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sábado, setembro 19, 2009

WOK

Uma história de gnomos que enfeitiçam as massas, ora num conto maravilhoso à esquerda (o padre Costa Pinto teve uma visão beirã na qual não enxerga diferenças entre o Bloco e Sá Carneiro - é a civilização tecnológica, estúpido!), ora à direita intelectualmente de tanga, onde paira uma gritaria gutural, acabando finalmente ambas as claques por se confundir numa só.

sinopse da trama:
1. Homem forte do presidente (ver curriculo aqui) encomendou caso das escutas a Belém 2. O líder do P"S" diz que isto é matéria que pode esperar. 3. Comprometido que está na fabricação do spin para a criação de uma crise institucional que concentre ainda mais os poderes presidenciais, o director do jornal privado do maior monopólio de distribuição de consumo em Portugal anda em bolandas com a trouxa a caminho do olho da rua 4. Crime? “não me compete emiscuir-me em lutas partidárias; só falo depois do facto consumado – a senhora não é ingénua pois não? E eu também não”, entaramelou-se Cavaco Silva. Um cala-se, o outro não diz nada, a outra não leu! - existe uma agenda escondida, um pacto secreto neocon entre a Belém cavaco-espadista e a nóvel direcção do P”S” eleita “à americana”. Por isso, porque no quotidiano os descarados sinais do fingimento se notam, a encenação maniqueista e as analogias entre as duas clientelas partidárias se tornam cada vez mais tão evidentes aos olhos das espantadas massas anónimas que se obrigam a sobreviver no “estado a que isto chegou” orquestrado pelos donos dos bombos


(vídeo do espectáculo WOK, dos “Toca a Rufar”)

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