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“Este é o meu sangue, Tomai e bebei”. Embora Jesus tivesse também oferecido o Corpo re-encarnado ao manifesto para uso dos crentes como objecto de dogma da Fé, o sangue que é uma óptima pomada para acompanhar o petisco, por diversas peripécias cunhadas pelos demónios na terra, acaba por ser sorvido apenas no Altar - quer isto dizer que em cada Padre há um potencial vampiro? como são actualmente de moda? (como pergunta divertidamente Manuel Halpern a propósito de “Thirst” o filme choque de Chan-Wook Park?)
1. O Frade vampiro cria as suas regras santas no Inferno em que vive. Faz os possíveis por obedecer ao mandamento “não matarás”. Antes lhe convém mais usar e abusar das vítimas. Daí que o Papa Benedito 16 continue a dizer que “os Cristãos não devem aceitar o assassínio de crianças inocentes ainda não nascidas” – pudera! Convêm-nas às crianças vivinhas para que engrossem as fileiras dos discípulos: estima-se que existam 4 milhões de alunos em cerca de 3.500 instituições católicas (madrassas) de ensino no mundo. Serão decerto todos altos quadros na perpetuação da Obra, no mínimo como os nossos modestos formandos da Universidade Católica onde aprendem prefencialmente gestão capitalista de empresas.
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Escreve a militante anti-multinacional da Fé (vulgo a teocrata ICAR) Sinead O`Connor no Washington Post: “Se os Padres católicos têm abusado das crianças, é de Roma, e não do governo da Irlanda (ou de onde seja) que deverá sair a resposta com uma confissão completa e o apelo para uma investigação criminal. Até que o façam, todos os que se considerem bons católicos – mesmo as jovens velhinhas que vão à Igreja todos os domingos, não apenas uma simples cantora de protesto como eu, a quem o Vaticano facilmente ignora – devem compartilhar a Missa. Na Irlanda, (ou onde quer que seja) este é o tempo em que devemos separar a nossa (deles) Fé, dos seus alegados Lideres”
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