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terça-feira, setembro 01, 2009

"My name is Obama -- BARACK Obama"

“e se o teu olho te escandaliza, lança-o fora. Melhor é entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo ambos os olhos, seres lançado no fogo do inferno, onde o seu verme não morre e o fogo não se extingue”. Macabeus IX, 46-47

Praticamente desconhecido há dois anos, chegou do nada e teve uma ascensão meteórica. O seu nome é Obama, o Abençoado (“baracka”) Obama. Há agora sugestivas evidências que a CIA o tenha recrutado logo nos seus dias de juventude no “Occidental College", na Indonésia. Aliás, as pistas sugerem que a Agência (ou algum departamento dos serviços na comunidade por ela) tenha desde logo recrutado igualmente a sua mãe, Ann Dunham. Os laços que possibilitam as ascenções nas carreiras não nascem do nada. E algumas ligações disponiveis falam por si:
* O escândalo do passaporte envolveu um homicídio
* O dinheiro é uma história que fala por si
* Espiões, mentiras, o jovem Barry e a sua mãe: Obama esteve no Paquistão em 1981.
* Lolo Suetoro, o avô de Obama, foi o agente chave na ligação entre a petrolífera Mobil/Stanvac e o criminoso regime de Suharto.
E agora surge-nos um intrigante pacote de informações adicionais, pela voz do conceituado jornalista de investigação John Pilger:



O golpe de vista (aliás, do olho que ilumina) que leva à compreensão da trama, diz respeito ao primeiro emprego que Obama arranjou assim que saíu da colégio. Ele foi recrutado pela “Business International Corporation” (BIC), acusada de funcionar como empresa testa de ferro da CIA. Nem é preciso acreditar nas palavras de John Pilger, o homem no vídeo. Aqui está o que diz a Wikipédia: “a Companhia foi identificada como organização de cobertura da Agência Central de Informações, de acordo com a “Lobster Magazine” no número14 em 1987. De acordo com um extenso artigo no New York Times em 1977, o co-fundador da companhia disse ao jornal que Eldridge Haynes (o outro co-fundador) tinha providenciado quatro empregados segundo indicações da CIA para prestarem serviço em vários paises entre 1955 e 1960. Não é de crer que o relacionamento CIA/BIC tenha terminado em 1960. E a Lobster e o NYT são neste aspecto publicações confiáveis. William Blum, um especialista ex-agente da CIA chegou às mesmas conclusões.

Na sua auto-biografia que Barack Obama intitulou os Sonhos do Meu Pai ("Dreams From My Father") ele descreve ter arranjado um emprego algum tempo depois da graduação na Universidade de Columbia em 1983. Obama descreve o seu empregador como “uma casa de consultores para corporações multinacionais” em New York City, e que a sua função ali tinha sido de “assistente de investigação” e “articulista financeiro”. A parte curiosa da história de Obama é que ele não menciona o nome do seu empregador. Contudo num artigo, de novo no NYT em 2007, identifica-se a empresa que empregou Obama como sendo a "Business International Corporation".
Na sua biografia, não apenas não se menciona o nome, como ele teve uma branca ao não dizer em que periodo ali trabalhou e as razões por que deixou esse emprego. E essa biografia é tão importante por aquilo que nela se conta, como por aquilo que deixa de fora. A infame viagem de férias ao Paquistão (que teve lugar no periodo de Verão entre a saida do Occidental e a entrada em Colúmbia é outra parte que foi omitida nos seus dois livros). Pense-se nisto: estamos a falar de um homem que compilou e publicou dois trabalhos auto-biográficos antes da idade de 46 anos. Estamos a falar acerca de um politico ambicioso que tenta construir agora uma politica externa com credibilidade (!). Mas que recusou revelar as circunstâncias da perigosa viagem ao Paquistão que foi feita numa época em que o Departamento de Estado desaconselhava qualquer deslocação de cidadãos nacionais àquele país. Esse país era então o foco de atenção para a maior cobertura de operações da CIA, que abastecia de armas e dinheiro os mujahedins Afegãos que combatiam a intervenção da URSS. Enquanto isso, o nosso jovem garoto de colégio foi-se encontrar com um dos homens mais poderosos do Paquistão – uma entrevista arranjada por uma personagem não identificada da Embaixada Americana (os analistas sabem o que isso significa)

Se a viagem se tratou de puro lazer, porque seria que Obama a manteve secreta? E quem e como foi paga essa dispendiosa jornada? Juntando à miscelânea o facto de Ann Dunham, a mãe de Obama, ter visitado pelo menos treze paises durante a sua vida, e ter trabalhado para empresas que requeriam deslocações ao Paquistão, uma vez que entre os seus patrões se contou a “Fundação Ford”, a Agência Internacional de Desenvolvimento (USAID), a secção do Banco Mundial para as Mulheres e o Banco de Desenvolvimento Asiático. Note-se que também, pelo menos, a Ford Foundation e a USAID têm sido usadas como cobertura por agentes da CIA. Tal mãe tal filho? Barack transitou do colégio para agências que davam cobertura a actividades da CIA. Coincidência? – vamos colocar a questão do seguinte modo: quantas vezes isso já aconteceu com alguém que qualquer um de nós conheça nos nossos circulos familiares, de amigos ou de vizinhança? Supostamente Ann era tida como “uma esquerdista”. Casou-se com Lolo Soetoro, um intermediário entre companhias petroliferas norte americanas e o homem forte da Indonésia Suharto, um ditador instalado pela CIA num golpe de Estado sangrento. (esta ligação é admitida no biografia de Obama). Nenhum personagem de esquerda quereria ter alguma ligação com a pandilha de Suharto. Claro que não existem provas concludentes, tanto mais que se trata de “quem é quem” num universo de clandestinidade. Principalmente para todos aqueles que investiram emocionalmente em Obama quaisquer hipotéticas provas jamais serão concludentes; excepto talvez uma nota assinada pelo actual director da CIA, Leo Panetta (nomeado pelo novo Presidente) que diga expressamente: “Sim! Ele trabalhou para nós

(pesquisa baseada no post “a Estranha Ascenção de Obama”)
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