 da Malaysian Airlines! A parte mais intrigante da sua mensagem era porém a foto, totalmente negra - identificada pelo registo 1395192158752.jpg - por intermédio desta foto aparentemente sem sentido, era porém indicada uma valiosa pista da sua localização e também do destino do voo MH370! Os recentes avanços da tecnologia que nos cerca e que nos espia por todos os lados, fá-lo inclusive através dos nossos inocentes telemóveis! Existem programas específicos que permitem com extrema exatidão fornecer a identificação quanto ao tipo e as características do aparelho, ou câmara, que tira qualquer foto. Neste caso, através do Iphone 5 de Philip Wood, fabricado pela Apple! É também possível identificar a data em que a foto de Philip Wood foi tirada - neste caso a 18 de Março de 2014, isto é, 13 dias após o desaparecimento do avião. A programação de fabrico do aparelho permite ainda identificar com absoluta precisão, via GPS... a latitude, longitude e até mesmo a altura do local da foto. E no caso desta foto anexada na mensagem de Philip Wood, essas coordenadas apontam exactamente para... a longínqua região do Oceano Índico, denominada Diego Garcia, local onde se situa uma base militar ultra-secreta conjunta dos EUA e Inglaterra - tal como se tinha avançado aqui. (continua)
sexta-feira, junho 20, 2014
Garcia Pereira e a Crise Demográfica
.........
Atendendo à natureza não socialista do PS, "como iria António Costa chegando a primeiro-ministro ter um peso negocial diferente na Europa daquele que tem sido o de Portugal até agora? Pode dizer-se que as propostas de abandono do Euro, como fazem o PCP ou o MRPP, são irrealistas. Mas essas propostas têm um fundo de realismo que as de Costa não têm: a única forma consequente de recusar a austeridade do tandem Governo-Troika é admitir a possibilidade de sair do Euro. Não admitindo, não há grande alternativa à austeridade. Veja-se a França: Hollande apresentou-se como insómito cruzado anti-austeridade e neste momento já vai no seu terceiro ou quarto (a conta já se perdeu) pacote de austeridade, para além de ter tido de escolher um primeiro-ministro cujas ideias se parecem estranhamente com as da Frente Nacional" (ler mais)
Atendendo à natureza não socialista do PS, "como iria António Costa chegando a primeiro-ministro ter um peso negocial diferente na Europa daquele que tem sido o de Portugal até agora? Pode dizer-se que as propostas de abandono do Euro, como fazem o PCP ou o MRPP, são irrealistas. Mas essas propostas têm um fundo de realismo que as de Costa não têm: a única forma consequente de recusar a austeridade do tandem Governo-Troika é admitir a possibilidade de sair do Euro. Não admitindo, não há grande alternativa à austeridade. Veja-se a França: Hollande apresentou-se como insómito cruzado anti-austeridade e neste momento já vai no seu terceiro ou quarto (a conta já se perdeu) pacote de austeridade, para além de ter tido de escolher um primeiro-ministro cujas ideias se parecem estranhamente com as da Frente Nacional" (ler mais)
quinta-feira, junho 19, 2014
Anda por aí um "economista Rock-star", um profeta louco que não pára de dizer que é o Marx
Na bizarra conferência em Londres, bilionários e o FMI mostram-se preocupados com “a ameaça capitalista ao capitalismo (...) o discurso de abertura da manhã foi feito por Christine Lagarde, directora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela citou tanto a previsão de Karl Marx de que o capitalismo “carregou as sementes de sua própria destruição”, e a caracterização do Papa Francisco sobre a crescente desigualdade como “a raiz do mal social” (Quando a Aristocracia Financeira começa a falar em Desigualdade). Ora é na área do Papa (Francisco ou outro) que o doravante famoso Thomas Piketty actua...
Anunciado por uns como o “novo Marx”, mas acusado por outros de ter renegado o trabalho do autor de O Capital, Thomas Piketty agitou o debate político e económico nos Estados Unidos e na Europa com um alerta: a actual sociedade capitalista está cada vez mais parecida com o mundo desigual do século XIX descrito por Jane Austen e Honoré de Balzac.
“Lengalenga ideológica bizarra” e “espantosamente ignorante” foram alguns dos adjectivos usados pelo Financial Times para descrever a obra de Piketty que traduzida para português a partir de Outubro vai vender aos quilos à massa ignara de uma população que desde há muito adopta a filosofia dominante da classe parasitária dos que não vivem do seu trabalho. (Público)
o Capital no Século XXI: uma visão regulamentista - afinal do que trata o livrito?
1. Equacionar a relação entre capital e desigualdade será uma ruptura com as crenças dos economistas neoliberais?
2. É um hino à estatística dos períodos históricos longos?
3. Uma reavaliação pretensiosa das teorias económicas científicas?
4. A literatura e as ciências sociais podem influenciar o trabalho do economista?
5. Uma colheita de novos resultados da história económica?
6 Uma ausência notável dos conflitos sobre a distribuição salarial?
7. Uma teorização retardatária em comparação com a riqueza das observações?
8. Uma sugestiva mas frágil prospecção sobre o século XXI?
9. Uma certa convergência intelectual com os fundadores da teoria da regulação?
10 A criação de emprego... como se o mundo académico da década de 2010 fosse a década de 1980?
Conclusão: esta interacção entre a economia política e a história irá fazer escola?
Anunciado por uns como o “novo Marx”, mas acusado por outros de ter renegado o trabalho do autor de O Capital, Thomas Piketty agitou o debate político e económico nos Estados Unidos e na Europa com um alerta: a actual sociedade capitalista está cada vez mais parecida com o mundo desigual do século XIX descrito por Jane Austen e Honoré de Balzac.
“Lengalenga ideológica bizarra” e “espantosamente ignorante” foram alguns dos adjectivos usados pelo Financial Times para descrever a obra de Piketty que traduzida para português a partir de Outubro vai vender aos quilos à massa ignara de uma população que desde há muito adopta a filosofia dominante da classe parasitária dos que não vivem do seu trabalho. (Público)
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Algumas ideias sobre "o Capital" de Piketty por David Harvey - "leia Piketty por curiosidade mas com espirito crítico, e não se esqueça do que aprendeu com Marx" (Esquerda.net)o Capital no Século XXI: uma visão regulamentista - afinal do que trata o livrito?
1. Equacionar a relação entre capital e desigualdade será uma ruptura com as crenças dos economistas neoliberais?
2. É um hino à estatística dos períodos históricos longos?
3. Uma reavaliação pretensiosa das teorias económicas científicas?
4. A literatura e as ciências sociais podem influenciar o trabalho do economista?
5. Uma colheita de novos resultados da história económica?
6 Uma ausência notável dos conflitos sobre a distribuição salarial?
7. Uma teorização retardatária em comparação com a riqueza das observações?
8. Uma sugestiva mas frágil prospecção sobre o século XXI?
9. Uma certa convergência intelectual com os fundadores da teoria da regulação?
10 A criação de emprego... como se o mundo académico da década de 2010 fosse a década de 1980?
Conclusão: esta interacção entre a economia política e a história irá fazer escola?
quarta-feira, junho 18, 2014
Sócrates, Seguro, Costa e Soares, todos por um na urgência de conservar a todo o custo o Socialismo dentro da gaveta
"O costume português é deixar-se tudo em palavras mas palavras que são bolas de sabão deitadas ao ar para distrair pequeninos de seis anos" (Florbela Espanca)
No passado dia 13 de Maio o canal de televisão holandês Netherland2 emitiu uma reportagem de 29 minutos intitulada «Dinheiro Secreto Americano para os Socialistas em Portugal» onde se revelam documentos inéditos sobre o financiamento ao PS para actividades contra-revolucionárias na contenção das lutas populares no pós-25 de Abril. Partido dito Socialista cuja natureza de subjugação ao imperialismo ficou aliás bem expressa ao ser fundado na Alemanha, sob protecção da Fundação Friedrich Ebert, uma instituição próxima dos EUA que perpetuou a gestão dos fundos financeiros do Plano Marshall para além do seu anunciado termo oficial. Como é sabido, na época que precedeu o 25 de Novembro o diálogo de Soares foi com o colaborador da CIA Frank Carlucci. São da CIA os documentos agora tornados públicos.
Mário Soares tem um mestrado irrevogável nessa arte. Na eleição que reinvestiu Cavaco em 2011 Soares apresentou-se do alto da sua provecta idade contra a outra metade do P"S" liderada por Manuel Alegre. E para que não houvesse dúvidas na designação de Cavaco para continuar a fazer o que anda a fazer, ainda arranjaram o "apolítico" Fernando Nobre para "partir" o que restasse da massa não votante em Cavaco, por forma a garantir que o programa neoliberal de dependência aos investidores financeiros estrangeiros é para cumprir. Cavaco foi reinvestido "à rasquinha" com 50,5% dos votos expressos. Curioso é Soares vir imediatamente a seguir para os jornais regozijar-se de quão bem lhe correu a operação...
Na actual peça de teatro em representação no "universo socialista", cujo guião é converter o P"S" numa mera componente do Bloco Central relativizando a ousadia de uma qualquer acção autónoma transviada de alguma facção que se revele, Mario Soares continua activo, tomando partido pela almejada liderança que já vem de longe pela qual os banqueiros há muito almejam: “O maior erro de Seguro foi não ouvir os socialistas que não o bajulassem". Como se na disputa Costa versus Seguro existisse alguma diferença de programas políticos entre os dois
"Nas últimas europeias o P"S" reduziu a sua base eleitoral obtendo apenas 1.033.000 votos dos 9.650.000 eleitores inscritos - ou seja 10,7% - como consequência das suas politicas anti-laborais e anti-sociais em governos anteriores, do seu posicionamento em relação ao "memorando" da Tróika imperialista que discutiu e assinou, o apoio dado ao primeiro programa do governo PS"D"/C"D"S e aos acordos estabelecidos em sede de "concertação social" por via da UGT e sua aprovação parlamentar, bem como ainda o seu compromisso com o famigerado Tratado Orçamental Europeu que obriga a reduzir o défice público para 0,5%, que a ser imposto como deseja a burguesia, implica mais austeridade, desemprego, pobreza e fome" (contas feitas in "A Chispa")
Ao que se faz constar, 60% de inquiridos não se sabe bem onde, preferem Costa na liderança (ou seja, o regresso de muito do que foi Sócrates). Mesmo que o método de escolha venha a ser à norte-americana - todos os simpatizantes, desde que assinem um compromisso de honra onde se declaram socialistas (lol), votam nas duas únicas opções disponíveis e não chateiam - o universo dos votantes seria na melhor das hipóteses de 60% de um milhão de almas. Nas hostes da tropa fandanga do PSD/CDS os índices de "participação" são ainda menores. Concluindo, considerando a habitual abstenção de malta que se está a marimbar para quem seja o líder do PS, contando as cabeças dos que comparecem embrutecidos 24 sobre 24 horas por propaganda alienante, apenas cerca de 300 mil pessoas (*) determinam "a opção de governo" para 10 milhões de pessoas. É esta "a democracia representativa" que nos impingem. Ou não tivesse Mário Soares afirmado em 2008 que "seria uma tragédia se Obama não ganhasse as eleições". Pois seria, não foi?
* errata:
o número previsível de votantes xuxas não deve ultrapassar os 100 mil
No passado dia 13 de Maio o canal de televisão holandês Netherland2 emitiu uma reportagem de 29 minutos intitulada «Dinheiro Secreto Americano para os Socialistas em Portugal» onde se revelam documentos inéditos sobre o financiamento ao PS para actividades contra-revolucionárias na contenção das lutas populares no pós-25 de Abril. Partido dito Socialista cuja natureza de subjugação ao imperialismo ficou aliás bem expressa ao ser fundado na Alemanha, sob protecção da Fundação Friedrich Ebert, uma instituição próxima dos EUA que perpetuou a gestão dos fundos financeiros do Plano Marshall para além do seu anunciado termo oficial. Como é sabido, na época que precedeu o 25 de Novembro o diálogo de Soares foi com o colaborador da CIA Frank Carlucci. São da CIA os documentos agora tornados públicos.
o socialismo anti-republicano speedy-Gonzalez
revela-se no longo prazo
Ao fim de todos estes anos de alternância governativa já não devia ser dificil compreender a Arte de fragmentar o eleitorado na democracia burguesa para obter resultados como pretexto para fins inconfessáveis. Se no universo da Direita (neo-conservadora) dos negócios liberais, a colaboração em esquemas antidemocráticos não será de estranhar, já para os adeptos da autodenominada Esquerda liberal dos negócios neoconservadores esse esquema não tem nada de estranho, estão habituados.Mário Soares tem um mestrado irrevogável nessa arte. Na eleição que reinvestiu Cavaco em 2011 Soares apresentou-se do alto da sua provecta idade contra a outra metade do P"S" liderada por Manuel Alegre. E para que não houvesse dúvidas na designação de Cavaco para continuar a fazer o que anda a fazer, ainda arranjaram o "apolítico" Fernando Nobre para "partir" o que restasse da massa não votante em Cavaco, por forma a garantir que o programa neoliberal de dependência aos investidores financeiros estrangeiros é para cumprir. Cavaco foi reinvestido "à rasquinha" com 50,5% dos votos expressos. Curioso é Soares vir imediatamente a seguir para os jornais regozijar-se de quão bem lhe correu a operação...
Na actual peça de teatro em representação no "universo socialista", cujo guião é converter o P"S" numa mera componente do Bloco Central relativizando a ousadia de uma qualquer acção autónoma transviada de alguma facção que se revele, Mario Soares continua activo, tomando partido pela almejada liderança que já vem de longe pela qual os banqueiros há muito almejam: “O maior erro de Seguro foi não ouvir os socialistas que não o bajulassem". Como se na disputa Costa versus Seguro existisse alguma diferença de programas políticos entre os dois
"Nas últimas europeias o P"S" reduziu a sua base eleitoral obtendo apenas 1.033.000 votos dos 9.650.000 eleitores inscritos - ou seja 10,7% - como consequência das suas politicas anti-laborais e anti-sociais em governos anteriores, do seu posicionamento em relação ao "memorando" da Tróika imperialista que discutiu e assinou, o apoio dado ao primeiro programa do governo PS"D"/C"D"S e aos acordos estabelecidos em sede de "concertação social" por via da UGT e sua aprovação parlamentar, bem como ainda o seu compromisso com o famigerado Tratado Orçamental Europeu que obriga a reduzir o défice público para 0,5%, que a ser imposto como deseja a burguesia, implica mais austeridade, desemprego, pobreza e fome" (contas feitas in "A Chispa")
Ao que se faz constar, 60% de inquiridos não se sabe bem onde, preferem Costa na liderança (ou seja, o regresso de muito do que foi Sócrates). Mesmo que o método de escolha venha a ser à norte-americana - todos os simpatizantes, desde que assinem um compromisso de honra onde se declaram socialistas (lol), votam nas duas únicas opções disponíveis e não chateiam - o universo dos votantes seria na melhor das hipóteses de 60% de um milhão de almas. Nas hostes da tropa fandanga do PSD/CDS os índices de "participação" são ainda menores. Concluindo, considerando a habitual abstenção de malta que se está a marimbar para quem seja o líder do PS, contando as cabeças dos que comparecem embrutecidos 24 sobre 24 horas por propaganda alienante, apenas cerca de 300 mil pessoas (*) determinam "a opção de governo" para 10 milhões de pessoas. É esta "a democracia representativa" que nos impingem. Ou não tivesse Mário Soares afirmado em 2008 que "seria uma tragédia se Obama não ganhasse as eleições". Pois seria, não foi?
* errata:
o número previsível de votantes xuxas não deve ultrapassar os 100 mil
terça-feira, junho 17, 2014
Razão, Cognição, Emoção
"Triste época a nossa! Em que é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito" (Albert Einstein)
Joana Amaral Dias lança o livro “O Cérebro da Política”, com apresentação do filósofo José Gil subtitulado: “Como a Personalidade, Emoção e Cognição influenciam as escolhas Politicas”
De acordo com os seis atalhos cognitivos essenciais – afecto de referência, recomendação heurística, familiaridade, hábito de escolha por já se ter escolhido antes, viabilidade de vencer – “conclui-se que as pessoas votam de forma “simples” e sobretudo de forma emocional. Um exemplo destes processos é a nostalgia pelo Comunismo. Esse fenómeno da Europa de Leste pode ser lido de várias perspectivas. Certo é que várias sondagens levadas a cabo nesses países reflectem um sentimento: uma avaliação moral positiva do período comunista. Por exemplo, em 2009, 72% dos húngaros, 62% dos búlgaros e ucranianos e 60% dos romenos declararam que estavam pior do que durante o comunismo. Estes números colocam questões pertinentes: como é que as pessoas não se arrependem do comunismo? Como ignoram o seu legado opressor e criminoso? A verdade é que, apesar de todas as atrocidades, o comunismo deixou também uma “herança ideológica”, uma história alternativa de valores (tão progressistas quanto conservadores), uma narrativa”. (página 143).
Para além da autora considerar a experiência soviética do período tardio preconceituosamente como comunismo, não o distinguindo de uma mera experiência de “capitalismo de Estado”, ao induzir elementos de cognição errados na disciplina de Psicologia Politica que pretende os leitores assimilem, morre ao morder a língua e engolir do seu próprio fel. Entre o apelo à razão e à emoção, abandona a primeira e usa despudoradamente a segunda, ou seja, a mensagem subliminar que pretende passar é que das três possibilidades de escolha politica em presença – conservadorismo, liberalismo e marxismo – esta última não nos deve servir. Na verdade a razão de facto (da autora) é que o marxismo põe em causa o regime de propriedade privada tão caro à burguesia (aos que detêm os meios de produção social dos quais beneficiam).
"Frequentemente os dados da neurociência e das ilusões de percepção são usados para convencer as pessoas que as suas capacidades de perceber o mundo são limitadas" (página 79)
Joana Amaral Dias lança o livro “O Cérebro da Política”, com apresentação do filósofo José Gil subtitulado: “Como a Personalidade, Emoção e Cognição influenciam as escolhas Politicas”
De acordo com os seis atalhos cognitivos essenciais – afecto de referência, recomendação heurística, familiaridade, hábito de escolha por já se ter escolhido antes, viabilidade de vencer – “conclui-se que as pessoas votam de forma “simples” e sobretudo de forma emocional. Um exemplo destes processos é a nostalgia pelo Comunismo. Esse fenómeno da Europa de Leste pode ser lido de várias perspectivas. Certo é que várias sondagens levadas a cabo nesses países reflectem um sentimento: uma avaliação moral positiva do período comunista. Por exemplo, em 2009, 72% dos húngaros, 62% dos búlgaros e ucranianos e 60% dos romenos declararam que estavam pior do que durante o comunismo. Estes números colocam questões pertinentes: como é que as pessoas não se arrependem do comunismo? Como ignoram o seu legado opressor e criminoso? A verdade é que, apesar de todas as atrocidades, o comunismo deixou também uma “herança ideológica”, uma história alternativa de valores (tão progressistas quanto conservadores), uma narrativa”. (página 143).
Para além da autora considerar a experiência soviética do período tardio preconceituosamente como comunismo, não o distinguindo de uma mera experiência de “capitalismo de Estado”, ao induzir elementos de cognição errados na disciplina de Psicologia Politica que pretende os leitores assimilem, morre ao morder a língua e engolir do seu próprio fel. Entre o apelo à razão e à emoção, abandona a primeira e usa despudoradamente a segunda, ou seja, a mensagem subliminar que pretende passar é que das três possibilidades de escolha politica em presença – conservadorismo, liberalismo e marxismo – esta última não nos deve servir. Na verdade a razão de facto (da autora) é que o marxismo põe em causa o regime de propriedade privada tão caro à burguesia (aos que detêm os meios de produção social dos quais beneficiam).
"Frequentemente os dados da neurociência e das ilusões de percepção são usados para convencer as pessoas que as suas capacidades de perceber o mundo são limitadas" (página 79)
segunda-feira, junho 16, 2014
Carta de Chamamento à Dignidade de um Principe que quer ser Rei
é sabido que a transição da ditadura genocida do general Franco para a realíssima democratura espanhola foi obra dos norte-americanos (1976)
um educou o outro, este outro educa outro... e assim sucessivamente
mas, pelos designios da monarquia, a aura do Franquismo permanece eterna
mas, pelos designios da monarquia, a aura do Franquismo permanece eterna
A abdicação dEl Rey Juan Carlos no passado día 2 de Junho, abriu um grande debate no seio da cidadania espanhola no sentido de escolher entre Monarquía e República. Não havendo consulta popular, alterando-se a lei que aprova a abdicação e a delegação de poderes de Chefe de Estado de pai para filho por mera escolha pelos senadores das Cortes, se for entronizado, Felipe VI será um rei ilegitimo (Eco Republicano)
Para ajudar à perpetuação do regime, evitar o referendo, e para que não restem dúvidas sobre a pre-determinação de impossibilitar a escolha, o antigo lider do Partido Socialista Obrero de España (PSOE) e grande amigo de Mário Soares, Felipe González, vem agora afirmar que "nós os socialistas não somos republicanos"
Monarcas socialistas de todo o Mundo Uni-vos?
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domingo, junho 15, 2014
10 questões colocadas ao ex-agente da CIA Jack Devine
O ex-vice-diretor da CIA Jack Devine, em entrevista à TimeMagazine fala com a maior desfaçatez e cinismo da sua carreira de funcionário incumbido das maiores pulhices ao serviço da organização durante 32 anos. (10 Questions with Jack Devine)
01. Time - Você escreveu um livro, onde divulga boas caçadas. Não é suposto o trabalho de espiões ser secreto?
Devine - Quase todas as acções encobertas, acabam eventualmente por se tornar públicas. Muito pouco das acções em que eu estive envolvido são ainda classificadas. Contudo, acredito que as acções encobertas são um instrumento muito importante para a arte de governar. Para além disso, o meu livro foi supervisionado. [pela CIA]
02. Time – o seu principal trabalho em campo era o de recrutamento, que é uma boa maneira de dizer que você comprava pessoas para trair os seus países oferecendo-lhes dinheiro. Como é que você fazia isso?
Devine - Como é que você vende alguma coisa na sua vida? Você tem que oferecer um produto, tem que desenvolver um relacionamento, e nessa relação você tem que ser capaz de identificar os pontos fortes e fracos das pessoas potencialmente compradoras. Então temos de ser capazes de lhe colocar uma questão que as emocione decisivamente: “Vc está disposto a ajudar-me?” – há um sentido de oportunidade e timing nisto. Falando francamente, este método é uma forma de arte.
03. Time – Vc escreveu que na realidade o seu objectivo nos anos 80 era ajudar os mujahedin a expulsar os Russos do Afeganistão. Como essa acção levou à ascenção dos Talibans, pode considerar isso positivo?
Devine – É quase impossível, pelo menos pela minha experiência, 20 anos depois, abarcar por completo as consequências não previsíveis. Apoiei a ideia de tentar manter a nossa (dos Estados Unidos) presença no Afeganistão depois da saída dos Russos. Mas agora penso que se tivéssemos investido 100 milhões de dólares em infraestruturas, isso não teria sido determinante. Não se pode alimentar a democracia à força.
04. Time – Vc também ajudou a desestabilizar o regime de Allende no Chile através de financiamentos e propaganda. Sente-se culpado pelo que aconteceu depois?
Devine – Talvez isso pudesse dizer alguma coisa sobre mim, mas penso que não. A incumbência da CIA (nesse momento) era apoiar a oposição, não era fomentar um golpe. Allende foi derrubado em Setembro de 1973. Por volta de Junho desse ano, a posição da CIA era a de que os militares podiam apoiar o Governo. Quando o (general Augusto) Pinochet chegou ao poder, não fazíamos a menor ideia do que estava para acontecer.
05. Time – Que fez então quando começou a duvidar do objectivo do vosso trabalho?
Devine – O que poderia ter dito é: “olhe, vc sabe que eu gostaria de ter um emprego no Japão”. Mas isso nem sempre funciona. Então temos de estar preparados para dizer: “não fui eu quem fez isto, mas podem transferir-me ou demitir-me”. Eu penso que esta é a chave para a prestação de qualquer bom serviço público.
06. Time – Então, considerando em consciência o procedimento de Edward Snowden, vc pensa que ele deveria ser perdoado.
Devine – Nem pelos sonhos mais inimagináveis. Não intitulei o meu livro de “Boa Caçada” (Good Hunting) ingenuamente, por nada. No meu tempo ele estaria bem destacado na minha lista de potenciais desertores. Ele sabia o que era o sistema, portanto sabia que havia maneiras de trazer um problema ao de cima. Cada desertor tem a sua grande estória, mas no final, quase todas têm habitualmente muitas partes subterrâneas.
07. Time – Esta acção feriu os Estados Unidos de um modo que ainda não está completamente aparente?
Devine – De certeza. E espero que nunca venha a tornar-se aparente. Aquilo a que ele teve acesso não é só apenas aos papéis, mas ao mecanismo que os processa e armazena. Algumas dessas capacidades apareceram na imprensa, e essas devem ser encerradas.
08. Time – Qual é a idade perfeita para dizer a uma criança que alguém é um espião?
Devine – Eu tenho seis filhos. Então tive a chance de praticar. Aos jovens adolescentes de 13, 14 anos é quase perfeito. Nessa idade eles não olham para o mundo de maneira muito complicada. Mais velhos não. Contei à minha filha do meio aos 16 anos, e a sua reacção foi: “o meu pai é um assassino”.
09. Time – E é isso que vc sente que é?
Devine – Decididamente não.
10. Time – Qual é a coisa mais próximo que teve parecida com um sapato-telefone?
Devine – Lembro-me de um director (da CIA) que viu qualquer coisa dessas na série de tv “Get Smart”, virou-se para os pobres técnicos e perguntou-lhes: “porque é que nós não temos uma coisa dessas?”. Na minha primeira comissão no Chile, já livre da pressão dos treinos, deram-me para a mão um contrato a ser pago em dinheiro escrito com tinta invisível. Duas semanas depois o papel ficou branco. No essencial não adianta o uso dos meios de tecnologia sofisticada só por si. Tive de voltar a obter esse contrato escrito e assinado de novo. Os meios usados dão uma noção do porquê não somos uns párias. Temos que ser devidamente recompensados por aquilo que produzimos.
Para aprofundar o tema:
* Devine, fundador do Arkin Group, o organismo que coordena as intervenções dos Estados Unidos no exterior
http://thearkingroup.com/leadership/partners/jack-devine/
* Operações encobertas dos Estados Unidos no Chile: O plano para barrrar Allende começou logo em Setembro de 1970 (aqui)
* The CIA, Drugs, and the Media
* o Historial da CIA
http://www.namebase.org/campus.html
01. Time - Você escreveu um livro, onde divulga boas caçadas. Não é suposto o trabalho de espiões ser secreto?
Devine - Quase todas as acções encobertas, acabam eventualmente por se tornar públicas. Muito pouco das acções em que eu estive envolvido são ainda classificadas. Contudo, acredito que as acções encobertas são um instrumento muito importante para a arte de governar. Para além disso, o meu livro foi supervisionado. [pela CIA]
02. Time – o seu principal trabalho em campo era o de recrutamento, que é uma boa maneira de dizer que você comprava pessoas para trair os seus países oferecendo-lhes dinheiro. Como é que você fazia isso?
Devine - Como é que você vende alguma coisa na sua vida? Você tem que oferecer um produto, tem que desenvolver um relacionamento, e nessa relação você tem que ser capaz de identificar os pontos fortes e fracos das pessoas potencialmente compradoras. Então temos de ser capazes de lhe colocar uma questão que as emocione decisivamente: “Vc está disposto a ajudar-me?” – há um sentido de oportunidade e timing nisto. Falando francamente, este método é uma forma de arte.
03. Time – Vc escreveu que na realidade o seu objectivo nos anos 80 era ajudar os mujahedin a expulsar os Russos do Afeganistão. Como essa acção levou à ascenção dos Talibans, pode considerar isso positivo?
Devine – É quase impossível, pelo menos pela minha experiência, 20 anos depois, abarcar por completo as consequências não previsíveis. Apoiei a ideia de tentar manter a nossa (dos Estados Unidos) presença no Afeganistão depois da saída dos Russos. Mas agora penso que se tivéssemos investido 100 milhões de dólares em infraestruturas, isso não teria sido determinante. Não se pode alimentar a democracia à força.
04. Time – Vc também ajudou a desestabilizar o regime de Allende no Chile através de financiamentos e propaganda. Sente-se culpado pelo que aconteceu depois?
Devine – Talvez isso pudesse dizer alguma coisa sobre mim, mas penso que não. A incumbência da CIA (nesse momento) era apoiar a oposição, não era fomentar um golpe. Allende foi derrubado em Setembro de 1973. Por volta de Junho desse ano, a posição da CIA era a de que os militares podiam apoiar o Governo. Quando o (general Augusto) Pinochet chegou ao poder, não fazíamos a menor ideia do que estava para acontecer.
05. Time – Que fez então quando começou a duvidar do objectivo do vosso trabalho?
Devine – O que poderia ter dito é: “olhe, vc sabe que eu gostaria de ter um emprego no Japão”. Mas isso nem sempre funciona. Então temos de estar preparados para dizer: “não fui eu quem fez isto, mas podem transferir-me ou demitir-me”. Eu penso que esta é a chave para a prestação de qualquer bom serviço público.
06. Time – Então, considerando em consciência o procedimento de Edward Snowden, vc pensa que ele deveria ser perdoado.
Devine – Nem pelos sonhos mais inimagináveis. Não intitulei o meu livro de “Boa Caçada” (Good Hunting) ingenuamente, por nada. No meu tempo ele estaria bem destacado na minha lista de potenciais desertores. Ele sabia o que era o sistema, portanto sabia que havia maneiras de trazer um problema ao de cima. Cada desertor tem a sua grande estória, mas no final, quase todas têm habitualmente muitas partes subterrâneas.
07. Time – Esta acção feriu os Estados Unidos de um modo que ainda não está completamente aparente?
Devine – De certeza. E espero que nunca venha a tornar-se aparente. Aquilo a que ele teve acesso não é só apenas aos papéis, mas ao mecanismo que os processa e armazena. Algumas dessas capacidades apareceram na imprensa, e essas devem ser encerradas.
08. Time – Qual é a idade perfeita para dizer a uma criança que alguém é um espião?
Devine – Eu tenho seis filhos. Então tive a chance de praticar. Aos jovens adolescentes de 13, 14 anos é quase perfeito. Nessa idade eles não olham para o mundo de maneira muito complicada. Mais velhos não. Contei à minha filha do meio aos 16 anos, e a sua reacção foi: “o meu pai é um assassino”.
09. Time – E é isso que vc sente que é?
Devine – Decididamente não.
10. Time – Qual é a coisa mais próximo que teve parecida com um sapato-telefone?
Devine – Lembro-me de um director (da CIA) que viu qualquer coisa dessas na série de tv “Get Smart”, virou-se para os pobres técnicos e perguntou-lhes: “porque é que nós não temos uma coisa dessas?”. Na minha primeira comissão no Chile, já livre da pressão dos treinos, deram-me para a mão um contrato a ser pago em dinheiro escrito com tinta invisível. Duas semanas depois o papel ficou branco. No essencial não adianta o uso dos meios de tecnologia sofisticada só por si. Tive de voltar a obter esse contrato escrito e assinado de novo. Os meios usados dão uma noção do porquê não somos uns párias. Temos que ser devidamente recompensados por aquilo que produzimos.
Para aprofundar o tema:
* Devine, fundador do Arkin Group, o organismo que coordena as intervenções dos Estados Unidos no exterior
http://thearkingroup.com/leadership/partners/jack-devine/
* Operações encobertas dos Estados Unidos no Chile: O plano para barrrar Allende começou logo em Setembro de 1970 (aqui)
* The CIA, Drugs, and the Media
* o Historial da CIA
http://www.namebase.org/campus.html
sábado, junho 14, 2014
metendo Tugas no mealheiro dos ricos
o Governo de trapaceiros que neste momento continua a assaltar Portugal atreve-se a afirmar que o PIB caiu apenas 0,7%. Tal afirmação é mais uma mentira grosseira. De facto o PIB caiu 8,6% (oito virgula seis por cento) desde 2008.
O Produto Interno Bruto (PIB) em Portugal valia 212,000 milhões dólares norte-americanos em 2012. O valor do PIB português representa 0,34 por cento da economia mundial. Verificou-se em Portugal uma média do produto de 78,55 biliões de dólares de 1960 até 2012, chegando ao seu momento mais elevado de 252 biliões de dólares em 2008. De seguida verifica-se uma baixa recorde de 3,20 biliões de dólares, o que percentualmente coloca Portugal ao nível dos anos 60. Estes números sobre a economia portuguesa são relatados pelo Banco Mundial.
A dívida pública portuguesa aumentou 5,2 mil milhões de euros atingindo os 225,9 mil milhões de euros em Abril. De acordo com o Banco de Portugal, este aumento face a Março (em que a divida se situa nos 132,3% do PIB) deve-se a operações de reformulação da divida no valor de 1,5 mil milhões de euros das empresas públicas de transportes, CP, Carris e STCP, Transportes Colectivos do Porto. (Ionline)
Neste momento o universo da dívida externa atinge o valor de 215.000 Milhões de euros. Sobre os quais o Estado anualmente paga 7.200 Milhões em juros, ou seja 3,49%. O que contraria a tese do Governo de que os juros estão a baixar. Os juros de financiamento da dívida pública actuais para a Alemanha (de onde vem uma boa parte do dinheiro dos empréstimos) é actualmente de 1,36% e já foi mais baixo. Ou seja Portugal obtém o dinheiro mais caro 2,42 vezes o que representa um lucro de 242% (fonte). Daí a conclusão de que os nossos empréstimos tenham salvo alguns bancos do Bloco Central Europeu (Alemanha e França) (1). O Estado português, embora baixando os previstos 14.700 Milhões, acabou por enfiar mais 7.800 Milhões em empréstimos na Banca. Estas "ajudas" à Banca são na verdade empréstimos com taxas de 8,5% ao ano chegando aos 10% ao fim de 3 anos. Ou seja, o investimento na Banca rende ao Estado mais do dobro do que a Troika cobrou pelo empréstimo... (números extraidos destas "continhas de merceeiro)
(1) Coitado de Sócrates, que o Costa anda agora a querer reabilitar: dizia ele nas suas últimas entrevistas: "Todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós", referindo-se ao ministro das Finanças alemão, Schäuble, como “aquele Estupor”, um estupor a quem docilmente Sócrates permitiu que a Alemanha assaltasse o povo português...
O Produto Interno Bruto (PIB) em Portugal valia 212,000 milhões dólares norte-americanos em 2012. O valor do PIB português representa 0,34 por cento da economia mundial. Verificou-se em Portugal uma média do produto de 78,55 biliões de dólares de 1960 até 2012, chegando ao seu momento mais elevado de 252 biliões de dólares em 2008. De seguida verifica-se uma baixa recorde de 3,20 biliões de dólares, o que percentualmente coloca Portugal ao nível dos anos 60. Estes números sobre a economia portuguesa são relatados pelo Banco Mundial.
A dívida pública portuguesa aumentou 5,2 mil milhões de euros atingindo os 225,9 mil milhões de euros em Abril. De acordo com o Banco de Portugal, este aumento face a Março (em que a divida se situa nos 132,3% do PIB) deve-se a operações de reformulação da divida no valor de 1,5 mil milhões de euros das empresas públicas de transportes, CP, Carris e STCP, Transportes Colectivos do Porto. (Ionline)
Neste momento o universo da dívida externa atinge o valor de 215.000 Milhões de euros. Sobre os quais o Estado anualmente paga 7.200 Milhões em juros, ou seja 3,49%. O que contraria a tese do Governo de que os juros estão a baixar. Os juros de financiamento da dívida pública actuais para a Alemanha (de onde vem uma boa parte do dinheiro dos empréstimos) é actualmente de 1,36% e já foi mais baixo. Ou seja Portugal obtém o dinheiro mais caro 2,42 vezes o que representa um lucro de 242% (fonte). Daí a conclusão de que os nossos empréstimos tenham salvo alguns bancos do Bloco Central Europeu (Alemanha e França) (1). O Estado português, embora baixando os previstos 14.700 Milhões, acabou por enfiar mais 7.800 Milhões em empréstimos na Banca. Estas "ajudas" à Banca são na verdade empréstimos com taxas de 8,5% ao ano chegando aos 10% ao fim de 3 anos. Ou seja, o investimento na Banca rende ao Estado mais do dobro do que a Troika cobrou pelo empréstimo... (números extraidos destas "continhas de merceeiro)
os resgates e como serviram os bancos alemães
.(1) Coitado de Sócrates, que o Costa anda agora a querer reabilitar: dizia ele nas suas últimas entrevistas: "Todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós", referindo-se ao ministro das Finanças alemão, Schäuble, como “aquele Estupor”, um estupor a quem docilmente Sócrates permitiu que a Alemanha assaltasse o povo português...
Garcia Pereira sobre o discurso de Cavaco Silva durante as comemorações do 10 de Junho...
As vaias que Cavaco Silva teve ainda foram poucas"..."dirigindo-se às forças armadas não refere uma única vez à Independência Nacional..."para ele, PR, a tropa é uma policia especial, que será chamada a reprimir o povo se as outras policias não o conseguirem"..."Cavaco Silva reafirma integralmente o seu apoio à política do governo, vende-pátrias"..." os apelos à serenidade na boca de Cavaco Silva significam que as pessoas devem aquietar-se e devem aceitar a canga brutal das medidas impostas por este governo"... e "o apelo ao Bloco Central é evidente"...
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sexta-feira, junho 13, 2014
há recolha de santinhos populares, marchistas e sardinhas assadas (e enquanto não chega a bola)...
... temos a manipulação mediática na gestão do lixo dentro do PS
e por falar em lixo, voz do povo é voz de deus:
e por falar em lixo, voz do povo é voz de deus:
"santo antónio nosso santo padroeiro, leva-nos o cavaco pra junto do sá-carneiro"
quinta-feira, junho 12, 2014
afinal parece que vai haver Copa, mas também mais policia que intervenientes "desportivos"
Desculpa Neymar/ Porém esta Copa foi feita por vocês/ Estou cansado de ver o nosso povo/ entorpecendo lentamente/ nos programas de televisão/ Enquanto a Fifa se reúne com os patrões/ somos guiados por ladrões/ que jogam sujo para ganhar/ desculpa Neymar/ Não te animo desta vez (Edu Krieger)
"Para albergar o Mundial fazem falta estádios de futebol, não hospitais" (Ronaldo, ex-campeão brasileiro). E Pelé sobre os acidentes mortais de operários na construção dos estádios: "Isso é normal, são coisas da vida. São acidentes, nada que assuste. Voltei recentemente ao Brasil e o aeroporto está um caos. Essa é que é a minha preocupação". Jorge Santos, mrador na favela Vila Recreio no Rio: "O grande legado da Copa e das Olimpiadas é a minha casa mandada no chão"
Quem topa a "realidade social complicada" brasileira é Diego Maradona: "Ganha o betão em desfavor das pessoas (...) a FIFA leva 4 mil milhões de receita limpa ao país organizador da Copa suportando o Brasil todos os investimentos em infraestruturas com o enganador objectivo de obter algum lucro para o povo no futuro. A federação responsável pelo campeã do tmundo ganha 35 milhões. E isso está errado" afirmou aquele que é, além de marxista, considerado o melhor jogador de futebol de sempre à Telesur.
"Os habitantes do Rio de Janeiro acordaram em vésperas de inauguração do Campeonato Mundial de Futebol com o exército a instalar-lhes mísseis nos telhados, sem qualquer pré-aviso. Supostamente para defender o espaço aéreo, o verdadeiro objectivo é usar os telhados como pontos de controle de manifestantes. Há também 200.000 robocops a prepararem-se para encher as ruas e fazer guerra aos manifestantes e manter os pobres longe de vista dos turistas sensíveis. O custo do Mundial já vai nos 10 mil milhões de dólares, quando era suposto ficar pelos 2. Este dinheiro está a ir para o bolso das grandes construtoras, as principais contribuidoras para as campanhas políticas. O Estado faz o favor de expulsar comunidades pobres das suas casas e entrega os terrenos aos construtores. O verdadeiro produto tanto da FIFA como do Comité Olímpico não são desportos, mas sim licenças para os Estados instaurarem estados de excepção que permitem expulsar a população para o capital poder investir. A ONU calculou que nos últimos vinte anos, os jogos Olímpicos foram responsáveis por 2 milhões de despejos. A própria FIFA é o outro grande vencedor, para quem este já é o Mundial mais lucrativo de sempre e que está isenta de pagar impostos, que seriam na ordem das centenas de milhões". (ver mais em Revolution News)
"Para albergar o Mundial fazem falta estádios de futebol, não hospitais" (Ronaldo, ex-campeão brasileiro). E Pelé sobre os acidentes mortais de operários na construção dos estádios: "Isso é normal, são coisas da vida. São acidentes, nada que assuste. Voltei recentemente ao Brasil e o aeroporto está um caos. Essa é que é a minha preocupação". Jorge Santos, mrador na favela Vila Recreio no Rio: "O grande legado da Copa e das Olimpiadas é a minha casa mandada no chão"
Quem topa a "realidade social complicada" brasileira é Diego Maradona: "Ganha o betão em desfavor das pessoas (...) a FIFA leva 4 mil milhões de receita limpa ao país organizador da Copa suportando o Brasil todos os investimentos em infraestruturas com o enganador objectivo de obter algum lucro para o povo no futuro. A federação responsável pelo campeã do tmundo ganha 35 milhões. E isso está errado" afirmou aquele que é, além de marxista, considerado o melhor jogador de futebol de sempre à Telesur.
"Os habitantes do Rio de Janeiro acordaram em vésperas de inauguração do Campeonato Mundial de Futebol com o exército a instalar-lhes mísseis nos telhados, sem qualquer pré-aviso. Supostamente para defender o espaço aéreo, o verdadeiro objectivo é usar os telhados como pontos de controle de manifestantes. Há também 200.000 robocops a prepararem-se para encher as ruas e fazer guerra aos manifestantes e manter os pobres longe de vista dos turistas sensíveis. O custo do Mundial já vai nos 10 mil milhões de dólares, quando era suposto ficar pelos 2. Este dinheiro está a ir para o bolso das grandes construtoras, as principais contribuidoras para as campanhas políticas. O Estado faz o favor de expulsar comunidades pobres das suas casas e entrega os terrenos aos construtores. O verdadeiro produto tanto da FIFA como do Comité Olímpico não são desportos, mas sim licenças para os Estados instaurarem estados de excepção que permitem expulsar a população para o capital poder investir. A ONU calculou que nos últimos vinte anos, os jogos Olímpicos foram responsáveis por 2 milhões de despejos. A própria FIFA é o outro grande vencedor, para quem este já é o Mundial mais lucrativo de sempre e que está isenta de pagar impostos, que seriam na ordem das centenas de milhões". (ver mais em Revolution News)
quarta-feira, junho 11, 2014
Desembarque na Normandia, de ano para ano as mentiras tornam-se cada vez mais audaciosas
Hollande: "Este dia terminou em sangue e lágrimas de alegria, ao fim de 24 horas que mudaram o mundo"... Obama: "Quando o mundo vos tornar cínicos, parem para pensar um segundo e pensem no sacrificio destes homens"... o veterano Ken Godfrey conclui: "A principal recordação é de tentar avançar no mar com a água pelo peito. Mas não gosto de falar dos combates, fazem-me suores frios"
Efectivamente Eisenhower sabia antecipadamente, contando com a colaboração de Churchill, que ia sacrificar milhares dos seus homens numa missão suicida, cujo sucesso dependia do abate sucessivo dos soldados das primeiras linhas nas lanchas de desembarque. A falta de escrúpulos de um general cujo primeiro objectivo e obrigação militar digna seria derrotar o inimigo com o minimo de perdas dos seus homens, correspondia ao cinismo do desembarque na segunda frente de combate aos Nazis, uma decisão que só foi tomada in extremis quando pressentiram o perigo do Exército Vermelho vir a ocupar toda a Alemanha e de seguida a França. Como se depreende, o principal inimigo dos Estados Unidos não era o nazismo, mas sim o comunismo...
.......
Seguramente, os Aliados esperaram pacientemente que Hitler destruisse o regime comunista da URSS e o desembarque na Normandia ocorreu quase ano e meio depois da batalha de Estalinegrado . Churchill no principio da guerra tinha empregue uma expressão que ficou famosa, referindo-se ao regime Soviético saído da Revolução de Outubro: "Há que afogar a criança enquanto ainda está no berço".
Porém, a vitória sobre os alemães na batalha decisiva de Estalinegrado foi o verdadeiro Dia D - por cada homem tombado nas praias da Normandia morreram cinco em Estalinegrado, dois em Leningrado e muitos outros nos mais diversos sítios. Nos seis meses que durou a maior batalha da história, a Wehrmacht perdeu 1,5 milhões de soldados, e não voltou a recompor-se desta catástrofe gigantesca. A partir daí, iniciou-se o recuo que só viria a terminar com a entrada do Exército Vermelho em Berlim. Por isso, o mundo inteiro compreendeu que, sem Estalinegrado e sem os 20 milhões de soviéticos mortos na guerra, a Europa não se teria libertado da barbárie nazi.
Depoimentos da época relatam a carnificina do Dia D na Normandia, a que hoje se pretende dar a volta como sendo uma heróica epopeia: "Quando os primeiros homens saltaram, amontoaram-se e caíram na água. De seguida as ordens perderam-se. Parecia que aos homens a única maneira de chegar a terra era mergulhar de cabeça e tentar nadar mantendo-se fora dos tiros que metralhavam os barcos. Mas, à medida que atingiam a água, o seu equipamento pesado arrastava-os para baixo e fazia-os debaterem-se para se manterem à tona. Alguns foram atingidos na água e feridos. Alguns afogaram-se ali mesmo ... Mas alguns conseguiram correr através do fogo para a areia da praia, e descobrindo que não podiam manter-se ali, voltaram para a água escondendo-se com ela, só com o nariz de fora. Aqueles que sobreviveram continuaram a arrastar-se, protegendo-se aqui e ali atrás de pedras e obstáculos submersos (corpos de mortos) e, desta forma, conseguiram finalmente desembarcar na praia". Os Estados Unidos tiveram durante toda a 2ª Grande Guerra cerca de 400.000 mortos (0,32% da sua população) e nenhum civil, porque o conflito não atingiu o seu território.
O memorial no cemitério dos arredores de Berlim em Treptower Park presta homenagem aos cerca de meio milhão de soldados soviéticos mortos apenas na batalha pela conquista de Berlim. No cimo de uma pequena colina ergue-se imponente sobre uma capela a estátua do soldado russo com uma criança alemã ao colo protegendo-a da barbárie nazi. Por esse singelo ideal, na totalidade da guerra, a União Soviética sofreu entre 23 a 28 milhões de mortos (entre 11 a 14,2 da sua população) ...mas, pelas heróicas contas dos do lado de cá da guerra fria pelo petróleo o Dia D é que teria sido decisivo
os Estados Unidos, inseparáveis da sua costela hollywoodesca, capricham em representar as lanchas de desembarque como sofisticados meios de suporte de acção a soldados altamente preparados. Na verdade tratou-se de barcaças que transportavam a granel um amontoados de recrutas que mal de abriam as rampas de saida eram dizimados às centenas pelas rajadas de metralhadora
Efectivamente Eisenhower sabia antecipadamente, contando com a colaboração de Churchill, que ia sacrificar milhares dos seus homens numa missão suicida, cujo sucesso dependia do abate sucessivo dos soldados das primeiras linhas nas lanchas de desembarque. A falta de escrúpulos de um general cujo primeiro objectivo e obrigação militar digna seria derrotar o inimigo com o minimo de perdas dos seus homens, correspondia ao cinismo do desembarque na segunda frente de combate aos Nazis, uma decisão que só foi tomada in extremis quando pressentiram o perigo do Exército Vermelho vir a ocupar toda a Alemanha e de seguida a França. Como se depreende, o principal inimigo dos Estados Unidos não era o nazismo, mas sim o comunismo...
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Seguramente, os Aliados esperaram pacientemente que Hitler destruisse o regime comunista da URSS e o desembarque na Normandia ocorreu quase ano e meio depois da batalha de Estalinegrado . Churchill no principio da guerra tinha empregue uma expressão que ficou famosa, referindo-se ao regime Soviético saído da Revolução de Outubro: "Há que afogar a criança enquanto ainda está no berço".
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Depoimentos da época relatam a carnificina do Dia D na Normandia, a que hoje se pretende dar a volta como sendo uma heróica epopeia: "Quando os primeiros homens saltaram, amontoaram-se e caíram na água. De seguida as ordens perderam-se. Parecia que aos homens a única maneira de chegar a terra era mergulhar de cabeça e tentar nadar mantendo-se fora dos tiros que metralhavam os barcos. Mas, à medida que atingiam a água, o seu equipamento pesado arrastava-os para baixo e fazia-os debaterem-se para se manterem à tona. Alguns foram atingidos na água e feridos. Alguns afogaram-se ali mesmo ... Mas alguns conseguiram correr através do fogo para a areia da praia, e descobrindo que não podiam manter-se ali, voltaram para a água escondendo-se com ela, só com o nariz de fora. Aqueles que sobreviveram continuaram a arrastar-se, protegendo-se aqui e ali atrás de pedras e obstáculos submersos (corpos de mortos) e, desta forma, conseguiram finalmente desembarcar na praia". Os Estados Unidos tiveram durante toda a 2ª Grande Guerra cerca de 400.000 mortos (0,32% da sua população) e nenhum civil, porque o conflito não atingiu o seu território.
O memorial no cemitério dos arredores de Berlim em Treptower Park presta homenagem aos cerca de meio milhão de soldados soviéticos mortos apenas na batalha pela conquista de Berlim. No cimo de uma pequena colina ergue-se imponente sobre uma capela a estátua do soldado russo com uma criança alemã ao colo protegendo-a da barbárie nazi. Por esse singelo ideal, na totalidade da guerra, a União Soviética sofreu entre 23 a 28 milhões de mortos (entre 11 a 14,2 da sua população) ...mas, pelas heróicas contas dos do lado de cá da guerra fria pelo petróleo o Dia D é que teria sido decisivo
terça-feira, junho 10, 2014
Sair do Euro, "Em Defesa da Independência Nacional"
a Troika da Submissão correu a subscrever o Memorando de Entendimento do Ocupante Germânico (2011) É o nosso Mais Recente Aliado, no cânone protocolar que vem subsituir os Ingleses do Ultimato no século XIX. O vexame supera as raias da insolência e roça as vaias da indecência. Visa anular o último sentimento/signo de identidade nacional. Na verdade, da Troika Interna pouco ou nada haverá a esperar além de servilismo, colaboracionismo, negocismo, inevitabilismo, embustismo, com voz grave ou de falsete. Seja no Parlamento da Moeda Única, seja no Governo do Pouvoir-à-Trois, seja na Presidência de Vichy à Portugaise. Os trigémeos juraram vassalagem a Angela Dorothea Merkel, soberana da Casa Reinante da Idade das Trevas Electrónicas, aclamada pela Europa dos Bancos &Ministérios da Propaganda. Não merecem perdão eleitoral nem judicial. No entanto, muito prezaríamos que algum(a) agraciado(a) ousasse ler o Elektronische Post da Chancelaria do IV Reich, num dia como este 10 de Junho, na Tribuna das Ordens Honoríficas, perante as Autoridades Civis, Militares e Religiosas, principalmente ante Thomaz II, que Deus cubra com a SIC/Sua Infinita Compaixão e faça acompanhar de Katia, anja-música. O Dia de Portugal e das Comunidades passará a designar-se Lissabonner Requiem. (César Principe, no Resistir)
Sintomaticamente, o livro seguinte a "Porque Devemos Sair do Euro" de João Ferreira do Amaral "Em Defesa da Independência Nacional", foi lançado numa cadeia de venda a retalho espanhola que tem a Inglaterra no nome, além de ser prefaciado pelo historiador do PSD Pacheco Pereira com uma frase provocatória: "A principal ameaça que hoje existe à independência nacional é a União Europeia".
Ora quando até a própria direita em peso se agita é sinal que o momento é extremamente grave, porque a independência nacional, o sentimento de pertença a uma nação é uma bandeira da esquerda, que nunca se confunde com nacionalismo.
"A nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa- Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB. Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus. Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas."Em Defesa da Independência Nacional" é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia".
Sintomaticamente, o livro seguinte a "Porque Devemos Sair do Euro" de João Ferreira do Amaral "Em Defesa da Independência Nacional", foi lançado numa cadeia de venda a retalho espanhola que tem a Inglaterra no nome, além de ser prefaciado pelo historiador do PSD Pacheco Pereira com uma frase provocatória: "A principal ameaça que hoje existe à independência nacional é a União Europeia".
Ora quando até a própria direita em peso se agita é sinal que o momento é extremamente grave, porque a independência nacional, o sentimento de pertença a uma nação é uma bandeira da esquerda, que nunca se confunde com nacionalismo.
"A nossa soberania, perdida apenas durante o domínio filipino, está outra vez em perigo. Vivemos num País que não tem a liberdade de fixar o salário mínimo nacional; ou sequer de restabelecer a linha aérea Lisboa- Bragança. São exemplos menores de um mal maior. Conforme argumenta João Ferreira do Amaral, ao perdermos autonomia monetária e económica, abdicámos da soberania. E novas ameaças se perfilam. O passo seguinte é submeter os orçamentos de estado à aprovação de Bruxelas. E passarmos anos ao serviço dos interesses germânicos por termos uma dívida superior a 60% do PIB. Hoje ameaça-nos uma legião de burocratas europeus. Usam outras armas, legislativas e económicas. E, comandados por uma omnipotente Alemanha, empurram o Velho Continente para um perigoso federalismo, que castigará pesadamente as nações mais fracas."Em Defesa da Independência Nacional" é o patriótico manifesto de um professor de Economia, que aborda um tema tabu: o sentimento de pertença a uma nação. Mostra o que nos conduziu aqui. E apresenta a solução. Permanecer na Europa é inevitável. Viver num mundo globalizado é uma oportunidade. Mas enquanto nação soberana. E não como uma junta de freguesia europeia".
o Presidente da República acaba de desmaiar durante discurso do 10 de Junho...
Cavaco exemplifica ao povo como está Portugal... de rastos como ele.
chamem o 112 e requisitem um coveiro, rápido!!
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