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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sábado, junho 07, 2014
Esta já não é a Minha Cidade
Se nos lembrar-nos dos “vistos dourados” como porta de entrada para a especulação imobiliária em Lisboa, com a sua zona histórica transformada num gueto para ricos, ou qualquer outra cidade “globalizada” com os seus locais icónicos sob ameaça, poderá pensar-se que a coisa não será tão ruim assim – se os bandalhos das câmaras municipais virem algum lucro nisso eles vendem o seu lugar já amanhã. A única coisa que não existe são compradores bastantes… para a prática da diplomacia comercial de prostração à financeirização da vida na cidade
Se agora for para San Francisco, escusa de levar flores na cabeça, mas leve um olhar atento para recordar como eram antes todos os lugares que entretanto foram asfaltados e ocupados por torres de betão, vidro e aço inox. A propósito do encerramento de um dos lugares míticos da cidade, o cabaret Gold Dust Lounge, cuja marca será reconstruída no turistisco “porto dos pescadores” com a caneca de cerveja a 6 dólares para clientes viciados em gadgets, a artista Candace Roberts protesta contra a descaracterização de uma grande cidade norte-americana por um governo municipal de vendilhões e vigaristas, dispostos a prostar-se diante de tudo que possa fazer entrar mais dinheiro.
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