Pacheco Pereira puxa da memória e sabe do que fala quando se refere aos partidos que frequentam a armadilha parlamentar, no caso o BE e o PCP: resulta, que bom para a linha ideológica neo-conservadora do filósofo do regime, "no impasse da esquerda revolucionária":
"Ambos desvalorizam as eleições "burguesas", mas estão transformados em partidos eleitorais; ambos são anti-reformistas e não podem senão falar em reformas"
(Público, sábado 5 de Setembro)
Existe aqui, não por acaso, um pequeno embuste: nenhuma destas duas associações politicas se afirma por práticas revolucionárias, embora o gérmen possa existir de forma latente na militância que actua dentro das duas agremiações. E disto que a classe dominante verdadeiramente tem medo, como o Pacheco também muito bem sabe.
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