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O desinvestimento na economia nacional, a que cria de facto empregos localmente, não é obra deste ou daquele governo, mas fruto de um pacto a que Portugal aderiu incondicionalmente por acções concretas de políticos de aparências “tão diferentes” como Sampaio, Barroso, Santana, Sócrates ou Cavaco.
O desinvestimento consciente no factor trabalho nacional, está a gerar por outro lado um fenómeno reflexivo que aproveita à escassa minoria que se consegue posicionar com sucesso na roda dentada das multinacionais: “os Empregos com salários acima dos 3 mil euros aumentaram no último ano cerca de 28 por cento” (1). Não se trata do aumento das desigualdades entre ricos e pobres (embora também trate) mas da opção bem concreta pelo investimento nos negócios internacionais sob a égide dos Neocons do centro capitalista (2), cujo “êxito” (3) depende de um destino cada vez mais incerto para a maioria das populações (4)
(1) Ionline: “Salários altos batem recorde apesar da crise de desemprego”. Segundo a OIT o desemprego global atinge o recorde de 212 milhões de pessoas (fonte)
(2) ver: Taxas de desemprego; Mapa do Declinio norte americano
(3) "Jobless millions signal death of the American dream for many" (Guardian)
(4) ler: "As coisas vão ficar piores, muito piores"
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