"O Movimento Mérito e Sociedade (MMS) entregou uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administra- tivo para suspender a acto eleitoral, queixando-se de falta de igualdade e de imparcialidade da Comunicação Social no tratamento das 15 forças políticas inscritas nos boletins de voto. O cabeça-de-lista do PCTP/MRPP às eleições legislativas de 27 de Setembro congratulou-se hoje com a tentativa de suspensão do sufrágio protagonizada pelo MMS, por desigualdade no tratamento das candidaturas, mas anteviu o falhanço da acção (...) É uma questão que não se resolve por métodos jurídicos, tem de ser por métodos políticos. Têm de ser os cidadãos a perceber que estão a ser objecto de uma tentativa de engano. Estão a fazê-los crer que só podem escolher entre cinco (partidos) e, de entre esses cinco, entre dois", disse o advogado Garcia Pereira. Relembrou que nas últimas eleições presidenciais, com seis candidaturas unipessoais, também tentou uma acção para garantir a sua presença em debates televisivos, mas "os tribunais escusaram-se a deliberar" (...) Esta luta é antiga!, existe uma desigualdade de tratamento óbvia (...) Há aqui um princípio político que é sistematicamente desrespeitado. Essa violação de um direito legal e constitucionalmente consagrado é um empobrecimento da democracia e uma tentativa das forças políticas responsáveis pela situação actual do País de se eternizarem no Poder, impedindo que os cidadãos tenham conhecimento de outras propostas" (fonte: Público)
Existe um pacto velado entre os dois maiores partidos do regime para que não se fale no essencial (Este debate é decisivo, porque é de um de nós que sairá o próximo primeiro ministro, disse Sócrates) - Nesta visão redutora das personagens responsáveis pelo actual estado do país, onde qualquer dos dois preside à militância dos negócios e têm gente entre eles com processos judiciais (caso BPN vs Freeport) o resto dos deputados será uma associação de yes-mens? (de novo Garcia Pereira: "Há meia dúzia de deputados que tomam iniciativas e defendem ideias e os outros estão lá para votar, isto quando ouviram a campainha e foram a tempo de levantar o braço"), Temos, todos nós, os que ainda se predispõem a votar, o dever moral de apoiar candidaturas de gente não comprometida com processos de corrupção, tanto activa como passiva, os do deixa andar,,,
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