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terça-feira, agosto 24, 2010

das parvoíces da estação ...

... a que mais tem posto o país que não está de férias a rir [o outro que anda a banhos decerto nem sequer deu por nada] foi o sentimento de velho (sic) que assolou o cronista ex-animador do tele-jornal de Manuela Moura Guedes: “Perto de morrer queria saber ao certo se de facto ouvi Hitler falar”...

[pela barafunda da populaça turista euro-terceiro-mundista]; episódio traumático para o passageiro de 1ª classe da TAP em curta viagem de trânsito do aeroporto de Faro para Lisboa. Vasco Pulido Valente devido à vetusta idade e ao adiantado estado de decomposição ainda em vida, deveria já saber adaptar-se ao meio como – imitando o modo como a classe média, no seu clássico hino à tesúria - esta resolve a problemática da sobrepopulação. Um modo arriscado, convenhamos. Vamos ao Algarve de carrinho pago a prestações (cada um com o seu e com o sua). Mas compreende-se que o cronista do regime fuja a sete pés desta banalidade. É que na estrada existe sempre o perigo de a autoridade mandar o figurão soprar no balão que detecta o excesso de elitismo que pode ser mortal.

e à laia de epitáfio, uma citação de outro actor famoso do regime, Diogo Infante no Hamlet (a escumalha não dá a mínima sobre Shakespeare,só palita os dentes e cospe marxismos sobre a execrável teoria de classes):
Que obra de arte é o homem! Quão nobre na razão! Quão infinito nas suas faculdades!... na acção, quão parecido com um anjo! Na compreensão, quão infinitas as suas faculdades!
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1 comentário:

Anónimo disse...

...quão bêbedo um e, quão Pan eleiro o outro.Pois, a cancio....
Também sou intelectual e erudito já tou farto de vendilhões do templo.Que se fodam