a 14 de Novembro de 1960 uma corajosa menina afro-americana, de seu nome Ruby Nell Bridges Hall, fazia a sua entrada sob escolta numa escola só para brancos.
Assim que a pequena Ruby entrou, os pais brancos retiraram os seus próprios filhos para para fora da escola. Desde que se matriculou, todos os professores se tinham recusado a ensinar uma criança negra.
Apenas uma pessoa concordou em ensinar Ruby, que foi a professora Barbara Henry, de Boston, Massachusetts, e por mais de um ano a Sra. Henry ensinou-a sozinha como se estivesse a dar aulas a uma turma inteira.
Todas as manhãs, quando Ruby caminhava para a escola, uma mulher ameaçava envenená-la; por causa disso, os xerifes destacados para o local pelo presidente Eisenhower supervisionavam a sua segurança. Só lhe era permitido comer os alimentos que ela trouxesse de casa.
Outra mulher manifestou-se diante da escola vestindo um baby-doll preto num caixão de madeira, ameaçando pô-la fora da escola, uma visão que Ruby diria tê-la "assustado mais do que todas as coisas desagradáveis que as pessoas lhe gritavam".
Por sugestão da sua mãe, Ruby Bridges começou a rezar no caminho para a escola, uma forma que ela descobriu ser uma defesa contra os impropérios que lhe gritavam nos seus caminhos diários para aprender a ler e escrever. Em 2011 o presidente Obama inaugurou um painel evocativo dessa odisseia com a presença da pequenina heroína da luta contra o racismo. Quem a administração Obama não homenageia nem à lei da bala são os milhões de afro-americanos que continuam a ser vítimas da supremacia branca e segregados economicamente, sendo o mais numeroso grupo ético na população prisional dos Estados Unidos.
à margem:
* O caso da Bandeira portuguesa enforcada apreendida pela GNR, a entidade reguladora para as obras de Arte (Nuno Ramos de Almeida, no i)
* Para quando social-capitalistas destes importados para Portugal ao abrigo dos vistos gold? - o milionário chinês Chen Guangbiao ofereceu 300 dólares em dinheiro a cada um dos convidados durante um almoço que pagou para centenas de sem-abrigo nova-iorquinos em Loeb Boathouse no Central Park de Nova York (RussiaToday,25Jun2014)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quinta-feira, junho 26, 2014
Racismo, um problema com que todos continuamos a viver
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3 comentários:
Ó dono do blog, não vale vires com a velha máxima:
"Não há raças, só há a raça humana"
Que essa é das mais patéticas que há á disposição dentro do armário marxista.
aqui ninguém classificou raças, apenas se faz menção a um caso veridico que aconteceu não há muito tempo numa sociedade que continua a ser altamente segregacionista, um problema social que hoje em dia se transferiu para o racismo económico. É só isso. Os links indicados confirmam-no. Convém ler o post antes de vir para aqui armado em parvo comentar merdas que o caríssimo Anónimo tem a chincalhar dentro da moleirinha
Ó Dono do Blog,
O tópico é descaradamente racista anti-branco.
Usa os termos típicos da agenda como "supremacia branca". É claramente direccionado apenas para racismo como sendo este apenas e só um problema da raça branca. Só os Brancos são racistas. É a vossa agenda, não vale a pena disfarçares.
Mas mete ai nessa cabecinha que o único racismo oficial, talmúdico que existe é mesmo o racismo anti-branco, financiado pelos próprios contribuintes.
Há alguma ONG a falar em racismo de outras etnias que não os Europeus? Não.
Olha, e mandei-te ai uns links jeitosos, visto os mérdia a espumarem-se contra esses ataques racistas? Não. Não os merdia nem neste blog algum dia aparecerá.
Porque segues uma agenda, um conjunto de rótulos e ideias pré-fabricadas.
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