que vá sua excelência aproveitando o tempo que lhe resta, porque não volta a pôr os pés no palácio de Belém, a menos que seja na função de conselheiro de Estado para os assuntos do PSD (1)
Pedro Silva Pereira, porta voz do PS:
"Essa suspeição totalmente absurda e infundada, a ser levada a sério, seria obviamente de extrema gravidade. É merecedora de esclarecimento cabal. O PS regista que o senhor Presidente da República não só não referiu, ao contrário do que alguns esperavam, nenhum facto susceptível de conferir um mínimo de razoabilidade a essa suspeição, como expressamente recordou que ele próprio nunca referiu tais suspeitas" (fonte)
(1) Sendo a fonte original de todo o embróglio de suspeições, que fundamenta a falta de "cooperação estratégica" entre o governo PS e a presidência CS - o jornal de José Manuel Fernandes - fica relativamente fácil perceber-se que, face ao desastre eleitoral do PDS e subsquente decepção do lobie que lhe é afecto, a intenção é minar a nomeação de uma pessoa: "Sócrates, em quem o PR não confia para chefe do novo governo". A opinião pública avisada deveria compreender rapidamente que nenhuma das personagens do actual quadro politico mais os seus agentes nos "media" tem condições para continuar a aparecer-nos pela frente. Cavaco tem o caso do enriquecimento ilicito com as acções do BPN e o escândalo do seu conselheiro de Estado por resolver com as inexistentes "autoridades judiciais". (A separação dos 3 Poderes é actualmente uma falácia). Sócrates está ferido pelo caso "Freeport" e Portas com o processo das comissões dos submarinos, que envolvem ambos casos de lucros que configuram crimes e/ou financiamento ilegal de partidos. "Ainda a procissão vai no adro" como diz hoje JMF em editorial? ou que mais será preciso acontecer para que todos os envolvidos sejam postos de imediato à margem de quaisquer cargos que envolvam responsabilidades sobre a coisa pública?
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